Questões sobre DIREITO PENAL - PARTE ESPECIAL

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Mário é funcionário público municipal, exercendo suas funções no setor de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano. Luís não pagou o tributo referente à sua residência, apesar de várias vezes notificado. Em vista disso, objetivando cobrar esse tributo devido ao erário público municipal, Mário mandou confeccionar e pendurou na via pública, defronte à residência de Luís, várias faixas dizendo que Luís era caloteiro e não pagava os impostos devidos à Prefeitura. Assim procedendo, Mário

  • A.

    praticou delito de concussão.

  • B.

    não praticou crime contra a administração pública.

  • C.

    praticou delito de prevaricação.

  • D.

    cometeu crime de exercício funcional ilegalmente prolongado.

  • E.

    cometeu crime de excesso de exação.

Maria é sub-chefe de um Departamento da Prefeitura Municipal de sua cidade e descobriu que uma funcionária, subordinada sua, havia desviado valores em dinheiro da municipalidade em proveito próprio. Como sabia que essa funcionária passava por dificuldades financeiras e como não tinha competência para puni-la, ficou penalizada e não adotou nenhuma providência, tendo o fato sido descoberto em auditoria realizada um ano depois. Nesse caso, Maria

  • A.

    não cometeu crime contra a administração pública, porque não tinha competência para punir a funcionária que cometeu a infração.

  • B.

    cometeu crime de condescendência criminosa, pois deixou de levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

  • C.

    cometeu crime de prevaricação, pois deixou de praticar ato de ofício por sentimento pessoal.

  • D. cometeu crime de peculato doloso, porque, mesmo sabendo do desvio de valores, deixou de responsabilizar a funcionária que cometeu a infração.
  • E.

    cometeu crime de peculato culposo, porque, por negligência e omissão, possibilitou a concretização do desvio.

Aldo é alto funcionário público da Secretaria da Fazenda do Estado e, valendo-se do prestígio de seu cargo, procurou funcionário da Prefeitura Municipal de sua cidade e solicitou que desse andamento rápido ao processo de aprovação da planta de reforma de sua residência. Nessa situação, Aldo

  • A.

    cometeu crime de prevaricação, porque praticou ato de ofício irregular para atender a interesse pessoal.

  • B.

    cometeu crime de advocacia administrativa, porque patrocinou interesse privado perante a administração pública.

  • C.

    praticou crime de concussão, porque, em razão de seu cargo na área estadual, seu pedido implicou verdadeira exigência.

  • D.

    não cometeu crime contra a administração pública, porque não patrocinou interesse alheio privado perante a administração pública.

  • E.

    praticou delito de excesso de exação, porque se excedeu nos limites das suas funções públicas.

Plínio, vendedor ambulante, aproveitando-se de um descuido do motorista de um veículo da Prefeitura Municipal de sua cidade, subtraiu a quantia de R$ 5.000,00, referente à arrecadação municipal do dia que estava sendo levada para ser depositada na conta corrente da municipalidade. Em tal situação, é correto afirmar que Plínio

  • A.

    não cometeu o crime de peculato doloso, porque não era funcionário público para efeitos criminais.

  • B.

    cometeu o crime de peculato por erro de outrem, porque se aproveitou da negligência do motorista do veículo.

  • C.

    praticou o delito de peculato-furto, porque subtraiu valores em dinheiro pertencentes à municipalidade.

  • D.

    cometeu o delito de peculato culposo, porque foi negligente em não deduzir que o dinheiro poderia pertencer à municipalidade.

  • E.

    praticou o delito de peculato doloso, porque se apropriou de bem móvel público.

Policial em serviço de carceragem, que se apropria de dinheiro e objetos de preso sob sua guarda, desviando-os em proveito próprio, comete crime de

  • A.

    peculato culposo.

  • B.

    peculato.

  • C.

    corrupção passiva.

  • D.

    prevaricação.

  • E.

    condescendência criminosa.

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