Questões de Economia do ano 2005

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O grau e a natureza da inserção internacional do Brasil têm sido motivo de polêmica em função dos diferentes projetos políticos. Seja qual for a perspectiva adotada, alguns dados são relevantes para a análise.

As afirmações abaixo são relativas a essa questão. Identifique a que está correta.

  • a.

    O Brasil perdeu posições no ranking das maiores economias internacionais a partir de 1998. Isso se deve primordialmente ao lento ritmo de crescimento do PIB desde então.

  • b.

    O Brasil tem sido identificado como um dos integrantes de um bloco de países cujo desenvolvimento a longo prazo terá grandes implicações no cenário Internacional. Esse grupo, designado por BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) tem atuado internacionalmente em bloco e obtido concessões econômicas das nações desenvolvidas.

  • c.

    O Brasil tem uma participação nos fluxos mundiais de comércio inferior à sua participação no produto global, ao mesmo tempo em que é um dos maiores receptores de crédito e de investimentos externos.

  • d.

    Os dados relativos a investimentos estrangeiros no Brasil são ilusórios e fator de instabilidade porque são compostos majoritariamente de investimentos especulativos, sendo pequena a parcela referente a investimentos estrangeiros diretos líquidos.

  • e.

    A grande diversidade econômica, étnica e cultural brasileira é um elemento que facilita inserção política internacional do país, mas dificulta a inserção econômica num contexto de globalização econômica.

Do ponto de vista da eficiência econômica e da competitividade dos produtos brasileiros nos mercados doméstico e internacional, há enormes entraves fiscais que precisam ser eliminados. Aponte a opção falsa no que concerne a esses entraves fiscais.

  • A. O efeito da tributação que desonera as operações financeiras.
  • B. A tributação dos bens de capital.
  • C. O pesado ônus sobre as exportações.
  • D. O peso dos impostos que incidem sobre matérias primas e demais insumos utilizados no processo de produção.
  • E. Correção de injustiças derivadas da regressividade dos tributos.

Era objetivo do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) implantado no Governo Geisel:

  • A.

    promover o crescimento da oferta interna de bens de capital e de insumos básicos, dando continuidade ao processo de substituição de importações.

  • B.

    estimular o crescimento da produção dos bens de consumo duráveis de alto luxo.

  • C.

    estabilizar o crescimento da economia no mesmo ritmo do crescimento demográfico.

  • D.

    redistribuir renda às camadas mais pobres da população.

  • E.

    aumentar o volume de importações de bens de consumo.

Os setores privilegiados no II PND foram:

  • A.

    bens de consumo duráveis;

  • B.

    agricultura familiar e bens de capital;

  • C.

    eletrônica de consumo e agricultura de exportação;

  • D.

    bens intermediários;

  • E.

    serviços e construção civil.

Paul Singer afirma, em Aprender Economia (São Paulo: Contexto, 2004), que "hoje há dois tipos de moeda funcionando no Brasil: moeda legal e moeda escritural" (p. 53).

A este respeito e de acordo com o autor, assinale a alternativa correta:

  • A.

    antigamente a moeda legal era emitida por bancos privados; hoje é emitida pelo Banco Central e mantém relação direta com a moeda-mercadoria;

  • B.

    a moeda escritural é constituída por pedaços de papel que não têm nenhum valor em si e que representam uma certa quantidade de metal precioso;

  • C.

    a moeda legal é a que fica nos bancos, sendo por nós movimentada por meio de um instrumento de crédito chamado cheque;

  • D.

    a moeda escritural tem seu volume constituído pelo conjunto de depósitos bancários e é a única aceita nas transações entre países;

  • E.

    a moeda legal é usada para fazer pequenos pagamentos e retira o seu valor de sua quantidade limitada e por ter curso forçado.

De acordo com a Teoria Quantitativa da Moeda, a velocidade de circulação da moeda é:

  • A.

    endógena e constante no longo prazo;

  • B.

    endógena e constante no curto prazo;

  • C.

    exógena e constante no curto prazo;

  • D.

    exógena e variável no curto prazo;

  • E.

    sempre variável.

De acordo com a Escola Monetarista, capitaneada por Milton Friedman, alterações na oferta monetária conduziriam a:

  • A.

    aumento do nível de emprego;

  • B.

    alterações da demanda por moeda no longo prazo;

  • C.

    alterações no volume de poupança agregada no longo prazo;

  • D.

    diminuição do volume de investimentos;

  • E.

    alterações na renda real apenas no curto prazo.

Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia, identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes.

  • a.

    As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa nacional, justiça, serviços públicos e manutenção da soberania.

  • b.

    As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado prático no desenvolvimento econômico.

  • c.

    A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor privado não estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e outros serviços públicos.

  • d.

    A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nível de investimento.

  • e.

    A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendê-la, para o funcionamento do mercado e para seu equilíbrio.

Considere:

Md = demanda por moeda

 P = nível geral de preços

Y = renda agregada

r = taxa de juros

Considere ainda:

Demanda real por moeda: Md/P = 0,3.Y – 20.r

Relação IS: Y = 650 – 1.000.r

Renda real de pleno emprego = 600

Considerando todas essas informações e supondo ainda que o nível geral de preços seja igual a 1, pode-se afirmar que a oferta real de moeda no equilíbrio de pleno emprego é igual a

  • A. 183.
  • B. 139.
  • C. 123.
  • D. 97.
  • E. 179

Em uma economia onde a taxa de câmbio é flexível, e inexiste mobilidade de capital, a expansão da oferta de moeda leva a um(a):

  • A.

    desequilíbrio na conta de transações correntes.

  • B.

    queda na taxa de juros.

  • C.

    alta na taxa de juros.

  • D.

    redução na oferta de moeda estrangeira.

  • E.

    redução nos preços domésticos.

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