A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e a asma são duas condições mundialmente comuns, que podem coexistir com impactos importantes na saúde. A respeito de ambas as doenças, pode-se afirmar:
A asma é uma doença crônica, definida por sintomas respiratórios episódicos, limitação variável ao fluxo de ar e inflamação das vias aéreas (asmáticos frequentemente têm DRGE). A alcalinização do esôfago aumenta a resistência das vias aéreas.
A teoria da alcalinização do esôfago (teoria do reflexo) sugere que a simples presença de RGE alcalino no esôfago resulta em estimulação vagal, com consequente broncoespasmo, uma vez que o esôfago e as vias aéreas têm a mesma origem embrionária e inervação autonômica através do vago.
A presença de RGE na asma pode ser desencadeada ou potencializada pelo próprio tratamento da asma, particularmente com o uso de β2-agonistas adrenérgicos, teofilina ou altas doses de corticosteroides orais, os quais alteram a pressão do esfíncter esofagiano inferior.
A teoria da microaspiração sustenta que a presença de RGE microaspirado para dentro dos bronquíolos provoca um aumento na resistência das vias aéreas.
O refluxo gastresofágico (RGE), definido como a passagem involuntária de conteúdos gástricos para o esôfago, é um processo fisiológico anormal que acontece ao longo do dia, diversas vezes, tanto em crianças quanto em adultos saudáveis.
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