Questões de Engenharia Civil do ano 2009

Considere a flambagem lateral de uma viga metálica, simplesmente apoiada, representada na figura abaixo.

Para o dimensionamento à flexão das vigas metálicas sem contenção lateral é correto afirmar que

• A.

  o efeito da flambagem lateral pode ser desprezado nas vigas intermediárias em regime inelástico.

• B.

  o efeito da flambagem lateral nas vigas curtas pode ser desprezado.

• C.

  as vigas intermediárias apresentam estado limite de flambagem lateral elástica, a qual é muito influenciada por imperfeições geométricas da peça.

• D.

  o momento fletor que causa flambagem lateral depende da esbeltez da mesa tracionada no seu próprio plano.

• E.

  as vigas longas atingem o estado limite de flambagem lateral em regime inelástico.

Se uma barra de aço, com coeficiente de dilatação térmica α = 1,2 x 10⁻⁵/°C, Módulo de Elasticidade de 200 GPa e extremidades fixas, sofrer acréscimo de temperatura de 50 °C, então a barra ficará submetida a uma tensão de compressão, em MPa, de

• A.

  12

• B.

  24

• C.

  48

• D.

  96

• E.

  120

Considere o estaqueamento do pilar P7 a seguir. 3 4 medidas em cm Pilar

Para o pilar P7, foram projetadas quatro estacas pré-moldadas de 30 cm de diâmetro. Durante a execução do estaqueamento in situ, a estaca número 3 se rompeu de tal forma que seria inviável a sua completa remoção. Considerando que as estacas 1 e 2 foram adequadamente cravadas, a solução tecnicamente mais recomendada é

• A.

  abandonar a estaca 3 e a proposta de estaqueamento da estaca 4 e cravar outra estaca no meio do alinhamento das estacas 3 e 4.

• B.

  abandonar a estaca 3 e cravar a estaca 4 proposta, apenas um pouco deslocada para a esquerda, de forma a compensar a ausência da estaca 3.

• C.

  abandonar o estaqueamento proposto e transferir a carga do pilar P7 para um novo estaqueamento.

• D.

  ajustar uma nova estaca em cima da posição da estaca 3 e continuar a cravação, de forma a não perder o projeto proposto para o pilar P7.

• E.

  abandonar a estaca 3 e a proposta de estaqueamento da estaca 4 e cravar duas outras estacas no mesmo alinhamento das estacas 3 e 4 de forma equidistante do centro do pilar.

As lajes de concreto com fôrmas de aço incorporadas têm como elemento crítico a ligação das vigas de aço por meio de conectores de cisalhamento, e têm como limitação:

• A.

  a projeção dos conectores acima do topo da fôrma que depois de instalados não pode ser inferior a 40 mm.

• B.

  a aplicação em sistemas de pisos onde a altura nominal "hf" das nervuras da fôrma de aço é igual ou inferior a 50 mm.

• C.

  a largura média "bf" da mísula ou da nervura situada sobre a viga não ser inferior a 75 mm. Para efeito de cálculo, essa largura deve ser tomada na maior largura livre situada no nível do topo da fôrma.

• D.

  os conectores tipo pino com cabeça, terem diâmetro igual ou inferior a 25 mm e não serem soldados à viga através da fôrma, direta ou indiretamente, nos casos da espessura da fôrma simples ser maior que 1,5 mm.

• E.

  o cobrimento de concreto acima do topo da fôrma de aço ser inferior a 50 mm e depender da largura efetiva usada, considerando a espessura total da laje, incluindo o concreto das nervuras.

Considere os métodos de cálculo utilizados no projeto e dimensionamento de estruturas de madeira em obras de construção civil, relacionados abaixo.

I. O Método do Coeficiente de Segurança Externo ge consiste, basicamente, na majoração da carga F por um coeficiente ge > 1, propondo que a peça perca estabilidade ou que em um certo ponto de seu contínuo atinja a ruína ou colapso.

II. O Método dos Estados Limites é um método probabilístico que vem atualizar o enfoque no dimensionamento de estruturas de madeira propondo uma sequência de passos análogos às normas de concreto de aço e madeira.

III. O Método das Tensões Admissíveis, que se encontra atualmente superado, tem como condição básica de verificação ou dimensionamento de uma seção, fazer com que a maior tensão de trabalho não ultrapassasse a tensão admissível, definida, portanto, como a tensão característica do material dividida pelo coeficiente de segurança interno dado pelo número gi > 1.

Está correto o que consta em

• A.

  I, apenas.

• B.

  I e III, apenas.

• C.

  I, II e III.

• D.

  II, apenas.

• E.

  III, apenas.

Atenção: Para responder às questões de números 59 e 60 utilize os gráficos a seguir.

O tipo de estrutura adequado para executar uma viga que deve vencer um vão de 18 m, capaz de suportar as cargas provenientes de uma laje superior nela apoiada, uma parede também apoiada nela e os esforços causados pelo movimento de uma porta de garagem dividida em três lances de 6 m, cada uma com 3 m de altura, com o menor custo total de produção e manutenção (durante, pelo menos, 20 anos) é

• A.

  concreto armado e concreto protendido.

• B.

  concreto armado.

• C.

  concreto protendido.

• D.

  aço.

• E.

  todas.

Atenção: Para responder às questões de números 59 e 60 utilize os gráficos a seguir.

Para a execução de uma passarela sobre uma via urbana, com vão livre de 10 m e gabarito acima de 5 m, e custo de manutenção mínimo, previsto para até 20 anos, deve-se utilizar

• A.

  qualquer tipo de estrutura.

• B.

  concreto armado.

• C.

  aço.

• D.

  aço ou concreto armado.

• E.

  concreto protendido.

Nas estruturas de madeira, as vigas retangulares esbeltas apresentam o fenômeno de flambagem lateral, que é uma forma de instabilidade envolvendo:

• A.

  Tração e compressão.

• B.

  Flexão e tração.

• C.

  Compressão e torção.

• D.

  Flexão e torção.

Nas estruturas de madeira as peças comprimidas compostas, formadas por elementos com ligações descontínuas, ao se deformar lateralmente durante o processo de flambagem, as seções de coluna não são mantidas planas distorcendo-se por:

• A.

  Compressão.

• B.

  Cisalhamento.

• C.

  Torção.

• D.

  Tração.

As treliças de madeira apresentam flechas decorrentes:

• A.

  Do trabalho elástico do material, da deformidade das ligações e da deformação lenta da madeira.

• B.

  Da moldagem das peças, do tipo de madeira e do sistema estrutural.

• C.

  Do sistema estrutural e da rigidez das peças.

• D.

  Da rigidez das ligações, da deformação instantânea da madeira e do trabalho plástico do material.