Questões de Engenharia Civil do ano 2010

Sobre o projeto e execução de sistemas prediais de esgoto sanitário é correto afirmar que:

• A.

  todos os trechos horizontais do sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade.

• B.

  a declividade mínima para tubulações de esgoto sanitário é 0,5%.

• C.

  a declividade máxima para tubulações de esgoto sanitário é de 10%.

• D.

  o coletor predial deve ter diâmetro nominal mínimo DN 75.

• E.

  os desvios nos coletores devem ser feitos com peças com ângulo central igual ou superior a 90°.

Sobre os sistemas prediais de esgoto sanitário é correto afirmar que a

• A.

  distância máxima entre dois dispositivos de inspeção é 30 m.

• B.

  distância máxima entre a ligação do coletor predial com o coletor público e o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 10 m.

• C.

  extremidade aberta de um tubo ventilador primário não deve estar situada a menos de 4 m de qualquer janela, salvo se elevada pelo menos 0,5 m das vergas dos respectivos vãos.

• D.

  mudança de direção no tubo de ventilação primária deve ser feita mediante curvas de ângulo central não superior a 90°, e com um aclive mínimo de 0,5%.

• E.

  extremidade aberta de um tubo ventilador primário deve situar-se a uma altura mínima igual a 2 m acima de laje utilizada para outros fins além de cobertura.

Sobre as instalações prediais de águas pluviais é correto afirmar que

• A.

  a inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com valor mínimo de 0,5%.

• B.

  o diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de águas pluviais seção circular é 50 mm.

• C.

  as superfícies horizontais de laje devem ter declividade mínima de 1%, de modo que garanta o escoamento das águas pluviais, até os pontos de drenagem previstos.

• D.

  o período de retorno para a determinação da intensidade pluviométrica em coberturas e terraços é de 50 anos.

• E.

  intensidade pluviométrica é o quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo pela área em estudo.

As obras de drenagem possuem a finalidade de captar e conduzir adequadamente as águas superficiais e subterrâneas. São exemplos de obras de drenagem subterrânea:

• A.

  trincheiras drenantes e caixas de dissipação.

• B.

  drenos horizontais profundos e caixas de dissipação.

• C.

  trincheiras drenantes e escadas d’água.

• D.

  trincheiras drenantes e drenos horizontais profundos.

• E.

  drenos horizontais profundos e caixas de transição.

São aduzidos para uma cidade 365.000.000 m3 de água por ano, provenientes de 6 mananciais. Se a população abastecida pelo sistema for estimada em 2.000.000 de habitantes, o consumo médio diário per capita, em litros por habitante, é

• A.

  1.000.

• B.

  500.

• C.

  50.

• D.

  10.

• E.

  5.

A população urbana de um município efetivamente ligada à rede coletora de esgotos é de 10.000 habitantes. Considerando que, o volume médio diário de esgotos é de 250 m³, a Demanda Bioquímica de Oxigênio, DBO_5,20 média diária é de 500 mg/L e que a rede coletora de esgotos sanitários é do tipo reparador absoluto, o valor per capita de esgoto doméstico, em g/hab.dia, é

• A.

  125,0.

• B.

  100,0.

• C.

  50,0.

• D.

  25,0.

• E.

  12,5.

Os elementos componentes de uma captação d'água em rio compreendem essencialmente barragens ou vertedores, além de

• A.

  órgãos de tomada d’água com dispositivos para impedir a entrada de materiais flutuantes ou em suspensão na água, dispositivos para controlar a entrada de água, canais ou tubulações de interligação e poços de tomada das bombas.

• B.

  órgãos de tomada d’água com dispositivos para impedir a entrada de materiais flutuantes ou em suspensão na água e caixas dissipadoras de energia.

• C.

  dispositivos para controlar a entrada de água, canais ou tubulações de interligação e trincheiras drenantes.

• D.

  canais ou tubulações de interligação, caixas de passagem e trincheiras drenantes.

• E.

  poços de tomada das bombas, dispositivos para evitar a erosão dos leitos, trincheiras drenantes e caixas de passagem.

Considere:

I. Volume de água precipitada por unidade de área horizontal.

II. Soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para determinado ponto da instalação.

III. Número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.

IV. Quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo.

Os itens I a IV correspondem, respectivamente, às definições de:

• A.

  volume de precipitação; área molhada; média de chuvas; quociente de contribuição.

• B.

  altura pluviométrica; área de contribuição; período de retorno; intensidade pluviométrica.

• C.

  volume de precipitação; condutores horizontais; intensidade pluviométrica; média de contribuição.

• D.

  altura pluviométrica; área molhada; intensidade pluviométrica; quociente de contribuição.

• E.

  volume de precipitação; condutores horizontais; intensidade pluviométrica; média de contribuição.

Alguns meses após a construção de um canal de transporte de águas pluviais captadas em um açude, cujas paredes e leito foram executados com gabiões, notaram-se vários locais de desmonte de solo e carreamento de finos de solos. Os pontos de erosão encontram-se em trechos curvos e retos do canal. Tal fato deve-se à

• A.

  falta de canal de areia drenante atrás dos gabiões.

• B.

  falha da recompactação do solo atrás dos gabiões.

• C.

  alta velocidade de escoamento das águas.

• D.

  baixa qualidade de execução dos gabiões.

• E.

  falta de mantas geotêxteis entre o gabião e o solo.

Analise:

I. Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo.

II. Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto.

III. Fator numérico que representa a contribuição considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário.

IV. Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.

Os itens I a IV correspondem, respectivamente, às definições de:

• A.

  desconector sanitário; ramal de ventilação; fator de falha; caixa de gordura.

• B.

  fecho hídrico; ralo seco; unidade autônoma; tubo ventilador de circuito sanitário.

• C.

  altura de fecho hídrico; desconector; unidade Hunter de contribuição; subcoletor.

• D.

  altura de fecho hídrico; unidade autônoma; fator de falha; caixa de gordura.

• E.

  fecho hídrico; desconector; unidade autônoma; subcoletor.