Lista completa de Questões de Direito Civil da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Com relação a transformação, incorporação, fusão e cisão das sociedades, analise as assertivas que se seguem e assinale, abaixo, a alternativa CORRETA:
I. O ato de transformação importa na dissolução ou liquidação da sociedade transformada.
II. A transformação nao modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores.
III. Na fusão, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.
IV. A incorporação determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederão nos direitos e obrigações.
Todas as alternativas estão erradas.
Apenas a alternativa II está correta.
Todas as alternativas estão corretas.
Apenas as alternativas I e IV estão corretas.
Apenas as alternativas III e IV estão corretas.
Com relação aos tipos de sociedade, está INCORRETA a seguinte proposição:
A sociedade em comandita por ações rege-se pelas normas relativas a sociedade em comandita simples, tendo o capital dividido em ações e operando sob firma ou denominação.
Na sociedade em comandita simples, tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.
Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio e restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preco de emissão das ações que subscrever ou adquirir.
Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
O Estado de Goiás ajuíza uma ação com pedido de reintegração de posse em desfavor de alguém que esbulhou área de domínio público. Quando os autos processuais estão conclusos para sentença, o réu cede seus direitos possessórios a um terceiro. Quanto ao andamento processual a partir dessa premissa hipotética, está CORRETA a seguinte proposição:
A sentença tem efeitos sobre o cessionário, ainda que este não tenha participado da relação processual.
Se tomar conhecimento da alienação dos direitos possessórios, o Estado de Goiás tem de propor novamente a demanda em face do cessionário, dando-lhe oportunidade de contestar.
Tendo conhecimento de que a área foi cedida a um terceiro, o Estado de Goiás deverá promover-lhe a intimação, a fim de que assuma a posição do requerido.
A sentença eventualmente desfavorável ao réu não poderá atingir o terceiro-adquirente, já que ele não participou da relação processual.
O terceiro-adquirente, por ser o novo possuidor, poderá adentrar na relação processual em substituição ao réu originário, independentemente de consentimento do Estado de Goiás.
Com relação a obrigação de dar coisa certa, é CORRETO afirmar que
até a tradição, os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
se antes da tradição, a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este somente pelas perdas e danos.
a obrigação de dar coisa certa não abrange os acessórios dela, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
deteriorada a coisa, sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, sendo que apenas nesta última hipótese, com direito a reclamar indenização das perdas e danos.
Sobre a usucapião, está CORRETA a seguinte proposição:
Usucapião é forma derivada de aquisição da propriedade pelo exercício da posse, com animus domini, na forma e pelo tempo exigidos pela lei.
Com exceção dos bens dominicais, os demais bens publicos não podem ser adquiridos por usucapião.
Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, continua e incontestadamente, independentemente de justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.
Não se aplicam a usucapião as causas que obstam, suspendem ou interrompem a prescrição.
Aquele que possuir, como sua, área urbana de até 250 metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Com relação ao direito de empresa, está INCORRETA a seguinte afirmação:
Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes a transferência.
Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações e simples a cooperativa.
A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos.
Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato.
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, inclusive quem exerce profissão intelectual ou de natureza científica.
Direito Civil - Teoria Geral do Direito Civil - Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) - 2010
Assinale a alternativa INCORRETA:
Como regra geral, a lei entra em vigor, no estrangeiro, quando admitida, três meses depois da publicação, e no país, 45 dias depois de publicada, se não contiver disposição expressa referente ao início de sua vigência.
A sucessçã por morte ou por ausência obedece a lei do país em que era domiciliado o defundo ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.
Somente a autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil.
Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo corn a analogia, os costumes, os princípios gerais de direito e a equidade.
São pessoas jurídicas de direito público interno
a União e os partidos políticos.
os Municípios e as sociedades.
os Estados e as demais entidades de caráter público criadas por lei.
os partidos políticos e as fundações.
os Municípios e as fundações.
Direito Civil - Teoria Geral da Responsabilidade Civil - Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) - 2010
Sobre a responsabilidade civil, está INCORRETA a seguinte afirmação:
São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundas do mesmo fato.
Em caso de responsabilidade extracontratual os juros moratórios fluem a partir do evento danoso.
Incide correção monetária sobre a dívida por ato ilícito a partir do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Não só a pessoa física, mas a pessoa jurídica também pode sofrer dano moral.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca.
Com relação as diferentes classes de bens, está INCORRETA a seguinte afirmação:
O direito a sucessão aberta é considerado bem imóvel para os efeitos legais.
Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinacdo unitária.
Consideram-se móveis para os efeitos legais as energias que tenham valor econômico e os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
Não dispondo a lei em contrário, consideram-se de use especial os bens pertencentes as pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
São públicos os bens do domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito público inferno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertençam.
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