Questões sobre Administração de medicamentos

Um paciente que faz tratamento com digitálico necessita ser orientado para procurar o serviço de saúde mais próximo de sua residência quando observar sinais e sintomas caracterís- ticos de intoxicação digitálica, destacando-se:

• A.

  febre, mal-estar geral, dor torácica, taquicardia, aumento da pressão arterial, petéquias, cianose.

• B.

  azia, epistaxe, letargia, descamação da pele, aumento da freqüência e volume urinário, insônia, taquicardia.

• C.

  dispnéia, fadiga, tremor de extremidades, convulsão, sudorese, sonolência, dor abdominal.

• D.

  taquicardia, agitação psicomotora, confusão mental, palidez, prurido, petéquias, edema.

• E.

  anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, cefaléia, fadiga, bradicardia.

Foram prescritos 750 mL de solução glicosada 5% para ser administrada em 10 horas. O total de glicose que o paciente irá receber e o gotejamento por minuto a ser controlado, são, respectivamente,

• A. 37,5 g e 25 gotas/minuto.
• B. 75 g e 50 gotas/minuto.
• C. 50 g e 40 gotas/minuto.
• D. 45 g e 40 gotas/minuto.
• E. 35 g e 30 gotas/minuto.

Um auxiliar de enfermagem pretende administrar 5 (cinco) ml de penicilina benzatina no deltóide com pouca massa muscular de um cliente adulto em tratamento para sífilis. Nesta situação, o enfermeiro deve orientá-lo para

• a.

  passar pomada trombolítica no deltóide 15 (quinze) minutos antes e a cada 2 (duas) horas após a aplicação da medicação.

• b.

  fazer compressas quentes no deltóide durante 15 (quinze) minutos antes e após a aplicação da medicação.

• c.

  ministrar a medicação preferencialmente no glúteo, após conversar com o cliente sobre a escolha desse local de aplicação.

• d.

  ministrar a medicação fracionada nos dois deltóides e nos dois glúteos.

• e.

  ministrar 1 (um) ml em cada deltóide e 3 (três) ml em um dos glúteos.

Texto para as questões de 26 a 28

       Uma mulher de 38 anos de idade encontra-se internada em uma clínica médica para tratamento de doença cardíaca pulmonar. Sua queixa principal é de inchaço nas pernas há 2 meses. Relata anorexia, dispnéia paroxística noturna e ortopnéia importantes. Também percebeu diminuição do volume urinário, distensão abdominal, fraqueza e edema. Refere que fazia uso irregular de furosemida, 40 mg por dia, e de espironolactona, 50 mg ao dia.

As medicações utilizadas irregularmente pela paciente referida no texto - furosemida e espironolactona - pertencem à classe dos

• A.

  antibióticos.

• B.

  antiinflamatórios.

• C.

  diuréticos.

• D.

  analgésicos.

• E.

  antivirais.

Sabendo-se que a dose de um determinado anti-histamínico para o adulto é de 250 mg/dia, pergunta-se: quanto deste medicamento deverá ser administrado a uma criança com 3 anos de idade e 20 kg de peso?

• A.

  125 mg/dia.

• B.

  72 mg/dia.

• C.

  60 mg/dia.

• D.

  50 mg/dia.

• E.

  34 mg/dia.

Foi prescrito 60 mg de Garamicina por via intramuscular de 12/12 horas. Em estoque, só temos ampolas de 2 ml contendo 80 mg. A quantidade dessa solução a ser administrada a cada 12 horas é

• A.

  0,25 mL.

• B.

  0,5 mL.

• C.

  1,0 mL.

• D.

  1,5 mL.

• E.

  1,75 mL.

Considerando a administração de medicamentos, relacione os termos da coluna A com o correspondente significado na coluna B.

É correto:

• A.

  1d, 2a, 3b, 4e, 5c

• B.

  1b, 2c, 3d, 4a, 5e

• C.

  1c, 2b, 3a, 4d, 5e

• D.

  1b, 2e, 3d, 4a, 5c

• E.

  1b, 2c, 3a, 4e, 5d

Atenção: Considere o caso a seguir para responder às questões de números 43 a 45.

Sr. Osvaldo, 65 anos, internado na Unidade de Internação. No 1o pós-operatório de laparotomia exploradora, encontrava-se consciente, extubado, com sonda nasogástrica aberta, sonda vesical de demora, cateter venoso central em veia subclávia direita, curativo abdominal oclusivo e dreno de Penrose aberto em bolsa coletora. Nas primeiras 24 horas de pós-operatório, os sinais vitais mantiveram-se normais e o balanço hídrico foi negativo de 500 ml.

Dentre os cuidados de enfermagem relacionados com a sonda nasogástrica o profissional de enfermagem deve:enfermagem deve:

I. manter a SNG aberta em coletor situado abaixo do nível do paciente; promover ordenhas periódicas da sonda; dar água sempre que o paciente referir sede.

II. medir volume da drenagem a cada plantão ou pelo menos uma vez ao dia; manter fixação adequada; manter os lábios lubrificados.

III. verificar a permeabilidade da sonda; promover higiene oral freqüente; orientar o paciente para não tracionar a sonda.

IV. registrar as características da secreção drenada; promover higiene oral freqüente, dar água sempre que o paciente referir sede.

Após a avaliação médica em decorrência do balanço hídrico negativo, foi prescrito, além do Soro Glicosado a 5% 1000 mL com eletrólitos para correr em 8 horas, Ringuer Lactato 300 mL, em 2 horas.

A velocidade de infusão dessas soluções, em gotas por minuto, deve ser, respectivamente e aproximadamente,

• A.

  28 e 28

• B.

  42 e 38

• C.

  14 e 21

• D.

  42 e 83

• E.

  42 e 50

Dentre os cuidados de enfermagem relacionados à soroterapia realizada por meio de dispositivo de inserção periférica, o profissional de enfermagem deve estar atento aos seguintes sinais de risco local:

• A.

  dor, choque pirogênico e palidez.

• B.

  trombose, edema agudo e hematoma.

• C.

  flebite, dispnéia e infiltração.

• D.

  hiperemia, flebite e dor.

• E.

  edema, palidez e hematoma.

Ao elaborar a escala mensal dos profissionais de enfermagem de um hospital de pequeno porte de uma cidade do interior, a diretora do Serviço de Enfermagem concedeu folga a uma enfermeira em um feriado, contando com a sua substituição por um técnico de enfermagem que faria a supervisão das atividades no plantão daquele dia. Considerando as atribuições dos profissionais de enfermagem designadas pela Lei no 7.498/86, a conduta da diretora foi

• A.

  ilegal, porque a supervisão não é competência do técnico de enfermagem.

• B.

  ilegal, porque foi dado um privilégio para a enfermeira e não para o técnico de enfermagem.

• C.

  legal, porque o técnico de enfermagem tem atribuição de supervisão.

• D.

  legal, porque o técnico de enfermagem era experiente em atividades de supervisão.

• E.

  legal, porque estava garantida a continuidade da assistência de enfermagem.