Questões de Engenharia de Materiais

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O arco de soldagem transforma energia elétrica em energia térmica para a peça. O calor gerado em um arco elétrico a partir de uma diferença de potencial de 10V e corrente de 20A em 0,6 horas é estimado , em Joules, como

  • A. 1,2
  • B. 120
  • C. 720
  • D. 12000
  • E. 120000

Em relação à terminologia utilizada nos processos de soldagem, analise as proposições a seguir.

I - No preparo do material para receber a solda, realiza- se um corte na peça.

II - Na execução da soldagem pode ser utilizado para conter o metal fundido, e é colocado na parte inferior, do lado oposto da colocação da solda.

Quais termos se associam corretamente às respectivas proposições?

  • A.
  • B.
  • C.
  • D.
  • E.

O arco elétrico é uma das fontes de calor mais utilizadas na soldagem por fusão. A respeito desse processo, é INCORRETO afirmar que o(a)

  • A. arco elétrico consiste em uma descarga elétrica sustentada através de um gás ionizado, conhecido como plasma, podendo produzir energia térmica suficiente para fundir, de forma local, as peças a serem unidas.
  • B. processo com eletrodos revestidos (SWAN) utiliza vareta metálica, denominada alma, recoberta por uma mistura de diferentes materiais, denominada revestimento, que tem diversas funções na soldagem, entre elas, estabilizar o arco e conferir características operacionais, mecânicas e metalúrgicas ao eletrodo e à solda.
  • C. processo TIG (STAW) produz a união das peças metálicas por aquecimento e fusão, através do arco estabelecido entre o eletrodo de tungstênio, o metal de adição e o metal de base.
  • D. soldagem a arco com arame tubular (FCAW) é um processo que utiliza um eletrodo tubular, contínuo e consumível, em que a proteção do arco é feita por um fluxo de soldagem contido no eletrodo ou por um fluxo de gás fornecido por fonte externa.
  • E. soldagem a arco com proteção gasosa (GMAW) é um processo em que a união de peças metálicas é produzida pelo aquecimento destas com um arco elétrico, estabelecido entre um eletrodo metálico nu, consumível, e a peça de trabalho.

  • A. a arco plasma.
  • B. a arco submerso.
  • C. com eletrodo revestido.
  • D. com gás inerte (MIG).
  • E. com gás inerte (TIG).

Ao final de uma soldagem, realizou-se um corte transversal de forma que se pudesse ver, em verdadeira grandeza, a largura da solda e observar as regiões da zona de fusão, a zona termicamente afetada e o metal de base. Localizando o ponto médio (O) da largura da zona de fusão, é possível traçar um segmento de reta desde o ponto O até um ponto fora da região da solda (P), com estrutura metálica inalterada. Esse segmento de reta passa por diferentes regiões microestruturais na direção OP, que são, além da zona de fusão, as regiões de

  • A. crescimento do grão, de refino do grão, intercrítica e termicamente inalterada.
  • B. crescimento do grão, intercrítica, de superaquecimento, de refino do grão e termicamente inalterada.
  • C. crescimento do grão, intercrítica, de refino do grão e termicamente inalterada.
  • D. refino do grão, de crescimento do grão, intercrítica e termicamente inalterada.
  • E. refino do grão, de crescimento do grão, intercrítica, de superaquecimento e termicamente inalterada.

Fissuração por hidrogênio é

  • A. um processo corrosivo em meio sólido que ocorre, principalmente, no concreto armado.
  • B. um processo corrosivo que promove fissuras pela presença de eletrólito rico em hidrogênio.
  • C. a formação de trincas em materiais cerâmicos à base de óxido, como por exemplo nos silicatos (SiO4), que perdem os átomos de silício pela ligação do hidrogênio com o oxigênio.
  • D. a formação de trincas que ocorre, principalmente, em aços temperáveis durante a soldagem.
  • E. a fratura de materiais frágeis quando submetidos à atmosfera de hidrogênio puro.

Em relação às alterações encontradas nos metais componentes de uma união por solda, afirma-se que a(o)

  • A. variação do campo de temperaturas na superfície da peça soldada pode ser, aproximadamente, linear, desde a fonte de calor até a região termicamente afetada, enquanto que na direção transversal, a temperatura permanece inalterada.
  • B. região afetada pelo calor é consequência da velocidade de resfriamento a que o metal de adição é submetido.
  • C. zona termicamente afetada é formada em decorrência das temperaturas acima da temperatura homóloga de fusão da liga.
  • D. zona de fusão aquece o metal de adição, originando a zona afetada pelo calor na região adjacente à junta soldada.
  • E. metal de base sofre transformações de fase em uma região próxima ao metal fundido, em função da velocidade de resfriamento e das temperaturas alcançadas.

A soldabilidade dos aços inoxidáveis é função dos elementos do metal e do tipo de aço. A soldagem de aços inox austeníticos exige alguns cuidados. Entre eles está o de evitar a

  • A. formação de trincas a quente, utilizando aço com teor baixo de enxofre e fósforo.
  • B. formação de trincas a quente, reduzindo a energia de soldagem até a menor possível.
  • C. formação de trincas a frio que aparecem imediatamente após o passe da solda, ao esfriar o metal de base.
  • D. fragilização do material, utilizando metais de adição que gerem um teor de cementita ao redor de 8% no cordão de solda.
  • E. fragilização a frio do metal, modificando a geometria da junta para acelerar a redução da temperatura durante a soldagem.

A soldabilidade é definida pela AWS (American Welding Society) como a capacidade de um material ser soldado nas condições de fabricação impostas por uma estrutura específica, projetada de forma a se comportar adequadamente em serviço. Aços com baixo carbono apresentam alguns problemas de soldabilidade, tais como a(o)

  • A. perda de tenacidade na zona termicamente afetada.
  • B. formação de crateras na estrutura, principalmente na zona termicamente afetada.
  • C. formação de extensa zona termicamente afetada com a formação de bainita na zona de fusão, quando apresenta baixo aporte térmico.
  • D. aumento da tenacidade na zona termicamente afetada.
  • E. aumento da tensão de escoamento com a deformação plástica da zona de fusão de estruturas coquilhada.

  • A. austenítica.
  • B.
  • C.
  • D.
  • E. martensítica.
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