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Em relação ao uso de sensoriamento remoto em climatologia e meteorologia, é incorreto afirmar que
por meio de satélite é possível estimar, em sistemas convectivos, a quantidade de água precipitável, isto é, a quantidade de água resultante da transformação hipotética de todo o vapor de água de uma coluna da atmosfera em água líquida.
o radar meteorológico pode realizar uma medição volumétrica da precipitação, fornecendo a sua distribuição espacial com alto nível de detalhe, tanto na direção horizontal como na vertical em relação à superfície terrestre.
o radar meteorológico convencional é composto, de forma geral, de um transmissor que emite um pulso de energia eletromagnética, o qual se propaga a partir de uma antena móvel, e de um receptor que registra a energia refletida por um objeto e captada pela mesma antena que gerou o sinal.
devido a uma série de fatores que afetam o desempenho dos radares meteorológicos, como o fenômeno conhecido como propagação anômala, as medidas de precipitação por radares meteorológicos não apresentam, quando aplicadas aos modelos de simulação de drenagem urbana, qualidade de resultados superior à obtida com os dados fornecidos por postos meteorológicos por meio de pluviômetros e pluviógrafos.
no radar meteorológico convencional, a intensidade do eco é obtida eletronicamente pela medida da energia retornada, junto com os indicadores de posição espacial do alvo, o PPI (Indicador de Posição no Plano) e RHI (Indicador de Distância- Altura).
Algumas pastas, resíduos pastosos, lodos de estações de tratamento de esgotos, e lamas de perfuração de poços constituem um tipo de fluido conhecido como "plástico de Bingham". Sobre os plásticos de Bingham é correto afirmar que eles
são considerados como fluidos não newtonianos (que não seguem a lei de Newton da viscosidade) e apresentam a viscosidade variando em função da taxa de deformação angular e uma tensão de escoamento que deve ser atingida para iniciar-se o escoamento.
se comportam como um fluido newtoniano (que segue a lei de Newton da viscosidade).
não apresentam tensão de escoamento, mas se caracterizam por produzirem valores decrescentes para a relação entre a tensão de escoamento e a taxa de deformação angular.
não apresentam tensão de escoamento, têm como característica um comportamento quase elástico, e produzem valores crescentes para a relação entre a tensão de escoamento e a taxa de deformação angular.
apresentam um valor constante de viscosidade em função da variação da temperatura do fluido.
O trabalho experimental de Nikuradse com tubos artificialmente rugosos levou a que Moody propusesse um diagrama que se aplica ao escoamento em tubos comerciais, e que é muito utilizado em engenharia para o cálculo de perda de carga em instalações. Tanto para os dados e conclusões de Nikuradse como para o Gráfico de Moody, muitas constatações podem ser feitas, como as que estão a seguir. Assinale a afirmativa incorreta.
Entre os valores do número de Reynolds característicos de zona de tubo liso e de zona de tubo rugoso, existe uma região que é chamada de zona de transição, onde o coeficiente de atrito varia com o número de Reynolds.
Para o regime laminar, o fator de atrito em função do número de Reynolds é descrito por uma hipérbole que, no gráfico logarítmico, transforma-se em uma linha reta.
Para o regime turbulento, existe uma região, que é chamada de zona de tubo rugoso, em que o fator de atrito é independente do número de Reynolds.
Quanto menor for o número de Reynolds, mais delgada será a subcamada laminar que se forma adjacente a cada contorno sólido e onde predominam efeitos laminares, porque, com números de Reynolds menores, as flutuações de velocidade são menores e, conseqüentemente, ocorre maior penetração da turbulência.
Quando o escoamento nos tubos é laminar, com números de Reynolds abaixo de 2.300, há uma relação simples entre o fator de atrito e o número de Reynolds, que é completamente independente da rugosidade dos tubos.
Com relação aos solos, é incorreto afirmar, que,
quanto à sua formação, os solos podem ser classificados em quatro grupos principais: solos residuais, solos transportados, solos coluvionais, e solos orgânicos.
em geotecnia, se costuma classificar os solos pelos porcentuais de argila, silte e areia em sua composição, utilizando-se de um diagrama triangular clássico.
o solo é, genericamente, constituído por matéria mineral, matéria orgânica, umidade (água), e ar. A fração mineral do solo contém fragmentos de rocha original mais ou menos alterados e de tamanhos variados, elementos coloidais de partículas muito finas, constituídas por argilas, silicatos de alumínio hidratados e íons minerais.
pela lei de Darcy, a velocidade de fluxo da água no solo é função de um coeficiente de permeabilidade (também chamado de condutividade hidráulica do solo) e do gradiente hidráulico. Os valores do coeficiente de permeabilidade são diretamente proporcionais às capacidades de troca iônica nos solos, atuando como importante fator de atenuação da contaminação dos aqüíferos subterrâneos.
as partículas do solo de menores dimensões presentes na fração argilosa, bem como a matéria orgânica e alguns óxidos, podem apresentar cargas elétricas que desempenham importante papel na troca iônica entre o solo e a água, configurando o que se denomina CTC – Capacidade de Troca Iônica.
Os instrumentos econômicos da política ambiental constituem meios de atingir os padrões ambientais. Em relação a esses instrumentos econômicos, é incorreto afirmar que
os bens e serviços ambientais existentes nas sociedades modernas, por suas características, em sua maioria assemelham-se e aproximam-se da categoria ideal de coletivos, públicos ou livres. Nessa condição, não estão sujeitos às leis econômicas, sendo, portanto, dependentes de legislação regulatória que estabeleça os padrões ambientais que disciplinem o acesso a eles e o seu desfrute.
na condição de bens públicos, os bens e serviços ambientais devem ser regulamentados pelo poder público, como condição para que se atendam aos objetivos igualmente públicos e valores universais, para que não haja o risco de distribuição de valores individualizáveis que interesse a grupos e não a toda a sociedade.
um instrumento econômico de política ambiental que pode ser citado é a instituição de um "mercado de direitos de poluição", que é baseado na exigência de um depósito de certo valor financeiro de um agente poluidor que é devolvido após o cumprimento da legislação ambiental pertinente.
a taxação sobre produtos poluidores pode se constituir em um instrumento eficiente da política ambiental e objetiva modificar os preços relativos desses produtos para diminuir o seu consumo e, portanto, a sua produção, reduzindo o nível de poluição.
na cobrança pelo uso dos recursos ambientais, pode-se aplicar o princípio do Poluidor Pagador, ou do Usuário Pagador, ou do Beneficiário Pagador, que estabelece que a cobrança pelos danos causados ao ambiente, pelo uso dos recursos ambientais, ou pelos benefícios do uso dos recursos ambientais, deve onerar aqueles que poluem, que são usuários ou que se beneficiam do uso dos bens e serviços ambientais.
A bacia hidrográfica é uma área de captação natural de água de precipitação que faz convergir os escoamentos de água para um único ponto de saída, seu exutório. Sobre a bacia hidrográfica, sua fisiografia e outras características hidrológicas, pode-se afirmar que
o tempo de concentração em uma bacia hidrográfica é o intervalo de tempo contado a partir do início da precipitação para que toda a bacia hidrográfica passe a contribuir na seção de saída da bacia.
o índice de conformação de uma bacia hidrográfica é a relação entre o número total de cursos de água da rede de drenagem dentro da bacia e a média dos comprimentos em planta desses cursos de água.
o índice de compacidade de uma bacia hidrográfica é a relação entre a área da bacia hidrográfica e o quadrado de seu comprimento axial, medido ao longo do curso de água, da desembocadura ou seção de referência à cabeceira mais distante.
a curva hipsométrica de uma bacia hidrográfica é a curva de volumes de água acumulados que passam na seção de desembocadura ou de referência da bacia hidrográfica em relação ao tempo, durante um ano hidrológico.
o período de retorno ou intervalo de recorrência em uma bacia hidrográfica é o tempo médio que uma gota de chuva leva para chegar na seção de desembocadura ou de referência da bacia hidrográfica.
A probabilidade de ocorrência de um evento que possa pôr em risco uma obra hidráulica e toda a população e o sistema fluvial que dela depende, ao longo de um período de "n" anos de utilização das instalações ou de sua vida útil, é definida como o risco R de falha e expressa por R = 1 – (1 – 1/T)n, onde T é o chamado período de retorno. Se adotado um período de retorno no projeto da obra de 40 anos, o risco de ocorrerem chuvas logo no primeiro ano após a inauguração da obra que possam trazer prejuízos é de
2,5%.
5%.
10%.
15%.
25 %.
O NPSH (do inglês "Net Positive Suction Head") é uma grandeza importante no projeto e dimensionamento de bombas centrífugas. Sobre o NPSH é correto afirmar que
Com base nas definições e conhecimentos da Hidráulica, assinale a afirmativa incorreta.
A equação de Hazen-Williams é utilizada para cálculo de escoamento em condutos forçados.
As perdas de carga localizadas, em um sistema de condução de água, podem ser calculadas pelo comprimento de tubo equivalente de mesmo diâmetro que produz perda igual.
O método de Hardy-Cross pode ser utilizado para cálculo de redes malhadas de tubulações e é um processo de tentativas diretas em que os valores de vazões são arbitrados previamente.
Como o dimensionamento das linhas de recalque é um problema hidraulicamente indeterminado, o diâmetro da tubulação de recalque deve ser determinado com base na economia, sendo bastante disseminada a utilização da fórmula de Bresse para o caso de funcionamento contínuo do sistema.
O raio hidráulico de um canal retangular de largura b e altura y é dado por (y/b+y).
Na realização do exame microbiológico para determinação da densidade de coliformes totais em ambiente aquático, com o objetivo de determinação do NMP/100 mL, utilizou-se a técnica padrão de fermentação em tubos múltiplos até a prova confirmatória em meio líquido. Durante a realização desse exame, empregou-se
álcool etílico, para realizar as diversas diluições necessárias da amostra.
microscópio, para contar o número de bactérias coliformes presentes nas várias diluições da amostra.
contador de colônias, para contagem das colônias características de coliformes em placa de Petri.
várias diluições da amostra em progressão geométrica.
estufa bacteriológica regulada para 45 °C, para incubação dos tubos de cultura e placas de Petri.
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