Um trabalhador da indústria de cerâmica (lixamento de peças) de Campo Largo, há quinze anos, procura o serviço médico da empresa com queixa de dispneia ao realizar esforços: uma subida próxima à sua casa causa desconforto e palpitação. É ex-fumante de 20 maços/ano. O exame era normal, a radiografia de tórax também, e a espirometria evidenciava um distúrbio obstrutivo leve. Com base nesse contexto, afirma-se:
I. A dispneia crônica é a forma de apresentação mais comum e geralmente ocorre após 10 a 15 anos de exposição ou de latência. Tem evolução insidiosa, inicialmente assintomática, e pode evoluir com sintomas de dispneia progressiva.
II. O VEF1 tem sido, ao longo do tempo, largamente utilizado como uma medida de diagnóstico de avaliação de gravidade e de estimativa de prognóstico na DPOC. Além disso, tem sido utilizado também como uma medida de avaliação de desfecho de tratamento.
III. A capacidade de exercício pode ser avaliada em laboratórios por meio de medidas fisiológicas detalhadas (ventilação pulmonar, consumo de oxigênio, produção de gás carbônico, saturação de oxigênio todas em exercício) ou em testes mais simples em que a duração do exercício ou a distância caminhada em um período determinado são registradas (teste da caminhada de 6 ou 12 minutos e teste shuttle).
IV. Uma vez inaladas, as partículas de sílica depositam-se principalmente nos bronquíolos respiratórios e alvéolos. Se o clearance mucociliar ascendente e linfático não for capaz de remover as partículas, elas acabam por induzir um processo inflamatório, caracterizado inicialmente como uma alveolite, podendo evoluir para a fase de fibrose.
Está(ão) CORRETA(S):
Todas as afirmativas.
Apenas as afirmativas I, II e III.
Apenas as afirmativas II, III e IV.
Apenas as afirmativas I e IV.
Apenas as afirmativas II e III.
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