Questões sobre O Lado Monetário da Economia

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De acordo com a Teoria Quantitativa da Moeda, a velocidade de circulação da moeda é:

  • A.

    endógena e constante no longo prazo;

  • B.

    endógena e constante no curto prazo;

  • C.

    exógena e constante no curto prazo;

  • D.

    exógena e variável no curto prazo;

  • E.

    sempre variável.

De acordo com a Escola Monetarista, capitaneada por Milton Friedman, alterações na oferta monetária conduziriam a:

  • A.

    aumento do nível de emprego;

  • B.

    alterações da demanda por moeda no longo prazo;

  • C.

    alterações no volume de poupança agregada no longo prazo;

  • D.

    diminuição do volume de investimentos;

  • E.

    alterações na renda real apenas no curto prazo.

Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia, identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes.

  • a.

    As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa nacional, justiça, serviços públicos e manutenção da soberania.

  • b.

    As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado prático no desenvolvimento econômico.

  • c.

    A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor privado não estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e outros serviços públicos.

  • d.

    A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nível de investimento.

  • e.

    A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendê-la, para o funcionamento do mercado e para seu equilíbrio.

O denominado modelo Baumol-Tobim constitui uma importante teoria de demanda por moeda. O modelo parte da premissa de que existem custos e benefícios em se guardar moeda. Os custos podem ser representados pela seguinte relação:

onde C = custo total de se reter moeda; i = taxa de juros; Y= valor que o indivídulo planeja gastar ao longo do ano; N = número de idas ao banco; e B = custo de ida ao banco. Com base neste modelo, a retenção média de moeda que minimiza C será igual a:

  • A.

  • B.

  • C.

  • D.

  • E.

Considere a seguinte afirmação sobre o Sistema Monetário Europeu - SME, extraído do livro Macroeconomia, de Oliver Blanchard, 3a. Edição, ed. Pearson Education:

  • A.

    o forte fluxo de capitais para a Alemanha Oriental forçou o Bundesbank a reduzir as taxas de juros internas gerando pressões para uma forte valorização da moeda alemã.

  • B.

    a forte elevação nos gastos públicos na Alemanha gerou uma queda nas taxas internas de juros, resultando numa forte fuga de capitais daquele país. Isso levou o Bundesbank a exercer controles sobre a saída de capitais.

  • C.

    a necessidade de se conter gastos públicos resultou numa forte queda nas taxas de juros na Alemanha. Esta queda, entretanto, foi acompanhada por um forte processo de deflação, o que resultou em taxas de juros reais extremamente altas, freando o crescimento da economia alemã e comprometendo todo o crescimento dos países membros do SME.

  • D.

    a necessidade de transferências de recursos para a Alemanha Oriental e a forte elevação dos investimentos levaram a um grande aumento da demanda na Alemanha, o que levou o Bundesbank a adotar uma política monetária restritiva. Como resultado, o crescimento na Alemanha foi acompanhado por um significativo crescimento nas taxas de juros daquele país, forçando os outros países do SME a elevarem as suas taxas de juros.

  • E.

    a necessidade de controlar o déficit orçamentário alemão levou o Bundesbank a elevar as taxas de juros internas, o que contribuiu para o surgimento de uma inflação de custos, comprometendo a competitividade dos produtos alemães no Mercado Europeu. Isso forçou o governo alemão a impor fortes subsídios à produção, rompendo assim o pacto de hamornização tributária no SME.

Uma possível explicação para a grande depressão de 30 pode ser encontrada na queda do multiplicador bancário da economia norte-americana, conforme argumentam M. Friedman e A. Schwartz na obra "A História Monetária dos Estados Unidos". Segundo estes autores, o FED (Federal Reserve - O Banco Central Norte-Americano) foi o grande responsável pela profundidade da recessão. Diante dessa situação de queda do multiplicador bancário, o FED, para evitar o aprofundamento da crise, deveria:

  • A.

    elevar a taxa de recolhimento compulsório dos bancos comerciais.

  • B.

    reduzir a base monetária para acomodar a queda no multiplicador.

  • C.

    expandir a base monetária para compensar a queda no multiplicador.

  • D.

    elevar as taxas de juros para compensar as perdas dos bancos e evitar falências no sistema financeiro.

  • E.

    impor fortes restrições ao crédito, evitando assim uma maior exposição dos bancos comerciais ao risco de inadimplência.

A teoria do comércio internacional é fundamental à compreensão dos fenômenos econômicos, em um mundo globalizado. A esse respeito, julgue os itens subseqüentes.

De acordo com a teoria da paridade do poder de compra, países caracterizados por altas taxas inflacionárias tendem a ter moedas depreciadas.

  • C. Certo
  • E. Errado

Com base na teoria macroeconômica, que analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os itens subseqüentes.

Aumentos das taxas de juros reais não elevam, necessariamente, a poupança, no período corrente, em virtude de os efeitos renda e substituição terem impactos opostos sobre esse agregado econômico.

  • C. Certo
  • E. Errado

Com base na teoria macroeconômica, que analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os itens subseqüentes.

Uma redução da taxa de juros real, ao diminuir o custo do capital, provoca um deslocamento ao longo da curva de investimento.

  • C. Certo
  • E. Errado

Considere

α1 = papel-moeda em poder do público/M1,

α2 = depósitos a vista/M1.

É incorreto afirmar que

  • A.

    se α1 > 0,5, então α2 < 0,5.

  • B.

    se α1 = α2, então α1 + α2 = 0.

  • C.

    se α2 = 0, então α1 = 1.

  • D.

    α1 = 1 - α2.

  • E.

    α1 não pode ser negativo.

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