Mulher de 70 anos, viúva, chega ao consultório queixando-se de nervosismo e ansiedade há três anos, desde a morte do marido. Descreve preocupar-se muito com sua família (filhos e netos), geralmente fatos relacionados à situações cotidianas. Descreve dificuldade para tomar decisões referentes ao seu dia-a-dia, tais como o que almoçar e qual roupa vestir para sair de casa. Conta que, para conseguir dormir, vem fazendo uso de diazepam há um mês, prescrito por seu médico clínico. Refere também estar sempre cansada e desanimada, sem prazer pela vida. Ao exame físico, verifica-se emagrecimento. Ao exame psíquico, apresenta-se sem prejuízo da esfera cognitiva. A hipótese diagnóstica principal e a conduta terapêutica são, respectivamente:
depressão maior; introdução de antidepressivo.
depressão maior; aumento do diazepam.
dependência de benzodiazepínicos; suspensão imediata do diazepam.
luto; acompanhamento psicoterápico.
depressão maior; não prescrever medicamentos, pois o risco de reação é alto, uma vez paciente é muito idosa.
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