Questões de Conhecimentos Técnicos de um determinado Cargo/Área da Escola de Administração Fazendária (ESAF)

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O comportamento e a durabilidade das estruturas de um pavimento estão intrinsecamente relacionados com as características dos agregados utilizados na sua produção, sendo uma delas a composição granulométrica. Em relação ao conteúdo granulometria dos agregados, é correto afirmar que:

  • A.

    as curvas granulom¨¦tricas de agregados uniformes apresentam formato semelhante ao s¨ªmbolo matem¨¢tico integral (¡Ò), sendo esta curva alongada na vertical; curva t¨ªpica de agregado do tipo macadame.

  • B.

    o agregado tipo macadame ¨¦ aquele que possui part¨ªculas de tamanho variado, apresentando curva granulom¨¦trica desuniforme, condição material ideal para impermeabilização do revestimento betuminoso.

  • C.

    o fi ller, material utilizado em misturas asf¨¢lticas a quente, ¨¦ caracterizado por ser um material fi no e possuir diâmetro de part¨ªculas na sua grande maioria entre 0,60mm a 0,075mm.

  • D.

    o agregado gra¨²do que recebe a denominação de graduação aberta ¨¦ caracterizado como sendo um material mal graduado e cont¨ªnuo, que apresenta finos suficientes para preencher os vazios de uma mistura asf¨¢ltica.

  • E.

    agregados denominados granulometricamente de gra¨²dos são os mais indicados e utilizados na produção de lama asf¨¢ltica, devido a sua reduzida ¨¢rea espec¨ªfica, fator este que conduz a um menor consumo de material betuminoso na mistura.

Massa específi ca é um dos índices físicos que caracteriza os agregados utilizados em pavimentação. Em relação a este conteúdo, é correto afirmar que:

  • A.

    a massa específi ca aparente de um agregado é conceituada como a relação entre a massa das partículas sólidas deste agregado pelo volume das partículas sólidas deste agregado.

  • B.

    o valor numérico da massa específi ca absoluta ou real de um agregado é empregado na conversão de unidades gravimétricas em volumétricas e vice-versa.

  • C.

    a mineralogia e a composição química da rocha que deu origem ao agregado não infl uência no valor da massa específi ca absoluta deste agregado.

  • D.

    as características físicas do concreto betuminoso não são infl uenciadas pelo valor da massa específi ca absoluta do agregado utilizado, mas apenas pelo valor da massa específica aparente deste material.

  • E.

    agregados utilizados em pavimentação, provenientes de concreções lateríticas, apresentam massa específi ca absoluta ou real em torno de 3,0 g/cm3(descontando-se seus poros internos), valor este justificado pela presença do elevado teor de óxido de ferro existente em sua composição química.

A textura superfi cial e o formato das partículas sólidas dos agregados infl uenciam na trabalhabilidade, na adesividade e na resistência ao cisalhamento de misturas asfálticas, bem como modifi ca a energia de compactação necessária para se atingir a densidade do revestimento betuminoso especificado em projeto. Em relação ao conteúdo mencionado, é correto afi rmar que:

  • A.

    agregado graúdo com formato lamelar é o mais recomendado na execução de capa asfáltica denominada de tratamento superfi cial; o formato lamelar proporcionará maior área de contato e consequentemente uma melhor adesividade entre o agregado e o ligante betuminoso.

  • B.

    agregado que apresenta superfície das partículas mais polidas proporciona uma maior adesividade entre este material e o ligante betuminoso.

  • C.

    recomenda as principais literaturas técnicas especializadas sobre o tema pavimentação e materiais utilizados o uso de agregados com características físicas e químicas adequadas para a produção de revestimentos betuminosos, sendo aconselhado um índice de forma(f) mínimo de 0,5 para o agregado graúdo.

  • D.

    agregado graúdo com formato cúbico apresenta índice de forma (f) igual a 0 (zero), valor este considerado ideal para aceitação de um agregado com boa característica de forma.

  • E.

    partículas de agregados em formato esferoidal, utilizadas como matéria-prima de concreto asfáltico, sedimentarão em forma de estrutura paralela durante o lançamento da mistura em campo, rompendo-se por fl exão durante a compactação da capa; situação esta que evidencia a necessidade de se aumentar a energia de compactação em campo para atingir a densidade de projeto.

A emulsão asfáltica RR-1C é uma emulsão:

  • A.

    de ruptura rápida catiônica.

  • B.

    de ruptura lenta catiônica.

  • C.

    de ruptura catiônica reodinâmica.

  • D.

    de ruptura reodinâmica controlada.

  • E.

    de ruptura catiônica e reodinâmica.

Em relação ao conteúdo asfalto diluído, é correto afirmar que:

  • A.

    os asfaltos diluídos são obtidos pela adição de um diluente volátil ao cimento asfáltico do petróleo (CAP), tendo o primeiro componente a função específi ca de aumentar a viscosidade do produto, possibilitando a sua aplicação à temperatura ambiente.

  • B.

    no Brasil são fabricados três tipos de asfalto diluído, os denominados de cura rápida (CR), os de cura média (CM) e os de cura lenta (CL).

  • C.

    uma das maneiras de se classifi car um asfalto diluído é através do seu comportamento relativo ao ponto de fulgor; exemplifi cando, um asfalto diluído denominado de CM - 30 indica que o ponto de fulgor deste produto é de 30oC, não devendo ser aquecido a uma temperatura superior.

  • D.

    o termo cura, utilizado para expressar, avaliar e denominar o comportamento de um asfalto diluído quando aplicado, refere-se ao tempo, em minutos, necessário para a evaporação de todo o ligante betuminoso existente no produto.

  • E.

    a simbologia CM-30 é utilizada para designar um produto de cura média cuja faixa de viscosidade cinemática a 60oC encontra-se entre 30 a 60 cSt.

O Cimento Asfáltico do Petróleo (CAP) é um ligante termoviscoplástico, sendo impermeável à água e pouco reativo. Em relação a este conteúdo, é verídico afi rmar que:

  • A.

    a grande maioria dos cimentos asfálticos do petróleo tem, em sua composição química, 85% de hidrocarbonetos e 15% de heteroátomos, unidos por ligações covalentes.

  • B.

    o termo CAP 30/45 é utilizado para classifi car o cimento asfáltico do petróleo que apresenta uma viscosidade Saybol Furol a 170oC entre 30 a 45 segundos.

  • C.

    o termo CAP 30/45 é utilizado para classifi car um cimento asfáltico do petróleo que apresenta uma penetração em milímetros entre 30 e 45.

  • D.

    a penetração é um ensaio utilizado para caracterizar e classifi car um cimento asfáltico do petróleo, consistindo o ensaio na determinação da profundidade de penetração em décimos de milímetro de uma agulha padronizada (massa 100 gramas), sobre uma amostra de volume também padronizado, por 5 segundos e a uma temperatura de 25ºC.

  • E.

    o ponto de amolecimento é uma medida empírica que correlaciona à temperatura em que se encontra o cimento asfáltico do petróleo com o seu estado físico de extrema viscosidade.

Em relação ao conteúdo misturas asfálticas, é correto afirmar que:

  • A.

    o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) é a denominação conferida a toda mistura convenientemente proporcionada de agregados selecionados e cimento asfáltico do petróleo, sendo esta mistura produzida à temperatura de 100ºC e somente em usinas móveis.

  • B.

    Stone Matrix Asphalt (SMA) constitui como sendo um revestimento asfáltico aditivado, com consumo de ligante no percentual médio de 10%, usinado a quente, e concebido para realizar serviços de tapa buracos em vias urbanas.

  • C.

    pré-misturado a frio (PMF) é uma mistura asfáltica composto de agregado graúdo, miúdo, fi ller e asfalto diluído, homogenizados à temperatura ambiente e muito utilizado nos serviços de recapeamento de pavimentos urbanos e rodoviários com baixo volume de tráfego.

  • D.

    a lama asfáltica (LA) é uma mistura de consistência fluida, composta de agregados minerais, material de enchimento ou filler, emulsão asfáltica e água; aplicada na manutenção preventiva e na conservação de pavimentos asfálticos e/ou de pavimentos de concreto produzidos com cimento Portland.

  • E.

    o micro revestimento asfáltico (MRAF) é uma mistura constituída por emulsão modifi cada por polímeros, agregados minerais, filler, água e fibras, aplicada na restauração de revestimento denominados de tratamento superficial, com intuito de aumentar a resistência à compressão da camada restaurada e promover a redução de trincas superfi ciais do pavimento.

Bruce Marshall, engenheiro do Bureau of Public Road dos EUA, propôs na década de 40 uma técnica de dosagem de misturas asfálticas a quente, bem como um método de ensaio relativo a este estudo. Em relação ao ensaio, é correto afirmar que:

  • A.

    no início deste ensaio, os agregados utilizados e o ligante betuminoso são aquecidos separadamente, ambos a uma temperatura média de 100ºC, sendo na sequência misturados com auxílio de um misturador mecânico; processo este todo desenvolvido em laboratório.

  • B.

    durante o ensaio, após o resfriamento e desmoldagem do corpo de prova CP, determinase as dimensões do CP suas respectivas massas, a seca (ms) e a submersa (msub), determinandose o volume do corpo de prova (CP) através da subtração do valor da massa seca (ms) pela massa submersa (msub).

  • C.

    durante o ensaio a mistura é colocada no molde e compactada em 5 camadas com auxílio de um soquete de massa 4,54 Kg, e altura de queda de 457,2mm, aplicando-se 55 golpes por camada.

  • D.

    durante a realização do ensaio de Marshall, é determinado o módulo de resiliência da mistura, obtido através da leitura registrada na prensa, sendo ainda necessário corrigir a fluência verifi cada no corpo de prova para obter o valor exato do Módulo de Resiliência.

  • E.

    durante a realização da ruptura dos corpos de prova na prensa, são registrados os valores de fluência sofridos pelo corpo de prova (CP); sendo a fluência o valor máximo de carga suportado pelo corpo de prova (CP) por unidade de tempo e deslocamento.

Em relação ao conteúdo usina de asfalto, é correto afi rmar que:

  • A.

    o objetivo de uma usina de asfalto a quente é proporcionar de forma adequada a mistura de frações de agregados, aquecer esta mistura e o ligante betuminoso, misturar todos estes componentes, produzindo então uma mistura asfáltica dentro das características previamente especifi cadas.

  • B.

    as usinas de asfalto a quente, cuja produção ocorre por sistema de bateladas ou gravimétricas, são caracterizadas pela produção contínua de material asfáltico, sendo muito utilizadas em serviços de recuperação e manutenção de vias.

  • C.

    as usinas de asfalto destinadas a produção de misturas a quente utilizam como matéria-prima o ligante denominado de emulsão asfáltica e agregados pétreos.

  • D.

    as usinas de asfalto destinadas à produção de misturas a frio utilizam como matéria-prima o ligante asfalto diluído e agregados pétreos de reciclagem.

  • E.

    nas usinas de asfalto, destinadas à produção de misturas a quente, o ligante betuminoso denominado de cimento asfáltico do petróleo (CAP) 50/70 deverá ser elevado a uma temperatura média de 235ºC, na hora de sua mistura com os agregados.

As operações sequenciais realizadas em uma usina de asfalto para produção de mistura a quente são:

  • A.

    estocagem e manuseio de matéria-prima; secagem e aquecimento de agregados; proporcionamento e alimentação de agregados no secador; proporcionamento e alimentação do ligante e agregados; mistura e estocagem.

  • B.

    estocagem e manuseio da matéria-prima; controle do pó no secador; secagem de agregados no secador; proporcionamento e alimentação de agregados; alimentação e mistura de ligante com agregados aquecidos; estocagem.

  • C.

    estocagem e manuseio da matéria-prima; proporcionamento e alimentação de agregados (frio) no secador; secagem e aquecimento efi ciente de agregados; controle e coleta do pó no secador; proporcionamento, alimentação e mistura do ligante com agregados aquecidos; estocagem.

  • D.

    estocagem e manuseio da matéria-prima; lavagem de agregados; secagem e aquecimento efi ciente de agregados no secador; proporcionamento, alimentação e mistura do ligante com os agregados aquecidos; estocagem.

  • E.

    estocagem e manuseio da matéria-prima; lavagem de agregados; secagem e aquecimento efi ciente de agregados no secador; controle de pó no secador; proporcionamento, alimentação e mistura entre o ligante e os agregados aquecidos; estocagem.

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