Questões sobre Geral

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Dentre as macroalgas presentes na costa Nordeste do Brasil, destaca-se a espécie Gracilaria birdiae, alga vermelha muito comum no litoral do estado do Ceará. Algumas iniciativas de cultivo foram realizadas em comunidades pesqueiras ao longo do litoral, que resultaram no fornecimento da alga seca para a obtenção de ágar e outros subprodutos. Constitui uso industrial do ágar:

  • A. metalúrgica, têxtil, farmacêutica.
  • B. indústria gráfica, alimentícia, combustíveis.
  • C. alimentícia, farmacêutica, cosméticos.
  • D. energias renováveis, ração animal, informática.
  • E. Construção civil, química, petroquímica.

A escolha do método de irrigação para cada área deve ser baseada na viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto e nos seus benefícios sociais. A respeito dos pontos que devem ser considerados na escolha do método de irrigação a ser usado, julgue os itens abaixo, colocando entre os parênteses (V) para verdadeiro ou (F) para falso,

I. ( ) Terrenos com declividade acentuada limitam o uso da irrigação por superfície, permitindo somente irrigação por aspersão e localizada.

II. ( ) Solos com alta capacidade de retenção de água exigem irrigações leves e frequentes, as quais são de fácil manejo na irrigação por superfície e de difícil manejo na irrigação por aspersão e localizada.

III. ( ) Solos com alta capacidade de infiltração facilitam o uso da irrigação por aspersão e localizada.

IV. ( ) Águas com muitas partículas sólidas em suspensão têm uso limitado em aspersão e localizada e dificilmente causa problemas na irrigação por superfície.

V. ( ) Águas com concentrações mais elevadas de cloreto de sódio devem ser usadas pelo método de irrigação por aspersão ou, em alguns casos, por gotejamento, mas nunca por superfície.

VI. ( ) Em regiões em que a velocidade média do vento excede a 5 m s-1, recomenda-se a irrigação por aspersão, por proporcionar uma alta uniformidade de distribuição de água.

VII. ( ) Em regiões com baixa umidade relativa do ar e alta temperatura, deve-se, sempre que possível, fazer uso da irrigação por aspersão.

VIII. ( ) Geralmente, não se pode dizer que um método de irrigação seja melhor que outro, no que diz respeito à produção vegetal.

A sequência correta é

  • A. F, V, V, V, F, F, F, V.
  • B. V, F, V, F, V, F, F, V.
  • C. V, F, V, V, F, F, F, V.
  • D. V, F, V, F, V, F, V, F.
  • E. V, F, V, V, F, F, V, F.

Em relação à técnica microscópica de observação celular, conhecida como “observação a fresco”, é correto dizer-se que

  • A. exige corantes específicos.
  • B. as células são observadas vivas.
  • C. é utilizada para observar tecidos espessos.
  • D. é utilizada para observar vírus.
  • E. o material biológico deverá ser fixado.

O tanque Classe A, em virtude do custo relativamente baixo e do fácil manejo, tem sido rotineiramente empregado nos projetos de irrigação, para fins de estimativas das necessidades hídricas das culturas. No dia 28 de janeiro de 2017, a leitura em um tanque evaporímetro do tipo Classe A (ECA), instalado nas imediações de uma área cultivada com mamoeiro, variedade "Sunrise Solo", em Fortaleza, Ceará, foi de 45,42 mm. 24 horas depois, dia 29 de janeiro de 2017, foi 50,65 mm. Sabendo-se que a precipitação total no período, indicada pelo pluviômetro, foi de 10,23 mm, a lâmina de água aplicada, considerando-se que a cultura se encontra na fase floração, com coeficiente de cultura (Kc) de 1,50 e adotando-se um coeficiente de ajuste do tanque (Kt) de 0,80, deverá ser de

  • A. 5,23 mm.
  • B. 6,00 mm.
  • C. 4,18 mm.
  • D. 10,23 mm
  • E. 12,28 mm.

A Crassostrea rhizophorae, ou ostra nativa, também é chamada por alguns de Crassostrea brasiliana. Normalmente, vive nas águas de manguezais ou em regiões estuarinas. Existem vários sistemas que possibilitam o cultivo produtivo de ostras, que podem ser do tipo fixo ou suspenso. É opção para o cultivo de ostras no N/NE do Brasil:

  • A. garrafas PET.
  • B. long-line.
  • C. balsas.
  • D. tanques de recirculação de água.
  • E. mesas.

Um Técnico em Agropecuária está elaborando um projeto de irrigação por aspersão convencional fixo, com o intuito de irrigar uma área de 10 hectares, a ser cultivada com a gramínea Panicum maximum x Panicum infestum, cv. Massai, com vistas à adoção de um sistema de pastejo racionado para ovinos da raça Morada Nova, em um solo que apresenta uma velocidade de infiltração básica de água de 10 mm h−1. A lâmina de irrigação calculada para o atendimento das necessidades hídricas entre duas sucessivas irrigações é de 50 mm, já respeitada a eficiência de aplicação de água pelo sistema. Os aspersores componentes do sistema caracterizam-se por uma intensidade de precipitação equivalente à metade da velocidade de infiltração básica de água do aludido solo. O sistema de irrigação deverá permanecer funcionando, para proceder à aplicação da irrigação total necessária, por um tempo de

  • A. 20 horas.
  • B. 5 horas.
  • C. 15 horas.
  • D. 10 horas.
  • E. 25 horas.

Um técnico em Agropecuária realizou um levantamento planialtimétrico e representou a projeção de todas as medidas obtidas no terreno em uma planta topográfica, confeccionada na escala 1:10.000. Nesta planta topográfica, a cota de um ponto X é igual a 150 m e a de outro ponto Y é 100 m. Considerando-se que a distância entre os dois pontos, na planta topográfica, é de 50 cm, estima-se que a declividade média (%), entre os dois pontos (X e Y), é igual a

  • A. 10%.
  • B. 0,01%.
  • C. 0,1%.
  • D. 5%.
  • E. 1%.

A tecnologia de aplicação é um dos principais fatores para o sucesso das lavouras, pois dela depende a aplicação correta dos defensivos químicos A definição de parâmetros, como tamanho de gotas e volume de aplicação, tem, como escopo principal, a alta eficiência da aplicação a baixo custo e depende diretamente da relação alvo/defensivo. A este respeito, é verdadeiro revelar-se que

  • A. as aplicações de volume muito pequeno acabam sendo realizadas com gotas muito finas, o que aumenta o risco de perdas, principalmente por evaporação ou deriva. Por outro lado, volumes altos podem ocasionar saturação da calda sobre as folhas e escorrimento.
  • B. os produtos de contato e aqueles, cuja sistemicidade é limitada, podem ser aplicados com menor densidade de gotas, permitindo o uso de gotas maiores.
  • C. nos produtos sistêmicos direcionados ao solo ou às folhas, o uso de gotas menores ou maior volume de calda é necessário, devido à maior dependência desta técnica com relação à cobertura dos alvos.
  • D. gotas maiores possuem melhor capacidade de cobertura (oferecem maior número de gotas cm-2), assim como propiciam maior capacidade de penetração, e são recomendadas, quando é necessária boa cobertura e boa penetração, porém as gotas maiores podem ser mais sensíveis à evaporação e aos processos de deriva.
  • E. nos sistemas de produção, em geral, as gotas finas são preferidas para aplicação de herbicidas de grande ação sistêmica, usados para dessecação, como o glifosate, enquanto as gotas grossas são mais utilizadas para inseticidas, fungicidas e outros produtos de menor sistemicidade.

Na maioria dos não ruminantes, sabe-se que a digestão alimentar se inicia na boca por meio da ação enzimática da saliva. O nutriente digerido nesse momento e a enzima que participa deste processo são

  • A. carboidrato e pepsina.
  • B. carboidrato e amilase.
  • C. proteína e pepsina.
  • D. lipídio e amilase.
  • E. proteína e amilase.

Os animais ruminantes possuem a incrível capacidade de utilizar a energia contida nos carboidratos estruturais dos vegetais, celulose e hemicelulose, com maior eficiência, o que lhes conferiram a possibilidade de povoarem todas as regiões do globo, tornando-se os mamíferos terrestres de maior população na superfície terrestre. Com base nesta informação, é correto dizer-se que a capacidade de digestão da celulose, no trato digestório dos animais, ruminantes é devido à

  • A. secreção de pepsina no abomaso, promovendo a digestão química deste carboidrato.
  • B. secreção de pepsina no abomaso, promovendo a digestão química deste carboidrato.
  • C. remastigação do bolo alimentar, o que promoverá a quebra física da celulose em virtude da compressão dos dentes.
  • D. capacidade das bactérias ruminais secretarem a enzima celulase.
  • E. secreção de celulase pelas células intestinais do duodeno.
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