Questões sobre A Inflação / As Tentativas de Estabilização / O Plano Real / Sistema de Metas de Inflação

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A redefinição do papel do Estado e sua modernização, juntamente com a estabilização de preços, são características da economia brasileira na década passada. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

  • A.

    No Brasil, o desequilíbrio fiscal registrado nesse período explica-se pelo aumento substancial dos gastos de investimentos nas diferentes esferas de governo.

  • B.

    No referido período, a crise dos estados deveu-se unicamente à perda de ICMS decorrente da Lei Kandir, que não foi compensada pelo aumento das transferências constitucionais.

  • C.

    Em 1995, o principal problema macroeconômico no Brasil já não era a questão inflacionária, mas o persistente superavit comercial que levou a uma nova era de liberalização das importações.

  • D.

    No setor de bens não-comercializáveis, a precariedade da âncora cambial, adotada no âmbito do Plano Real, tornou-se mais evidente em virtude de os produtos nele produzidos não enfrentarem a competitividade externa.

  • E.

    No período considerado, com a crescente liberalização comercial e financeira, a política industrial e econômica focalizou-se no sistema de proteção e de incentivos, embora mantendo-se a ênfase na criação e manutenção de um ambiente competitivo.

Uma das principais causas para o sucesso do Plano Real em estabilizar a economia brasileira foi a convergência dos preços praticados pelo setor privado da economia para seus valores de equilíbrio. Isso foi obtido criando-se um indexador cuja sigla foi conhecida como

  • A. BTN
  • B. URP
  • C. URV
  • D. ORTN
  • E. SELIC

Foi conseqüência inesperada do Plano Cruzado (1986):

  • A.

    o crescimento elevado das exportações agrícolas.

  • B.

    a desvalorização real da taxa de câmbio e conseqüente desestímulo às importações.

  • C.

    o aumento real da massa de salários da economia devido à regra de conversão para a nova moeda.

  • D.

    a redução a zero do déficit nominal da União.

  • E.

    as taxas de juros extremamente elevadas, embora negativas em termos reais.

Embora tenha sido improfícua, foi uma medida importante do Plano Verão (1989):

  • A.

    o congelamento de preços administrados sem nenhuma recomposição prévia de valores.

  • B.

    a maxidesvalorização cambial imediata e abandono da regra das minidesvalorizações periódicas.

  • C.

    o controle rígido das contas públicas, com contingenciamento de gastos de custeio.

  • D.

    o mecanismo de conversão de salários à nova moeda, o qual manteve o poder aquisitivo dos trabalhadores.

  • E.

    a grande transferência de renda dos credores para os devedores.

A respeito do Plano Real (1994), considere:

I. Um dos elementos do ajuste fiscal introduzido pelo Plano foi a aprovação de um Fundo Social de Emergência (FSE), constituído por 15% da arrecadação tributária, sobre o qual a União estaria dispensada de cumprir as vinculações constitucionais de despesas.

II. Uma das conseqüências da adoção da denominada âncora cambial no Plano foi a mudança de sinal no saldo da balança comercial brasileira, o qual passou de deficitário a superavitário.

III. A instituição de um novo indexador denominado Unidade Real de Valor (URV), cuja paridade para com o dólar era de 1 para 1, foi um dos pilares do sucesso do plano, pois evitou a extremada dispersão dos preços relativos dos bens e serviços antes da introdução da nova moeda.

Está correto o que se afirma em

  • A.

    I, apenas.

  • B.

    II, apenas.

  • C.

    I e II, apenas.

  • D.

    I e III, apenas.

  • E.

    I, II e III.

política de reajuste salarial do Plano Cruzado, em relação aos outros planos de estabilização subseqüentes, diferencia-se pela(o):

  • A.

    adoção do gatilho salarial;

  • B.

    congelamento de salários;

  • C.

    adoção de reajustes semestrais;

  • D.

    adoção da URP como unidade de reajuste;

  • E.

    desindexação do salário mínimo.

O Plano Real se diferencia dos demais Planos de estabilização dos anos oitenta e noventa que o antecederam por:

  • A.

    não ter desindexado a economia;

  • B.

    circunstâncias externas favoráveis;

  • C.

    não ter adotado o congelamento de preços e salários;

  • D.

    medidas ortodoxas de política monetária e cambial;

  • E.

    não ter adotado a tablita.

Entre as causas do fracasso do Plano Cruzado (1986), pode-se apontar:

  • A.

    A desindexação parcial da economia, já que só os salários foram desindexados.

  • B.

    A prática de políticas fiscal e monetária expansivas, que, aliada à valorização real da taxa de câmbio, acabou por inviabilizar a sustentação do tabelamento de preços, salários e câmbio.

  • C.

    O cenário externo extremamente desfavorável à economia brasileira, marcado pela retração da atividade econômica, do comércio e do crédito internacional, o que inviabilizou a sustentação do tabelamento da taxa de câmbio, que deveria atuar como âncora dos preços.

  • D.

    A baixa credibilidade do então Ministro da Fazenda e do próprio Plano junto à opinião pública inviabilizou, desde o início, o controle de preços e salários.

  • E.

    O desvio entre a política macroeconômica (fiscal, monetária e cambial) prevista no Plano, de caráter restritivo, a ser combinada com a desindexação da economia, e a política efetivamente praticada no período, que foi expansiva.

O Plano Real diferencia-se do Plano Verão, entre outros fatores, por:

  • A.

    adotar a política de indexação salarial conhecida como gatilho salarial;

  • B.

    circunstâncias externas favoráveis;

  • C.

    ter reduzido drasticamente a dívida pública;

  • D.

    ser um plano heterodoxo baseado em controle de preços e salários;

  • E.

    adoção de políticas monetária e fiscal frouxas.

Considerando o comportamento do saldo em transações correntes durante a década de 90, é correto afirmar que

  • a.

    na média, o saldo permaneceu nulo durante o período em que o país adotou o regime de bandas cambiais

  • b.

    tal saldo passou a ser superavitário após a implantação do Plano Real, graças à forte entrada líquida de capitais de curto prazo.

  • c.

    tal saldo foi deficitário após a implantação do Plano Real; entretanto, a partir de 1999, o saldo passa a ser superavitário, apresentando uma resposta imediata à mudança do regime cambial naquele ano.

  • d.

    tal saldo continuou a ser superávitário após a implantação do Plano Real graças ao desempenho da balança de serviços que passou a ser favorecida pela política cambial baseada na denominada "ancoragem".

  • e.

    tal saldo passou a ser deficitário após a implantação do Plano Real, podendo ser considerado como um dos fatores que contribuíram para a mudança cambial no final da década.

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