Questões de Arquitetura

Considerando a relação de tipos de patologias incidentes em edifícios residenciais a seguir, relacione a coluna 1 - referente ao tipo de manifestação - com a coluna 2 - referente ao tipo de reparo mais indicado

Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de correlação correta:

• A.

  I-D, II-A, III-B, IV-E e V-C

• B.

  I-A, II-B, III-C, IV-D e V-E.

• C.

  I-E, II-A, III-B, IV-D e V-C.

• D.

  I-E, II-A, III-C, IV-D e V-B

• E.

  I-D, II-B, III-C, IV-E e V-A.

O grau de abertura para a participação popular no campo da gestão pública admite ser tratado com o auxílio de uma escala de avaliação. Essa escala hoje, em grande parte, é inspirada na clássica escala de participação popular de ARNSTEIN, S. (1969). Atualmente essa escala estabelece oito categorias que vão do nível menor ao nível de maior participação. Assinale a alternativa que apresenta corretamente essas categorias em ordem decrescente.

• A.

  autogestão, delegação de poder, parceria, cooptação, consulta, informação, manipulação e coerção.

• B.

  autogestão, parceria, delegação de poder, consulta, informação, cooptação, manipulação e coerção.

• C.

  delegação de poder, autogestão, parceria cooptação, consulta, manipulação, informação e coerção.

• D.

  delegação de poder, autogestão, parceria, cooptação, consulta, informação, manipulação e coerção.

• E.

  autogestão, delegação de poder, parceria, consulta, cooptação, manipulação, informação e coerção

Antes de iniciar um projeto arquitetônico, NÃO é importante conhecer

• A.

  as restrições de uso e ocupação do solo regulamentadas pelo Município.

• B.

  a existência ou não de árvores no local.

• C.

  os outros profissionais (estrutura, fundação, instalação, etc) que serão envolvidos.

• D.

  a disponibilidade financeira do contratante.

• E.

  os prazos para a entrega do projeto, início e entrega da obra.

NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO

Na arquitetura do centro histórico de Belém, existe um representativo acervo de monumentos da arquitetura religiosa. Esses monumentos apresentam um processo construtivo, como paredes em pedra argamassada e, curiosamente, as espessuras das paredes são de aproximadamente dois metros. Esse processo é caracterizado por pedras:

• A.

  assentadas de tal maneira que se sustentam pelo próprio peso, sem haver necessidade de argamassa entre elas, o acabamento é obtido pela interpolação com pedras menores.

• B.

  justapostas, em que é usado a cal ou barro como principal aglutinante para o seu assentamento.

• C.

  justapostas, em que é usada a argamassa de cimento, como principal aglutinante para o seu assentamento.

• D.

  aparelhadas, justapostas rejuntadas com argamassa de cimento, cal e areia

O Zoneamento é considerado, normalmente, como o instrumento de planejamento urbano por excelência. Ao longo da tradição urbanística de um modo geral, o zoneamento de um simples instrumento de planejamento, acabou sendo transformado no alfa e ômega da atividade de planejar, "como se esta se resumisse ao ato de estabelecer uma divisão espacial para fins de separação e controle de usos da terra" (SOUZA, Marcelo Lopes de, 2002). Sobre o zoneamento é correto afirmar:

• A.

  Existe apenas um tipo de zoneamento, que varia de acordo com a sua utilização e o local onde é aplicado.

• B.

  Todo zoneamento de uso do solo é necessariamente funcionalista, e em função de sua especificidade técnica, não permeável à participação popular

• C.

  A criação de Zonas Especiais de Interesse Social é um exemplo típico do zoneamento de uso do solo, sobretudo considerando seu aspecto funcional

• D.

  Existe mais de um tipo de zoneamento, sendo o de uso do solo o mais utilizado pelos urbanistas da corrente modernista.

• E.

  O Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) reafirmou a necessidade de se estabelecer zoneamento de caráter funcionalista no âmbito das cidades brasileiras

Do ponto de vista geométrico, a forma do lote é definida por três características: a área da parcela, a relação de seus lados, e o paralelismo de seus lados opostos. Essas três características, por sua vez, estão fortemente ligadas a um quarto fator: a topografia do terreno. Esses quatro fatores juntos determinam as formas das parcelas. A maioria dos loteadores privados tenta minimizar a área da parcela de forma a maximizar a quantidade de parcelas e assim, maximizar o rendimento econômico do parcelamento. Sobre o parcelamento, assinale a alternativa incorreta:

• A.

  Na medida em que aumenta a quantidade de parcelas, o custo da terra diminui, seguindo uma hipérbole.

• B.

  Na medida em que aumenta a quantidade de parcelas por quilometro de rede de infra-estrutura, o custo derivado da implantação da infra-estrutura diminui, seguindo uma hipérbole.

• C.

  Diminuição da área da parcela por redução de profundidade da mesma tem muito impacto nos custos da implantação da infra-estrutura.

• D.

  A quantidade de lotes por quilometro de via sempre é maior para as quadras retangulares em comparação com as quadradas, com uma diferença variando entre 4 a 11% a seu favor.

• E.

  Em geral, a regra econômica é que, nos traçados viários, quanto mais formas côncavas aparecerem em relação às convexas, os custos de infra-estrutura por lote tendem a diminuir.

No projeto de sistema viário urbano, é correto afirmar que:

• A.

  usando menores raios de curvatura nos cruzamentos, torna o tráfego mais confortável e aumenta as áreas pavimentadas.

• B.

  a largura ideal das pistas em avenidas de tráfego rápido 70 Km/h é de 2,50 m.

• C.

  a hierarquia viária, que concentra o maior fluxo de tráfego em algumas vias escolhidas, traz economia de recursos.

• D.

  a falta de hierarquia permite diminuir a largura média das vias e concentrar o estacionamento.

• E.

  a capacidade de escoamento de tráfego de cada pista, sob condições de trânsito contínuo e sem interrupção, é de 5.000 a 7.000 veículos/hora.

NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO

O símbolo internacional de acesso deve indicar a acessibilidade aos serviços e identificar espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos onde existem elementos acessíveis ou utilizáveis por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Esta sinalização deve ser afixada em local visível ao público, sendo os principais contidos na alternativa

• A.

  Acessos principais, estacionamentos de veículos, mobiliários urbanos, sanitários públicos; áreas de embarque e desembarque.

• B.

  Entradas; circulações principais; vagas de estacionamento de veículos; elevadores; sanitários; saídas de emergência

• C.

  Acessos principais; áreas e vagas de estacionamento de veículos; sanitários; saídas de emergência

• D.

  Entradas; áreas e vagas de estacionamento de veículos; áreas acessíveis de embarque/ desembarque; sanitários.

No projeto paisagístico de um estacionamento é recomendável:

• A.

  plantar gramas de raízes superficiais.

• B.

  ter como preocupação básica o isolamento acústico através das árvores.

• C.

  plantar árvores frutíferas, pois elas possuem copas de maior porte.

• D.

  prever barreiras vegetais, como espécies de caducas com perda de folhagem no verão e boa insolação no inverno.

• E.

  prever canteiros com muretas mais elevadas.

Para a reabilitação urbanística de uma área degradada na periferia de uma metrópole brasileira, propôs-se um "Caderno de Tipologias de Vias" estabelecendo uma hierarquia viária para todo o bairro. Das posturas adotadas, a menos indicada é:

• A.

  devido a necessidade de manter uma superfície de absorção de água, propor parte das ruas sem calçamento, manter a implantação de meio fios e a colocação de sarjetas.

• B.

  para proteger as encostas da erosão causada pela chuva, propor asfalto para revestimento das vias distribuidoras e locais com o intuito de diminuir a velocidade das águas nas superfícies drenantes.

• C.

  ao longo dos canais, proteger a vegetação das margens e sugerir o plantio de outras nas avenidas.

• D.

  para futuras construções, propor recuos laterais.

• E.

  para futuras construções, propor recuos permeáveis.