Com relação à epidemiologia dos transtornos de personalidade, é correto afirmar:
A prevalência do transtorno de personalidade anti-social é de 3% entre homens e 1% entre mulheres. O início do transtorno ocorre antes dos 15 anos de idade. Em populações de prisões, a prevalência é de até 85%. Há um padrão familiar presente: o transtorno é três vezes mais comum entre parentes de primeiro grau de homens afetados do que em controles.
A prevalência do transtorno de personalidade esquizóide não está claramente estabelecida, mas o transtorno pode afetar até 1% da população em geral. A razão por sexo é desconhecida. Muitos preferem o trabalho noturno ao diurno, de modo que não precisem lidar com muitas pessoas.
A prevalência do transtorno de personalidade esquizotípica ocorre em menos de 1% da população. A razão de 2 por 1 de homens para mulheres é bem estabelecida. Há uma associação maior de casos com parentes biológicos de pacientes com esquizofrenia do que entre controles.
A prevalência do transtorno de personalidade paranóide é de 0,5 a 2,5% da população em geral. O transtorno é mais comum em homens do que em mulheres. A prevalência entre homossexuais não é mais alta do que o habitual, como já se pensou, mas se acredita que seja mais significativa em grupos minoritários, imigrantes e surdos que na população geral.
A prevalência do transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva é desconhecida. É mais comum em mulheres do que em homens e é diagnosticado com mais freqüência em crianças maiores. Os pacientes por vezes têm história caracterizada por disciplina severa. O transtorno ocorre, em grande parte, em parentes biológicos de primeiro grau de indivíduos afetados, mais do que na população em geral.
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