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Das referências a seguir, que envolvem forma de constituição ou de regência de uma pessoa jurídica, qual NÃO está de acordo com a legislação?
Um dos princípios estabelecidos por lei, que devem ser observados no ato da execução ou conclusão de um contrato, é a boa-fé das partes contratantes. O princípio da boa-fé tem base na(o)
O profissional médico que causar dano a um paciente, no exercício de sua atividade profissional, pagará indenização correspondente a
I - despesas com o funeral e a prestação de alimentos à família no caso de homicídio, independente de culpa; II - despesas com o tratamento até o fim da convalescença por lesão ou ofensa à saúde, quando comprovada a culpa; III - pensão vitalícia no valor do trabalho para o qual se inabilitou, ou diferença deste, quando comprovada a culpa; IV - valor correspondente aos lucros cessantes que o lesado demonstre haver sofrido, quando comprovada a culpa. De acordo com o Código Civil, estão corretas APENASNas sociedades anônimas, compete ao Conselho Fiscal
reformar o estatuto social.
fixar a orientação geral dos negócios da companhia.
examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar.
deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação do capital social.
deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas.
Determinada empresa adquire bem imóvel do Sr. Caio, mediante escritura pública de compra e venda, lavrada em Cartório de Notas e registrada no oficio imobiliário. Após a aquisição, toma conhecimento de que um cidadão local habitava o imóvel por mera liberalidade do Sr. Caio que, no entanto, não comunicou o fato nem ao adquirente e nem ao ocupante. A empresa notificou o morador para retirar-se do local em trinta dias. O morador, uma vez notificado, manteve-se inerte. Após o fluxo do prazo da notificação in albis, procedeu a empresa adquirente às vias judiciais, apresentando ação reivindicatória, com comprovação do registro imobiliário do imóvel. Citado regularmente, o réu aduziu que detinha posse legítima e que não sairia do local, a não ser mediante indenização pelas benfeitorias realizadas. A partir do exposto, é preconizado pela Justiça que o(a)
morador preencheu os requisitos da usucapião constitucional.
direito de propriedade acarreta a possibilidade de reivindicação.
juiz poderá, no caso, considerar a ocupação como de interesse coletivo relevante.
ocupação descrita não enseja posse.
hipótese versada no enunciado caracteriza o instituto da ocupação.
Uma sociedade empresária obtém o registro de patente de medicamentos no Brasil e no exterior. No entanto, outra sociedade nacional estaria requerendo o registro de medicamento idêntico na agência reguladora competente, não tendo ocorrido impugnação ou exigências administrativas. Diante de tais circunstâncias, a primeira empresa ingressa no processo administrativo e apresenta impugnação ao deferimento do pleito da empresa concorrente. Com base na narrativa, é incontestável que
o registro da patente no INPI garante direito absoluto ao uso comercial do bem patenteado.
os registros das patentes de medicamentos permitem não somente o uso, mas a defesa contra aqueles que não têm autorização para explorá-los.
a patente de medicamentos permite o uso restrito pelas empresas nacionais.
a intervenção do órgão registral, no caso vertente, é irrelevante, bastando a autorização da agência reguladora.
as sociedades empresárias têm direito à propriedade intelectual dos seus produtos pelo prazo conferido pelas leis internacionais.
Um cidadão brasileiro, inconformado com a falta de organização dos seus vizinhos, decide convocar uma reunião para convencê-los a formar uma associação. Realizado o ato, por unanimidade dos presentes, foi fundada a Associação de Moradores, ocorrendo a sua formalização jurídica com a assistência de advogado, inclusive com o registro próprio do estatuto. A entidade criada refere-se a
associação com estatuto equiparado ao de partido político
fundação instituída por particulares
fundação privada com fins de utilidade pública
pessoa jurídica de direito público interno
pessoa jurídica de direito privado
Segundo o Código Civil, dentre os chamados livros comerciais, aquele considerado obrigatório, na sociedade empresária, é o livro
Razão
Caixa.
Contas-Correntes.
Lalur.
Diário.
Uma sociedade empresária, regularmente constituída, pactua com uma empresa do ramo de óleo e gás, com o objetivo de prestar serviços de fornecimento de bens. O período do contrato foi de vinte e quatro meses, e as prestações foram cumpridas por ambas as partes. Após o término do contrato, foi proposta a sua prorrogação, com o reajuste dos valores cobrados e novo prazo, também de vinte e quatro meses. Nesse novo período, a contratante deixou de quitar as prestações pecuniárias devidas durante três meses. Segundo as normas contratuais, o atraso no pagamento geraria a inclusão de juros moratórios, correção monetária e multa de dez por cento do valor da prestação. O devedor pretende pagar os valores devidos sem as verbas moratórias. Conforme o exposto, é INCORRETO afirmar que
o contrato, consoante o Código Civil, exige o cumprimento das obrigações avençadas, respondendo o devedor por juros, correção monetária e multa contratual.
a caracterização da mora fica impedida por motivos de força maior.
a mora debendi, uma vez caracterizada, torna os atos do credor admissíveis.
a mora do devedor se descaracteriza quando ocorrem fatores imprevistos.
no recebimento da prestação, havendo resistência, deve-se apresentar pagamento em consignação.
O menor X, com doze anos de idade, de físico avantajado, entra em confronto físico com o menor Y, de dez anos, redundando lesões graves para Y. Os responsáveis por X não possuem patrimônio, mas ele é proprietário de diversos imóveis que recebeu de herança de uma parente distante.
À luz da legislação civil em vigor reconhece-se que
a tradicional responsabilidade subjetiva e não objetiva permanece em vigor na reparação civil.
o evento ocorrido não enseja prejuízos, pois está relacionado a embates naturais entre menores.
o incapaz que possuir bens responde pelos prejuízos causados, na ausência de meios dos pais.
os pais ou responsáveis não respondem pelos atos praticados por seus filhos.
o prejuízo não será passível de composição, se os responsáveis não possuírem bens.
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