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Economia - O Brasil no Novo Cenário Econômico Mundial - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2005
O grau e a natureza da inserção internacional do Brasil têm sido motivo de polêmica em função dos diferentes projetos políticos. Seja qual for a perspectiva adotada, alguns dados são relevantes para a análise.
As afirmações abaixo são relativas a essa questão. Identifique a que está correta.
O Brasil perdeu posições no ranking das maiores economias internacionais a partir de 1998. Isso se deve primordialmente ao lento ritmo de crescimento do PIB desde então.
O Brasil tem sido identificado como um dos integrantes de um bloco de países cujo desenvolvimento a longo prazo terá grandes implicações no cenário Internacional. Esse grupo, designado por BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) tem atuado internacionalmente em bloco e obtido concessões econômicas das nações desenvolvidas.
O Brasil tem uma participação nos fluxos mundiais de comércio inferior à sua participação no produto global, ao mesmo tempo em que é um dos maiores receptores de crédito e de investimentos externos.
Os dados relativos a investimentos estrangeiros no Brasil são ilusórios e fator de instabilidade porque são compostos majoritariamente de investimentos especulativos, sendo pequena a parcela referente a investimentos estrangeiros diretos líquidos.
A grande diversidade econômica, étnica e cultural brasileira é um elemento que facilita inserção política internacional do país, mas dificulta a inserção econômica num contexto de globalização econômica.
Economia - O Brasil no Novo Cenário Econômico Mundial - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2005
Do ponto de vista da eficiência econômica e da competitividade dos produtos brasileiros nos mercados doméstico e internacional, há enormes entraves fiscais que precisam ser eliminados. Aponte a opção falsa no que concerne a esses entraves fiscais.
Era objetivo do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) implantado no Governo Geisel:
promover o crescimento da oferta interna de bens de capital e de insumos básicos, dando continuidade ao processo de substituição de importações.
estimular o crescimento da produção dos bens de consumo duráveis de alto luxo.
estabilizar o crescimento da economia no mesmo ritmo do crescimento demográfico.
redistribuir renda às camadas mais pobres da população.
aumentar o volume de importações de bens de consumo.
Os setores privilegiados no II PND foram:
bens de consumo duráveis;
agricultura familiar e bens de capital;
eletrônica de consumo e agricultura de exportação;
bens intermediários;
serviços e construção civil.
Paul Singer afirma, em Aprender Economia (São Paulo: Contexto, 2004), que "hoje há dois tipos de moeda funcionando no Brasil: moeda legal e moeda escritural" (p. 53).
A este respeito e de acordo com o autor, assinale a alternativa correta:
antigamente a moeda legal era emitida por bancos privados; hoje é emitida pelo Banco Central e mantém relação direta com a moeda-mercadoria;
a moeda escritural é constituída por pedaços de papel que não têm nenhum valor em si e que representam uma certa quantidade de metal precioso;
a moeda legal é a que fica nos bancos, sendo por nós movimentada por meio de um instrumento de crédito chamado cheque;
a moeda escritural tem seu volume constituído pelo conjunto de depósitos bancários e é a única aceita nas transações entre países;
a moeda legal é usada para fazer pequenos pagamentos e retira o seu valor de sua quantidade limitada e por ter curso forçado.
De acordo com a Teoria Quantitativa da Moeda, a velocidade de circulação da moeda é:
endógena e constante no longo prazo;
endógena e constante no curto prazo;
exógena e constante no curto prazo;
exógena e variável no curto prazo;
sempre variável.
De acordo com a Escola Monetarista, capitaneada por Milton Friedman, alterações na oferta monetária conduziriam a:
aumento do nível de emprego;
alterações da demanda por moeda no longo prazo;
alterações no volume de poupança agregada no longo prazo;
diminuição do volume de investimentos;
alterações na renda real apenas no curto prazo.
Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia, identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes.
As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa nacional, justiça, serviços públicos e manutenção da soberania.
As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado prático no desenvolvimento econômico.
A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor privado não estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e outros serviços públicos.
A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nível de investimento.
A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendê-la, para o funcionamento do mercado e para seu equilíbrio.
Considere:
Md = demanda por moeda
P = nível geral de preços
Y = renda agregada
r = taxa de juros
Considere ainda:
Demanda real por moeda: Md/P = 0,3.Y – 20.r
Relação IS: Y = 650 – 1.000.r
Renda real de pleno emprego = 600
Considerando todas essas informações e supondo ainda que o nível geral de preços seja igual a 1, pode-se afirmar que a oferta real de moeda no equilíbrio de pleno emprego é igual a
Em uma economia onde a taxa de câmbio é flexível, e inexiste mobilidade de capital, a expansão da oferta de moeda leva a um(a):
desequilíbrio na conta de transações correntes.
queda na taxa de juros.
alta na taxa de juros.
redução na oferta de moeda estrangeira.
redução nos preços domésticos.
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