Lista completa de Questões sobre Restaurador para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Conhecimentos Técnicos de um determinado Cargo/Área - Restaurador - Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 2006
Assinale a alternativa correta.
A tinta em geral é constituída de um pigmento responsável pela cor e de um diluente para dispersá-la e fazê-la fluir. Por outro lado, ao secar, essa tinta terá que se fixar entre si e o suporte, e para isso é acrescentado um tipo de adesivo ou aglutinante. A fixação ao suporte é, em muitos casos, realizada por meio de reações químicas, por meio de mordentes, em geral básicos que interagem com o pigmento e o suporte.
As mais antigas tintas caligráficas conhecidas provêm do Egito e da China (cerca de 2.500 a.C.) e eram compostas basicamente de negro de fuligem misturado com aglutinantes, como o amido e a cola de coelho. Sua durabilidade resulta da qualidade de seus componentes principais, especialmente o pigmento.
A tinta ferrogálica é composta de sulfato de ferro, ácido galotânico e um aglutinante, em geral amido dissolvido em água. O ácido galotânico é um tanino extraído da noz de galha, formada no tronco do carvalho.
A corrosão do papel, observada em muitos manuscritos com tinta ferrogálicas, está intrinsecamente ligada a seus componentes básicos. O sulfato de ferro, além de sua própria oxidação, catalisa o dióxido de enxofre proveniente do ar poluído, formando o trióxido de enxofre, e este, com a umidade, o ácido sulfúrico.
Entre as tintas metaloácidas devemos ainda considerar as constituídas pelo sulfato de cobre, de cor azul e verde, empregadas até o século passado para colorir ou pintar, especialmente mapas.
Conhecimentos Técnicos de um determinado Cargo/Área - Restaurador - Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 2006
Assinale a afirmativa incorreta:
Do século VIII até o século XI, as encadernações eram feitas de pele de cervo, porco e tecido, cabeceado de alinhavo, sendo as capas de madeira grosseira. Já nos séculos XII e XIII, a cobertura era de antílope, couros tingidos e pergaminhos. Costura sobre nervos e pranchas de madeira como capas. Cabeceadas em ponto de seleiro, cortes aparados, títulos sobre os cortes, guardas de pergaminho. Decorações mais variadas, com fecho.
Nos séculos XIV e XV, passagem do pergaminho para o papel. Utilizavam-se vaquetas, carneiro e porco. Meia encadernação (fim do século XV). Encadernações de tecidos (sedas-brocados). Costura sobre nervos. Lombada começa a arredondar-se. Guardas de seda, couro ou papel branco. Surgem os cortes decorados, dourados ou coloridos para manuscritos.
No século XVI, aparecem as encadernações de pequenos formatos. Estilos da renascença, incluindo as encadernações Aldinas. No século XVII, a cobertura é de pergaminho, pele de carneiro, marroquim e vaqueta para encadernações de luxo. Costuras sobre nervos simples ou duplos. Cabeceado em cores.
No século XVIII, começa a cobertura pleno couro. Meia encadernação para os livros comuns no final do século. Marroquim para as encadernações de luxo. Cabeceado de várias cores. Papéis de cores variadas e capas de papelões de várias camadas. Cortes tingidos de vermelho, às vezes marmorizados e dourados para os de luxo.
No século XIX, aparece a encadernação industrial, cartonagem simples ou a bradel, capa solta. De 1830 a 1850, expande-se a encadernação francesa. Aparecimento da costura sobre cadarços. Nervos falsos. Cortes dourados nas encadernações de luxo.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...