Questões de Engenharia Ambiental da Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO)

Pesquisadores do início do século passado verificaram, com certo espanto, que os solos amazônicos são pobres em nutrientes. Posteriormente, concluíram que os nutrientes necessários para o crescimento e o desenvolvimento da imensa biomassa vegetal da floresta amazônica são originados :

• A.

  da chuva, pelos detritos orgânicos provenientes das camadas autotróficas

• B.

  pela atividade dos consumidores primários sobre a biomassa vegetal.

• C.

  pela atividade dos consumidores secundários sobre a biomassa vegetal.

• D.

  da intemperização da rocha matriz onde está a floresta amazônica.

• E.

  da decomposição de folhas e ramos mortos pela ação de fungos e bactérias.

O termo restauração de áreas degradadas enseja o (a):

• A.

  retorno dos ecossistemas ao seu estado original.

• B.

  recuperação das formas dos ecossistemas através do uso de espécies nativas.

• C.

  recuperação das formas dos ecossistemas através do uso de espécies exóticas.

• D.

  recuperação das funções dos ecossistemas através do uso de espécies nativas.

• E.

  recuperação das funções dos ecossistemas através do uso de espécies exóticas.

• A.

  I - S, II - T, III - Q, IV - P

• B.

  I - S, II - P, III - Q, IV - R

• C.

  I - R, II - Q, III - P, IV - S

• D.

  I - T, II - Q, III - S, IV - P

• E.

  I - R, II - T, III - Q, IV - S

Com relação à textura do solo, pode-se afirmar que quanto mais ricos em:

• A.

  silte forem os solos, maior será a sua capacidade de retenção de água e os teores de carbono orgânico.

• B.

  areia forem os solos, mais quentes e arejados serão e, conseqüentemente, mais favoráveis à decomposição da matéria orgânica.

• C.

  teores de argila, maior o aumento na macroporosidade e nos teores de carbono orgânico do solo.

• D.

  areia forem os solos, maior será a sua capacidade de troca catiônica.

• E.

  silte forem os solos, maior será a sua capacidade de troca catiônica e a macroporosidade.

Em relação à estrutura do solo, é correto afirmar que:

• A.

  atua como importante fator na aeração, garantindo um fluxo de oxigênio que contrabalança o excesso de gás carbônico do ar do solo.

• B.

  é uma propriedade que não pode ser alterada pelas práticas agrícolas, diferindo da textura que é facilmente alterável.

• C.

  deve ser avaliada através da análise granulométrica, podendo- se assim quantificar o grau de alteração do solo.

• D.

  é a microporosidade do solo a responsável pelas trocas gasosas e pela circulação da água do solo.

• E.

  se apresenta maior macroporosidade, maior será a sua capacidade de armazenamento de água e de troca catiônica.

Sobre colheita, secagem e beneficiamento de sementes de espécies florestais, é INCORRETO afirmar que:

• A.

  as sementes devem ser colhidas de árvores denominadas matrizes ou porta sementes, e devem apresentar características fenotípicas superiores às demais da floresta ou do povoamento

• B.

  a época ideal de colheita é aquela em que as sementes atingem o ponto de maturidade fisiológica.

• C.

  o aspecto externo do fruto é o melhor indicador da época da colheita, sendo que os frutos secos e deiscentes do tipo vagem, cápsula e pixídio devem ser colhidos quando se apresentarem com rachaduras ou se abrindo.

• D.

  o equilíbrio higroscópico, o teor de umidade da semente e a temperatura de secagem são fatores que afetam o processo de secagem das sementes florestais.

• E.

  o beneficiamento mecânico é o método mais empregado para as sementes de espécies arbóreas nativas da flora brasileira.

O conhecimento dos padrões de produção e dispersão de sementes das espécies florestais de diferentes grupos ecológicos é importante instrumento tanto para o manejo e conservação dos ecossistemas florestais, como também para o seu uso racional e sustentado. Dentro deste contexto, é verdadeiro afirmar que a (s):

• A.

  dispersão biótica é a síndrome dominante em áreas abertas ou sujeitas a perturbações.

• B.

  complexidade da comunidade vegetal aumenta e diminui a proporção de espécies dispersas por zoocoria nos estágios sucessionais mais avançados.

• C.

  espécies pioneiras têm períodos menos regulares de produção de sementes.

• D.

  espécies com dispersão zoocórica podem ocorrer nos diversos estádios sucessionais.

• E.

  espécies com dispersão anemocórica geralmente tem frutos grandes e carnosos.

Nas últimas décadas tem sido observada uma substituição gradativa dos sacos plásticos pelos tubetes plásticos para produção de mudas, tanto de eucalipto como de espécies arbóreas nativas da flora brasileira. Qual das alternativas abaixo NÃO constitui uma vantagem desta substituição?

• A.

  Diminuição da necessidade de mão-de-obra, dada a possibilidade de mecanização.

• B.

  Menor necessidade de freqüência de regas das mudas.

• C.

  Melhoria nos aspectos ergonômicos de produção das mudas.

• D.

  Facilidade operacional do processo de produção das mudas.

• E.

  Maior rendimento de plantio.

Ao se utilizar o reflorestamento para melhorar as características do solo, a infiltração de água e o valor cênico da paisagem de um determinado local, a definição da composição da(s) espécie(s) é um dos principais fatores para se alcançar os objetivos. Sobre a composição da(s) espécie(s) é correto afirmar que se deve:

• A.

  fazer uso de apenas espécies pioneiras, pois estas crescem mais rapidamente do que as secundárias e as clímax.

• B.

  dar prioridade ao uso de espécies de eucalipto, pois estas crescem mais rapidamente do que as espécies arbóreas nativas da flora brasileira.

• C.

  selecionar no Brasil, de uma maneira geral, espécies resistentes à geada.

• D.

  dar preferência às espécies arbóreas nativas da região, pois estas já estão adaptadas às condições edafo-climáticas.

• E.

  utilizar o plantio puro devido à facilidade de manejo comparado ao plantio misto.

A escolha da espécie adequada é um dos principais fatores para o sucesso do reflorestamento para fins comerciais. Dentre os fatores apresentados abaixo, qual NÃO influi na escolha de espécies para reflorestamento?

• A.

  O registro da espécie nos órgãos ambientais competentes.

• B.

  O tipo e a qualidade da madeira a ser produzida.

• C.

  Os fatores relacionados com a adaptação da espécie ao novo ambiente, tais como clima, solo e a ocorrência de pragas e doenças.

• D.

  O conhecimento da silvicultura da espécie.

• E.

  A produtividade e rentabilidade econômica da espécie.