Questões de Conhecimentos Técnicos de um determinado Cargo/Área da Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE)

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Você trabalhando no laboratório de patologia clínica se depara com um preparo de soluções. Nesse caso, precisaria fazer uma solução de NaCl com volume de 2ml na concentração de 1,5M, porém você só possui uma solução de NaCl que consta no rótulo as seguintes informações: massa contida na solução: 585g, massa molecular: 58,5 g/mol e volume de 2L. Sabendo disso, qual o volume da solução inicial necessário para preparar a solução de NaCl a 1,5M?

  • A. 0,6ml
  • B. 0,006ml
  • C. 1,4 ml
  • D. 2 L
  • E. 1,4 L

Uma amostra de 125 mL de NaOH de concentração 15 g/L foi adicionada água suficiente para completar 300 mL. A concentração, em g/L, dessa nova solução é igual a:

  • A. 5 g/l
  • B. 5,75 g/l
  • C. 6,25 g/
  • D. 6,75 g/l
  • E. 5,25 g/l

A recomendação da sequência dos tubos é baseada na (CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures; ApprovedStandart, 6thed.) e deve ser respeitada, para que não ocorra contaminação por aditivos nos tubos subsequentes (contaminação cruzada dos aditivos), quando há necessidade da coleta para diversos analitos de um mesmo paciente. Com base nessa recomendação, qual deve ser o quarto tubo utilizado na ordem de coleta?

  • A. Tubo de heparina.
  • B. Tubo de citrato de sódio.
  • C. Tubo de fluoreto/EDTA
  • D. Tubo com ativador de coágulo, com ou sem gel para obtenção de soro.
  • E. Tubo de EDTA.

Parte do microscópio óptico que tem como função: focar nitidamente a imagem que se está a visualizar, ou seja, permite uma focalização mais limitada e mais fina.

  • A. Charriot
  • B. Parafuso Micrométrico
  • C. Parafuso Macrométrico
  • D. Condensador
  • E. Lente Objetiva

CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) é responsável pela maioria das atribuições relativas ao estabelecimento de normas, análise de risco, acompanhamento, emissão de certificados de qualidade em biossegurança (CQB) para o desenvolvimento de atividades em laboratório nessa área, definição do nível de biossegurança e classificação dos OGM (organismos geneticamente modificados). Também caberá à comissão emitir parecer técnico prévio conclusivo sobre a biossegurança desses organismos e seus derivados nas atividades de pesquisa e uso comercial. As características físicas estruturais e de contenção de um laboratório determinam o tipo de microrganismo que pode ser manipulado em suas dependências. Com isso, marque alternativa correta que condiz com a classe de risco 2, para classificação do organismo segundo seu potencial patogênico.

  • A. Baixo risco individual e baixo risco para a comunidade - organismo que não causa doença ao homem ou animal. Ex: microrganismos usados na produção de cerveja, vinho, pão e queijo. (Lactobacillus casei, Penicillium camembertii, S. cerevisiae, etc).
  • B. Elevado risco individual e elevado risco para a comunidade - patógeno que representa grande ameaça para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Normalmente não existem medidas preventivas e de tratamento para esses agentes. Exemplos: Vírus de febres hemorrágicas, Febre de Lassa, Machupo, Ébola, arenavírus e certos arbovírus.
  • C. Risco individual moderado e risco limitado para a comunidade - patógeno que causa doença ao homem ou aos animais, mas que não consiste em sério risco, a quem o manipula em condições de contenção, à comunidade, aos seres vivos e ao meio ambiente. As exposições laboratoriais podem causar infecção, mas a existência de medidas eficazes de tratamento e prevenção limita o risco. Exemplo: bactérias - Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - EBV, herpes; fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium, Schistosoma.
  • D. Elevado risco individual e risco limitado para a comunidade - patógeno que geralmente causa doenças graves ao homem ou aos animais e pode representar um sério risco a quem o manipula. Pode representar um risco se disseminado na comunidade, mas usualmente existem medidas de tratamento e de prevenção. Exemplos: bactérias - Bacillus anthracis, Brucella, Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis; vírus - hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV, febre amarela, dengue; fungos - Blastomyces dermatiolis, Histoplasma; parasitas - Echinococcus, Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi.
  • E. Sem risco nenhum individual e para a sociedade.

A técnica laboratorial mais amplamente utilizada para o diagnóstico de infecção relacionada ao cateter é a ______________________, na qual é realizado o rolamento de um segmento do cateter (5 cm) na placa de ágar e, após a incubação por 48 horas a 37ºC, é realizada a contagem do número de colônias. Marque alternativa que completa CORRETAMENTE a frase acima.

  • A. Técnica de Maki
  • B. Técnica de Gram
  • C. Técnica de Ziehl-Neelsen
  • D. Técnica de Giemsa
  • E. Técnica de Campo Escuro

Grande parte dos desvios observados na coleta de urina de 24 horas é causada por problemas relacionados à, EXCETO:

  • A. Perda de volume de urina,
  • B. Marcação incorreta do tempo de coleta
  • C. Preservação inadequada da amostra, como exposição à luz intensa ou à temperatura elevada
  • D. Adição incorreta, insuficiente ou mesmo excessiva de conservantes.
  • E. Não ser a primeira urina do dia.

Sobre a coleta do líquido cefalorraquidiano, sabe-se que devem ser coletados 3 tubos. Nesse contexto marque a alternativa que possui a ordem correta para análise dos tubos coletados.

  • A. Tubo 1: Bioquímica e Microbiologia; Tubo 2: Imunologia e Tubo 3: Contagem global e diferencial.
  • B. Tubo 1: Microbiologia; Tubo 2: Contagem global e diferencial e Tubo 3: Bioquímica e Imunologia.
  • C. Tubo 1: Contagem Global e Diferencial; Tubo 2: Microbiologia e Tubo 3: Bioquímica e Imunologia.
  • D. Tubo 1: Microbiologia e Contagem global e diferencial; Tubo 2: Imunologia e Tubo 3: Bioquímica.
  • E. Tubo 1: Bioquímica e Imunologia; Tubo 2: Microbiologia e Tubo 3: Contagem global e diferencial.

Sobre os tubos com ou sem anticoagulantes utilizados na coleta de sangue, marque a alternativa INCORRETA:

  • A. Tubo e/ou tubo seringa contendo gel para dosagem em soro: Utilizado para dosagem em sorologia, imunológica, bioquímica, hormônio. A parede do tubo é revestida com partícula de sílica, que acelera o processo de coagulação e contendo no fundo do tubo o gel. Este material possui propriedade tireotrópica que é densidade intermediária entre o sangue coagulado e o soro. Durante a centrifugação, a barreira de gel move-se para cima posicionando-se entre o soro e o coágulo, onde forma uma barreira estável, separando o soro dos outros componentes celulares. O soro pode ser utilizado diretamente do tubo de coleta, eliminando a necessidade de transferência para outro recipiente.
  • B. Tubo e/ou tubo seringa de citrato de sódio: Utilizado para dosagem dos testes de coagulação. Contêm em seu interior solução tamponada de citrato trissódico (Na3C6H5O7.2H2O). As concentrações de solução de citrato trissódico devem estar dentro do intervalo de 0,1 a 0,136 mol/L, com uma tolerância permitida de ±10%. As concentrações utilizadas atualmente são de 3,2 ou 3,8%, na proporção de nove partes de sangue para uma parte de solução de citrato. As diferentes concentrações de citrato podem ter efeitos significativos nas análises do tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa).
  • C. Tubo e/ou tubo seringa de EDTA (etilenodiaminotetracético): Utilizado na dosagem de exames de hematologia, CD4+ /CD8+, carga viral, genotipagem, e de citologia. As paredes internas dos tubos são revestidas com EDTA K2 ou EDTA K3. O EDTA anticoagulante eficiente que não afeta a contagem celular e altera minimamente o tamanho da célula. Ele impede a coagulação ao quelar aos íons de cálcio, um importante cofator no processo de coagulação. O EDTA K2 é o anticoagulante recomendado pelo International Council for Standards in Hematology (ICSH) e Clinical and Laboratory Standardization Institute (CLSI.) para hematologia por ser o melhor anticoagulante para preservar a morfologia celular.
  • D. Tubo e/ou tubo seringa heparina sódio e lítio: Utilizado na dosagem de exames hematológicos. A parede interna do tubo é revestida de heparina sódio e lítio. Esses anticoagulantes ativam as enzimas antiplaquetárias, impede a coagulação do sangue, ao inibir a trombina e o fator Xa, bloqueando assim, a coagulação em cascata dos elementos do sangue. Os tubos de heparina também estão disponíveis com gel, as concentrações dos anticoagulantes acima devem estar dentro de um intervalo de 12 a 30 UI por mL de sangue.
  • E. Tubo e/ou tubo seringa Fluoreto de sódio/ EDTA: Utilizado na dosagem de glicose e lactato. Contém em seu interior um anticoagulante EDTA que preserva a morfologia celular e fluoreto de sódio que é inibidor glicolítico, estabilizando a glicose. As concentrações de EDTA devem estar dentro do intervalo de 1,2 a 2,0 mg de EDTA, e de 2,0 a 4,0 mg de fluoreto de sódio por mL de sangue.

Vários fatores interferentes são relatados na literatura, como o tempo de contato prolongado do soro ou plasma com as células, existência de hemólise em grau variado, hemoconcentrações causadas por evaporação, temperatura incorreta de armazenamento da amostra, transporte incorreto, uso incorreto de aditivos (anticoagulantes), etc. O reconhecimento e a gerência dessas variáveis permite o estabelecimento de um controle efetivo na redução do erro e, portanto, uma melhor aplicabilidade dos resultados dos exames do paciente. A separação do soro ou plasma das células sanguíneas deve ser realizada o mais rápido possível. Um tempo máximo de duas horas para essa separação deve ser seguido, a fim de evitar interferências nas dosagens dos analitos, EXCETO:

  • A. potássio
  • B. hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
  • C. cortisol
  • D. ácido láctico
  • E. albumina
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