Questões sobre Saúde do Trabalhador

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De acordo com o Decreto no 3.048/1999, Regime Geral de Previdência Social, as doenças ou afecções que excluem exigência de carência para a concessão de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez são

  • A.

    hemofilia, paralisia irreversível e incapacitante e nefropatia grave.

  • B.

    estado avançado da doença de Paget, espondiloartrose anquilosante e aneurisma cerebral.

  • C.

    doença de Parkinson, cardiopatia grave e lúpus eritematoso sistêmico.

  • D.

    cegueira, contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada e hanseníase.

  • E.

    nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget e hemofilia.

Segundo a Previdência Social, o benefício concedido ao trabalhador por incapacidade laborativa e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, enquanto permanecer nesta condição, é denominado

  • A.

    aposentadoria especial.

  • B.

    auxílio-doença.

  • C.

    auxílio-reclusão

  • D.

    auxílio-acidente.

  • E.

    aposentadoria por invalidez.

Após acidente ocorrido na empresa, o funcionário foi considerado incapacitado para as atividades que desempenhava. Nessa situação, o enfermeiro deve

  • A.

    encaminhar o trabalhador ao setor de recursos humanos e providenciar a exclusão do quadro de funcionários, por se tratar de incapacidade definitiva.

  • B.

    encaminhar o trabalhador para perícia no serviço de Previdência Social, que oferecerá meios de reeducação ou readaptação profissional.

  • C.

    providenciar o cômputo da carência previdenciária e comprovar por diligência prévia.

  • D.

    mantê-lo na empresa, como comodatário, e providenciar atividade que não comprometa a lesão funcional já estabelecida.

  • E.

    incluí-lo como usufrutuário para que possa receber auxílio beneficiário de acordo com o tempo de permanência na empresa.

De acordo com a Norma Regulamentadora 17, as condições de trabalho incluem, dentre outros, aspectos relacionados

  • A.

    ao mobiliário, aos equipamentos e às placas de advertência.

  • B.

    ao transporte, às sinalizações de segurança e aos cronogramas.

  • C.

    ao levantamento, ao transporte e à descarga de materiais.

  • D.

    à organização do trabalho, à estratégia e à metodologia de ação no Plano de Ajuda Mútua.

  • E.

    às condições ambientais, à implantação de medidas e à avaliação do desenvolvimento do PPRA.

De acordo com a Norma Regulamentadora 9, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:

  • A.

    planejamento anual e normas de produção.

  • B.

    forma de registro e divulgação dos dados.

  • C.

    periodicidade e determinação do conteúdo de tempo.

  • D.

    estabelecimento de metas e conteúdo das tarefas.

  • E.

    ritmo de trabalho e prioridades.

A Empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado aos riscos, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

I. sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho.

II. enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.

III. para atender às situações de emergência.

É correto o que consta em

  • A.

    I, apenas.

  • B.

    I e III, apenas.

  • C.

    II e III, apenas.

  • D.

    I e II, apenas.

  • E.

    I, II e III.

Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa também é objetivo do Mapa de Risco, conforme Anexo IV da NR 5. Os riscos físicos, ergonômicos e de acidentes que constam no referido Anexo, respectivamente, incluem:

  • A.

    ruídos; iluminação inadequada; imposição de ritmos excessivos.

  • B.

    vapores; esforço físico intenso; armazenamento inadequado.

  • C.

    umidade; arranjo físico inadequado; jornadas de trabalho prolongadas.

  • D.

    radiação não ionizante; controle rígido de produtividade; ferramentas inadequadas ou defeituosas.

  • E.

    eletricidade; levantamento e transporte manual de peso; máquinas e equipamentos sem proteção.

Segundo a NR 32, Anexo I, os agentes biológicos são classificados em classes de risco:

  • A.

    0: baixo risco individual para o trabalhador, com média probabilidade de causar doença no ser humano.

  • B.

    1: risco individual moderado para o trabalhador, com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade.

  • C.

    2: risco individual moderado para o trabalhador, com alta probabilidade de disseminação para a coletividade.

  • D.

    3: risco individual elevado para o trabalhador, com probabilidade de disseminação para a coletividade.

  • E.

    4: risco individual elevado para o trabalhador, com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade.

Conforme a Norma Regulamentadora 15, Anexo 1, aos indivíduos que não estejam adequadamente protegidos NÃO é permitida a exposição a níveis de ruído contínuo ou intermitente acima de

  • A.

    115 dB(A).

  • B.

    110 dB(A).

  • C.

    105 dB(A).

  • D.

    100 dB(A).

  • E.

    95 dB(A).

M.D.C., 32 anos, 18 semanas de gestação, técnica de enfermagem, trabalha em um hospital geral. No dia 31 de dezembro, sofreu um acidente com material perfurocortante: lesão na palma da mão com agulha utilizada na sutura de um ferimento provocado por arma branca. Ressalta-se que não utilizava luvas no momento do acidente. O paciente era um adolescente de 15 anos que deu entrada no prontoatendimento com sinais de embriaguez e evadiu-se do local logo após o procedimento. Após o acidente, M.D.C, lavou abundantemente o local com água e sabão, fez a antissepsia do local com clorexinina e avisou a enfermeira responsável pelo plantão, sendo encaminhada para um hospital de referência. No preenchimento da ficha, observou-se que M.D.C., tomou 3 doses de vacina para Hepatite B, a última delas foi administrada há 8 anos. O médico solicitou os testes rápidos para HIV e Hepatite B, ambos resultaram negativos. Iniciou a quimioprofilaxia com AZT e encaminhou a profissional para a enfermeira orientar sobre a profilaxia da Hepatite B. Para esse caso, o manual de condutas diante de exposição ocupacional a material biológico recomenda:

  • A.

    Aplicar mais uma dose da vacina, verificar a necessidade de reiniciar o esquema vacinal, administrar imunoglobulina hiperimune (HBIG), fazer o controle sorológico 1 ano após a administração.

  • B. Refazer o esquema de imunização para Hepatite B, repetir o controle sorológico ao término do esquema para avaliação da necessidade de imunoglobulina hiperimune (HBIG).
  • C.

    Aplicar imunoglobulina hiperimune (HBIG), realizar o controle sorológico e aguardar o parto para refazer o esquema vacinal.

  • D.

    Considerar o esquema vacinal, repetir a sorologia em 2 meses para reavaliação da necessidade de imunoglobulina hiperimune (HBIG) e se necessário, repetir o esquema vacinal após o parto.

  • E.

    Reiniciar o esquema de imunização para hepatite B (HBIG) imediatamente, repetir a sorologia em 2 meses para avaliação da necessidade de imunoglobulina hiperimune.

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