Questões sobre Análise Setorial do Desenvolvimento Econômico Recente

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Entre os objetivos dos Planos do Governo do Estado da Bahia inclui-se o de promover o adensamento e a

  • a.

    especialização da base econômica, com inclusão social, a partir de políticas universais e focadas.

  • b.

    primarização da base econômica, sem exclusão social, a partir de políticas de universalização e focadas.

  • c.

    diversificação da base econômica, com inclusão social, a partir de políticas seletivas e focadas.

  • d.

    a industrialização da base econômica, com exclusão social, a partir de políticas seletivas e focadas.

  • e.

    a importação da base econômica, com inclusão social, a partir de políticas seletivas, de universalização e focadas.

De modo a estimular a criação de um ambiente no qual as empresas possam construir vantagens competitivas dinâmicas, os planos do Governo do Estado da Bahia atribuem ao Estado um papel cada vez

  • a.

    maior de articulador e incentivador de ações.

  • b.

    maior de articulador e de produtor de infra-estrutura e de insumos básicos

  • c.

    menor de articulador e incentivador de ações.

  • d.

    menor de articulador de ações de planejamento.

  • e.

    maior de produtor infra-estrutura e de insumos básicos e de incentivador de ações de planejamento.

Uma estratégia que vise a intensificar a produção de bens finais no Estado de forma competitiva e integrada aos fluxos internacionais de comércio requer o fortalecimento das redes de cooperação e das empresas de menor porte nas áreas

  • a.

    rurais, o fortalecimento da grande produção rural, de modo a torná-la competitiva, além de maiores níveis de qualificação da mão-de-obra.

  • b.

    urbanas, o fortalecimento exclusivamente da grande produção rural, de modo a torná-la competitiva, além de maiores níveis de qualificação da mão-de-obra.

  • c.

    rurais, exclusivamente, o fortalecimento da pequena produção rural, de modo a torná-la competitiva, além de níveis mínimos de qualificação da mão-de-obra.

  • d.

    urbanas, o fortalecimento da pequena produção rural, de modo a torná-la competitiva, além de maiores níveis de qualificação da mão-de-obra.

  • e.

    metropolitanas, exclusivamente, o fortalecimento da pequena produção rural, de modo a torná-la competitiva, além de maiores níveis de qualificação da mão-de-obra.

O Plano Estratégico do Estado da Bahia propõe que, além dos setores industrial e do agronegócio, a complementaridade deve ser perseguida também no setor terciário. As atividades de serviços industriais contribuem para a elevação da produtividade e incremento da dinâmica econômica, posto que liberam as unidades produtivas da indústria para se especializarem nas suas atividades e para expandirem suas possibilidades de flexibilização dentro do seu processo produtivo. Na medida em que contam com reduzidas economias de escala, a concretização de uma estrutura sólida de serviços industriais (que lhes permita usufruir de uma oferta de serviços externos que viabilizem maior qualidade do produto) se aplica, em especial, às

  • a.

    grandes empresas.

  • b.

    micro, pequenas e médias empresas.

  • c.

    empresas estrangeiras.

  • d.

    empresas de capital estritamente nacional.

  • e.

    empresas de grande porte.

Responsável pela implantação de uma das primeiras experiências de montagem de um sistema de planejamento estadual, a Bahia destacou-se nacionalmente pelo pioneirismo na montagem de uma estrutura de planejamento inovadora. Brandão (2001) levanta três momentos bastantes nítidos da emergência do processo de planejamento na Bahia: o programa da lavoura cacaueira nos anos 30; entre 1943 e 1947, o Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade do Salvador (EPUCS), que, diante do intenso crescimento orgânico e demográfico da capital baiana, estabeleceu diretrizes de planejamento urbano no intuito de ordenar seu crescimento; e a instituição da Comissão de Planejamento Econômico (CPE), criada por inspiração de Rômulo Almeida, e que, frente ao impasse do chamado "enigma baiano" – a queda da posição relativa da Bahia na economia nacional – dá início a um processo sistemático de estudo e avaliação da situação econômica do Estado, que vai resultar em uma série de planos e propostas visando estimular o crescimento econômico e a inserção da economia baiana no processo nacional de acumulação da capital.

Essas experiências, pioneiras no que se refere ao planejamento estadual no Brasil, possuíam algum grau de voluntarismo e resultaram da ação de uma elite intelectual e técnica. Essa elite tomou a si a função de propor alternativas de desenvolvimento para o estado da Bahia num período de escassez de capital e de aprofundamento dos desequilíbrios regionais, caracterizando o que Rômulo Almeida rotulou de conspiração dos

  • a.

    políticos.

  • b.

    tecnocratas administrativos.

  • c.

    economistas.

  • d.

    funcionários subalternos.

  • e.

    técnicos.

Para o organizador do documento Planejamento Estratégico, a inexistência de uma política nacional de desenvolvimento regional foi o caldo de cultura para o estabelecimento

  • a.

    da guerra fiscal, consubstanciada numa verdadeira guerra de incentivos, em que cada estado buscava atrair investimentos utilizando-se da renúncia fiscal e de outros expedientes.

  • b.

    do sistema de cooperação entre Estados, consubstanciado em acordos de incentivos sob a égide do CONFAZ, em que cada estado buscava atrair investimentos utilizando-se apenas renúncia fiscal.

  • c.

    da guerra fiscal, consubstanciada numa verdadeira guerra de incentivos, em que cada estado buscava atrair investimentos utilizando-se exclusivamente do mecanismo de renúncia fiscal.

  • d.

    do federalismo fiscal sadio, evitando uma guerra de incentivos, em que cada estado buscava atrair investimentos utilizando-se da renúncia fiscal e de outros expedientes.

  • e.

    de uma efetiva coordenação fiscal no âmbito federal, consubstanciada numa harmonização de incentivos, em que cada estado atraia investimentos sob a coordenação formal do Governo Federal.

Segundo o estudo "Quatro cantos da Bahia", o Programa Brasil em Ação delimita o "Eixo do São Francisco" como uma região que parte do litoral e se interioriza até abranger a bacia do rio São Francisco, ocupando uma área de 852,3 mil km2, correspondente a cerca de 9,9% do território nacional, incorporando integralmente

  • a.

    os estados de Sergipe e de Minas Gerais em sua porção norte, 84% da Bahia, 23% do Piauí em sua porção sudoeste e, por fim, apenas 2% no extremo sudoeste de Pernambuco.

  • b.

    o estado da Bahia, 45% de Sergipe, e 24% de Minas Gerais em sua porção norte, 23% do Piauí em sua porção sudoeste e, por fim, apenas 1% no extremo sudoeste de Pernambuco.

  • c.

    o estado de Sergipe, 85% do Estado da Bahia e 14% de Minas Gerais em sua porção norte, 13% do Piauí em sua porção sudoeste e, por fim, apenas 2% no extremo sudoeste de Pernambuco.

  • d.

    os estados da Bahia e Sergipe, e 14% de Minas Gerais em sua porção norte, 23% do Piauí em sua porção sudoeste e, por fim, apenas 2% no extremo sudoeste de Pernambuco.

  • e.

    o estado da Bahia, 95% de Sergipe, 11% de Minas Gerais em sua porção norte, 23% do Piauí em sua porção sudoeste e, por fim, apenas 1% no extremo sudoeste de Pernambuco.

Na segunda metade dos anos 90, ocorreu uma nítida deterioração das contas públicas. Podem ser considerados como fonte desta deterioração, exceto:

  • A.

    aumento do gasto com programas e atividades dos diversos órgãos do governo federal, agrupados na rubrica de "outras despesas de custeio e capital (OCC)".

  • B.

    elevação no déficit da previdência.

  • C.

    elevação do serviço da dívida, tendo em vista as altas taxas de juros observadas em vários momentos após a adoção do Plano Real.

  • D.

    redução das receitas com as operações financeiras, tendo em vista a estabilização de preços decorrentes do sucesso do Plano Real.

  • E.

    piora na situação fiscal dos estados.

O estudo da economia brasileira, incluindo-se aí o fenômeno inflacionário que a caracterizou durante longo período, é importante para a compreensão da situação econômica atual. No que se refere a esse assunto, julgue os itens subseqüentes.

No Brasil, as necessidades de financiamento do setor público são apuradas pelo conceito de caixa, exceto no que diz respeito às despesas com juros, apuradas pelo conceito de competência contábil.

  • C. Certo
  • E. Errado

No que se refere ao comportamento da produção e do emprego nos estados e regiões brasileiras na década passada, julgue os itens seguintes.

Embora tenha havido uma queda considerável no emprego industrial no país como um todo, esse impacto foi diferenciado regionalmente, com forte queda nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e significativo crescimento nas regiões Sul e Nordeste.

  • C. Certo
  • E. Errado
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