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Embora a constituição da Ciência Política em ciência empírica como empreendimento coletivo e cumulativo seja relativamente recente, podem ser consideradas obras de Ciência Política, ao menos em parte, e na sua inspiração fundamental, também no sentido limitado e técnico da palavra, algumas obras clássicas, como as de Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu, Tocqueville, enquanto elas tendem à formulação de tipologias, de generalizações, de teorias gerais, de leis, relativas aos fenômenos políticos, fundamentadas, porém, no estudo da história, ou seja, apoiando-se na análise dos fatos. É verdade, todavia, que a Ciência Política, como disciplina e como instituição, nasceu na metade do século XIX.
Com o auxílio das informações do texto acima, julgue os itens seguintes, referentes à Ciência Política.A evolução da Ciência Política ao longo do século XX acompanhou de perto a trajetória das ciências sociais, delas recebendo influência no modo de aproximar-se da análise do fenômeno político e na utilização de determinadas técnicas de pesquisa.
Embora a constituição da Ciência Política em ciência empírica como empreendimento coletivo e cumulativo seja relativamente recente, podem ser consideradas obras de Ciência Política, ao menos em parte, e na sua inspiração fundamental, também no sentido limitado e técnico da palavra, algumas obras clássicas, como as de Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu, Tocqueville, enquanto elas tendem à formulação de tipologias, de generalizações, de teorias gerais, de leis, relativas aos fenômenos políticos, fundamentadas, porém, no estudo da história, ou seja, apoiando-se na análise dos fatos. É verdade, todavia, que a Ciência Política, como disciplina e como instituição, nasceu na metade do século XIX.
Com o auxílio das informações do texto acima, julgue os itens seguintes, referentes à Ciência Política.Entre muitos outros, dois aspectos marcam sensivelmente o atual estágio da Ciência Política: o elevado número de dados colocados à disposição dos estudiosos e a extensão dos interesses e objetos de estudo relativos aos fenômenos políticos, algo impensável, por exemplo, à época de Maquiavel.
Embora a constituição da Ciência Política em ciência empírica como empreendimento coletivo e cumulativo seja relativamente recente, podem ser consideradas obras de Ciência Política, ao menos em parte, e na sua inspiração fundamental, também no sentido limitado e técnico da palavra, algumas obras clássicas, como as de Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu, Tocqueville, enquanto elas tendem à formulação de tipologias, de generalizações, de teorias gerais, de leis, relativas aos fenômenos políticos, fundamentadas, porém, no estudo da história, ou seja, apoiando-se na análise dos fatos. É verdade, todavia, que a Ciência Política, como disciplina e como instituição, nasceu na metade do século XIX.
Com o auxílio das informações do texto acima, julgue os itens seguintes, referentes à Ciência Política.Quando se diz que a Ciência Política estuda os fenômenos políticos, em verdade se está referindo a algo que transcende os fatos políticos de maior visibilidade — governos nacional, regionais e locais —, sem obviamente excluí-los; trata-se de também perceber esses fenômenos nos vários organismos que permeiam a vida das sociedades, como empresas, sindicatos, igrejas e as mais diversas organizações sociais.
Embora a constituição da Ciência Política em ciência empírica como empreendimento coletivo e cumulativo seja relativamente recente, podem ser consideradas obras de Ciência Política, ao menos em parte, e na sua inspiração fundamental, também no sentido limitado e técnico da palavra, algumas obras clássicas, como as de Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu, Tocqueville, enquanto elas tendem à formulação de tipologias, de generalizações, de teorias gerais, de leis, relativas aos fenômenos políticos, fundamentadas, porém, no estudo da história, ou seja, apoiando-se na análise dos fatos. É verdade, todavia, que a Ciência Política, como disciplina e como instituição, nasceu na metade do século XIX.
Com o auxílio das informações do texto acima, julgue os itens seguintes, referentes à Ciência Política.A atual complexidade dos fenômenos políticos que envolvem a vida interna dos Estados contemporâneos, em uma dimensão até então desconhecida na História mundial, acabou por impedir que a Ciência Política voltasse seu olhar investigativo e analítico sobre o sistema de poder mundial, como as aproximações e divergências entre Estados.
A Ciência Política apresenta grande diversidade. Não é um ramo do saber verdadeiramente unido, nunca o foi. Isso não constitui necessariamente uma desvantagem, nem essa característica é exclusiva da Ciência Política. Como resultado dessas divisões, atualmente é possível encontrar não apenas a velha distinção entre o estudo de valores e as investigações empíricas, mas cinco aspectos de estudos empíricos que se tornaram campos de investigação cada vez mais distintos: o estudo do governo stricto sensu, da administração pública, das relações internacionais e, mais recentemente, do comportamento político e da análise de políticas públicas.
O ramo do governo, a mais recente área de estudo empírico da política, especializa-se na investigação das instituições e dos sistemas políticos; para tanto, desvincula-se cada vez mais do direito constitucional e se exime de examinar a influência dessas instituições e de seus procedimentos políticos sobre os padrões comportamentais, o que será assumido pela Psicologia Social.
A Ciência Política apresenta grande diversidade. Não é um ramo do saber verdadeiramente unido, nunca o foi. Isso não constitui necessariamente uma desvantagem, nem essa característica é exclusiva da Ciência Política. Como resultado dessas divisões, atualmente é possível encontrar não apenas a velha distinção entre o estudo de valores e as investigações empíricas, mas cinco aspectos de estudos empíricos que se tornaram campos de investigação cada vez mais distintos: o estudo do governo stricto sensu, da administração pública, das relações internacionais e, mais recentemente, do comportamento político e da análise de políticas públicas.
A administração pública é o campo em que a Ciência Política analisa a estrutura e as características dos organismos públicos, fixando-se em seus aspectos descritivos e nos dispositivos legais que os regem; com isso, não chega a se preocupar com o estudo das condições mais amplas nas quais são tomadas as decisões públicas, nem com as relações entre os organismos e o público, o que é feito pela Sociologia.
A Ciência Política apresenta grande diversidade. Não é um ramo do saber verdadeiramente unido, nunca o foi. Isso não constitui necessariamente uma desvantagem, nem essa característica é exclusiva da Ciência Política. Como resultado dessas divisões, atualmente é possível encontrar não apenas a velha distinção entre o estudo de valores e as investigações empíricas, mas cinco aspectos de estudos empíricos que se tornaram campos de investigação cada vez mais distintos: o estudo do governo stricto sensu, da administração pública, das relações internacionais e, mais recentemente, do comportamento político e da análise de políticas públicas.
Ramo inicial da História, as relações internacionais vão se tornando um setor cada vez mais próprio da Ciência Política, o que pode ser explicado, entre outros fatores, pelo fato de ser grande seu interesse pela política entre Estados e porque as diferenças entre assuntos internos e relações entre Estados estão ficando muito mais tênues.
A Ciência Política apresenta grande diversidade. Não é um ramo do saber verdadeiramente unido, nunca o foi. Isso não constitui necessariamente uma desvantagem, nem essa característica é exclusiva da Ciência Política. Como resultado dessas divisões, atualmente é possível encontrar não apenas a velha distinção entre o estudo de valores e as investigações empíricas, mas cinco aspectos de estudos empíricos que se tornaram campos de investigação cada vez mais distintos: o estudo do governo stricto sensu, da administração pública, das relações internacionais e, mais recentemente, do comportamento político e da análise de políticas públicas.
A emergência do comportamento político como tema de estudo proeminente da Ciência Política inscreve-se no contexto mais amplo de erupção da política de massa na sociedade contemporânea, estando muito voltado para o esforço de compreensão das bases sobre as quais as pessoas fazem suas escolhas políticas, particularmente em momentos eleitorais.
A Ciência Política apresenta grande diversidade. Não é um ramo do saber verdadeiramente unido, nunca o foi. Isso não constitui necessariamente uma desvantagem, nem essa característica é exclusiva da Ciência Política. Como resultado dessas divisões, atualmente é possível encontrar não apenas a velha distinção entre o estudo de valores e as investigações empíricas, mas cinco aspectos de estudos empíricos que se tornaram campos de investigação cada vez mais distintos: o estudo do governo stricto sensu, da administração pública, das relações internacionais e, mais recentemente, do comportamento político e da análise de políticas públicas.
A análise de políticas públicas centra-se no estudo das estruturas da administração pública, raramente se preocupando com o modo pelo qual o comportamento dos agentes políticos pode afetar as decisões; é provável que seus resultados sejam ainda muito modestos pela incipiente utilização de instrumentos matemáticos.
Ao chegar ao fim, o século XX deixou um rastro de contradições, em que conquistas extraordinárias — ainda que partilhadas muito seletivamente — misturam-se a atos que comprovam a não-existência de limites à deformação da natureza humana. Assim é que o totalitarismo, seja sob a forma de nazismo, seja sob o modelo stalinista, inscreve-se entre os grandes fenômenos históricos desse "breve", porém intenso, século recém-findo. No fértil mundo das idéias, em um período em que pontificam pensadores do porte de Heidegger, Gramsci, Bergson, Luckács, Jaspers, Merleau-Ponty, Croce, Freud, Dewey, Beauvoir e Sartre, apenas para citar alguns, ninguém penetrou mais fundamente na essência dos regimes totalitários contemporâneos que Hannah Arendt. Fê-lo de tal forma que, ainda hoje, quem quiser compreender o fenômeno do totalitarismo certamente não poderá desconhecer parte considerável da obra de Arendt.
A partir do texto acima, e tendo em vista a reflexão de Hannah Arendt acerca do totalitarismo, julgue os itens a seguir.Para Hannah Arendt, o fenômeno totalitário foi uma ruptura que, a um só tempo, correspondia a um tipo de desdobramento das utopias capitalista e socialista; seu caráter inovador — como forma de governo e método de dominação — fundamentava-se na ideologia, no terror e na máquina burocrática de massas e, sob o ponto de vista teórico, encontrou uma tradição ocidental desprovida de categorias ou respostas para examiná-lo.
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