Lista completa de Questões de Engenharia Ambiental do ano 2012 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Um sistema de abastecimento de água deve ser projetado, construído e operado de maneira que a qualidade da água distribuída não oscile significativamente. Sua operação deve ser controlada para que o próprio sistema, ou um ou mais de seus componentes, não seja, em si, impactante para a bacia hidrográfica onde se localiza.
Assim, é importante que:
− o monitoramento da água dos mananciais seja constantemente revisto para que inclua, por exemplo, os denominados contaminantes emergentes;
− as estações de tratamento da água tenham tecnologias e procedimentos adequados à qualidade da água bruta que recebem e desempenhem melhoria contínua sobre o controle e a mitigação de seus impactos ambientais.
A integração destas ações visa manter a compatibilidade da qualidade da água bruta com o processo de tratamento de água, garantindo a segurança do sistema de abastecimento, sem deixar de atender aos preceitos de qualidade ambiental.
Com base nesse contexto, é INCORRETO afirmar:
Caso a água de lavagem de filtros de Estação de Tratamento de Água apresente valores superiores a 0,5 mg/L para chumbo total (Pb), esse efluente não poderá ser lançado em corpo hídrico, de acordo com a Resolução CONAMA 357 de 2005.
Reservatórios com elevadas concentrações de Ferro (Fe) e Manganês (Mn) podem induzir à decisão de pré-cloração, porém esse procedimento não é recomendado dada a formação de trihalometanos (THM).
As substâncias conhecidas como disruptores ou interferentes endócrinos não são mencionadas na Portaria 518 de 2004 do Ministério da Saúde, mas poderiam ser incluídas em programas de monitoramento de mananciais, pelo princípio da precaução.
Estações de tratamento de água do tipo convencional ou filtração direta têm apresentado problemas de redução da qualidade da água produzida quando concentrações importantes de microalgas e cianobactérias estão presentes em seus mananciais.
A remoção ou inativação das microalgas e cianobactérias com o pré-tratamento da água bruta com cloro seria possível, uma vez que é comprovada a inexistência de queda na qualidade dágua produzida quando este procedimento é adotado.
A utilização de água de reúso como parte de estratégia para reduzir a pressão de consumo de água dos mananciais tem tido crescimento destacado nos últimos anos. Sobre possibilidades de implantação de um sistema de reúso, é correto afirmar:
A prática da recarga artificial de aquíferos não confinados com efluentes através do tipo de Tratamento Solo Aquífero ou TSA, na qual o efluente é lançado em poços de injeção artificial é possível e, em condições hidrogeológicas favoráveis, tratado devidamente para a recarga segura.
Um dos aspectos negativos da aplicação de água de reúso para fins agrícolas é a degradação da qualidade do solo, decorrente da maior concentração de matéria orgânica, que causa uma redução da retenção de água, e, consequentemente, aumento das taxas de erosão.
O efluente gerado na lavagem dos filtros utilizados na etapa de filtração de tratamento de água bruta pode ser recirculado no processo, sem risco de comprometimento das etapas seguintes, devido às baixas cargas de parasitas desse tipo de efluente após tratamento.
O reúso urbano não potável é uma possibilidade de baixo custo e risco para a irrigação de parques, jardins, lavagens de pátios, estacionamentos e logradouros. Neste caso, não ocorrerão custos adicionais de sistemas duplos de distribuição ou riscos de conexão cruzada entre estes sistemas.
As águas de reúso geradas em ETEs podem ser destinadas aos sistemas de resfriamento semiabertos de vários tipos de indústrias, uma vez que apresentam exigências de qualidade similares; além disso, podem ser destinadas a usos menos restritivos, como lavagem de pisos e equipamentos.
Em relação às Estações de Tratamento de Esgoto − ETEs com sistema de lodos ativados e nível de tratamento secundário, é INCORRETO afirmar:
Em sua fase sólida, as ETEs tratam os lodos primários e secundários para a destinação. As ETEs na RMSP − Região Metropolitana de São Paulo fazem o adensamento por gravidade dos lodos primário e secundário. A flotação precede a digestão tanto para os lodos primários quanto para os secundários. A digestão, o condicionamento químico, a desidratação por filtro prensa são as etapas mais comuns.
Na fase líquida, ocorre a geração de efluentes com concentrações de nitrogênio, por exemplo. Dosagens de diferentes formas químicas de nitrogênio devem integrar o monitoramento de impacto do lançamento de efluentes de ETEs em rios, pois a relação entre estas formas auxilia na identificação de diferentes zonas de autodepuração natural nesses ecossistemas.
Ao longo do processo ocorre geração de resíduos em várias etapas, começando pelo acúmulo de lodo no decantador primário, com a sedimentação de sólidos em suspensão não grosseiros. Já no decantador secundário ocorre a sedimentação da biomassa, mantida em suspensão nos tanques de aeração. Os lodos primários e secundários seguem para tratamento.
Material gradeado, areia, material peneirado e escuma podem ser os outros tipos de resíduos sólidos gerados ao longo do processo de tratamento de esgotos por lodo ativado. Geralmente os tratamentos dos lodos geram tortas prensadas, que, juntamente com os demais tipos de resíduos, serão transportados para aterros sanitários, entre outras possibilidades.
Metais pesados e poluentes orgânicos, além de agentes patogênicos, estão presentes entre os lodos gerados nestes tipos de estações. Caso pretenda-se a destinação de lodo de estação de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados para uso agrícola, há o requisito legal da Resolução CONAMA 375 e sua retificadora, no 380, ambas de 2006.
o efluente 3 é o melhor indicado para o tratamento biológico.
o efluente 2 apresenta carga orgânica maior do que o efluente 3.
o efluente 1 é o mais indicado para tratamento físico-químico.
haverá melhor desempenho utilizando tratamento biológico para o efluente 2 do que o 1.
haverá melhor desempenho utilizando tratamento físico-químico para o efluente 1 do que o 3.
I.
III.
II.
I e IV.
III e IV.
Entre os atributos físicos, químicos e biológicos mais usados na caracterização de solos e substratos degradados, estão, respectivamente, nesta ordem,
diversidade microbiana do solo, cálcio e magnésio trocáveis e condutividade elétrica.
densidade do solo, acidez ativa e trocável e carbono da biomassa microbiana.
fauna do solo, sódio e potássio trocáveis e carbono orgânico.
acidez ativa e trocável, densidade de partícula e diversidade microbiana do solo.
nitrogênio total, metais pesados e carbono da biomassa microbiana do solo.
A restauração de áreas deflorestadas com o plantio de árvores nativas, em especial as formações ciliares, vem sendo alvo de pesquisas.
Considerando os aspectos de comportamento ecológico de espécies e sucessão secundária, a proposta de recuperação de mata ciliar que, apresenta melhor condição de sucesso é a adequação dedensidades de plantio, usando espécies arbóreas nativas da região, selecionadas ao acaso, em uma concepção de desenvolvimento de uma floresta mista.
densidades de plantio com espécies separadas por seu comportamento em relação à luminosidade.
plantio tanto de espécies pioneiras como dos estágios mais avançados da sucessão, com densidades mais altas para as primeiras e mais baixas para as segundas.
plantio de densidades maiores de espécies secundárias com o papel de tutorar as espécies tardias, dando menor importância às espécies pioneiras.
plantio de densidades proporcionais de espécies pioneiras e clímaxes, por serem complementares no desenvolvimento.
I.
II.
III.
I e II.
I e III.
Considere que uma empresa do setor de saneamento pretende implantar, em um município localizado no estado de São Paulo, uma estação para o tratamento de água, com sistema de captação em um reservatório de uso múltiplo já construído. Inclui-se dentre os aspectos e procedimentos que nortearão o licenciamento ambiental e a proteção do manancial:
A consulta a home-page do Sistema de Informações para o Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (SigRH) indicará somente o Comitê de Bacia Hidrográfica correspondente ao município onde será implantada a ETA.
Como a captação de água afetará o nível de água do reservatório, o Comitê da Bacia Hidrográfica correspondente será o órgão responsável pela concessão da outorga de uso da água, necessária para o licenciamento ambiental da estação.
A ocorrência de poluentes específicos de atividades industriais e agrícolas na bacia hidrográfica deverá ser verificada, mas a determinação dos usos da água a jusante da captação não será de responsabilidade da empresa de saneamento.
A empresa de saneamento de acordo com lei federal, estará dispensada do pagamento pelo uso da água e poderá captar recursos junto ao Comitê de Bacia Hidrográfica para a execução de programas de conservação do manancial.
A definição da escala geográfica através da qual serão delimitadas as sub-bacias dependerá dos tipos de problemas que deverão ser levantados ou solucionados em programa de conservação do manancial.
O paciente A tem indícios de contaminação por Vibrio cholerae, já que apresenta chances de contaminação devido à falta de luvas o que facilitaria a transmissão da bactéria pela pele.
A doença do paciente B é um exemplo de impacto ambiental dos processos de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem da água em ambientes urbanos.
O paciente C apresenta sintomas típicos de hepatite A, doença que ataca o sistema gastrointestinal e é transmitida por água e alimentos contaminados.
A doença do paciente A é causada por um protozoário, comum em água de esgoto, e que afeta o funcionamento hepático e renal, o que resulta no aspecto ictérico.
O paciente B apresenta sintomas relacionados à transmissão por Leptospira interrogans, bactéria transmitida pela picada de mosquitos que proliferam em água parada.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...