Questões de Engenharia de Materiais do ano 2011

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Em função do histórico de resfriamento do material, a nucleação da ferrita a partir da austenita pode ocorrer em planos cristalográficos específicos, caracterizando uma microestrutura conhecida como ferrita de Widmanstätten. A condição microestrutural típica do aço carbono para o aparecimento da ferrita de Widmanstätten é

  • A. de laminado a quente.
  • B. de laminado a frio.
  • C. de temperado e revenido.
  • D. de temperado, somente.
  • E. soldado.

  • A. 103 s.
  • B. 10 s.
  • C. 0,5 s, seguido de tratamento isotérmico.
  • D. 5 s, seguido de tratamento isotérmico.
  • E. 10 s, seguido de tratamento isotérmico.

  • A. dureza aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).
  • B. ductilidade aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).
  • C. resistência mecânica aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).
  • D. resistência ao trincamento diminui da condição microestrutural (G) para a (K).
  • E. fragilização do material aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).

A martensita como temperada é extremamente dura e frágil. Componentes mecânicos com martensita correm risco de falha estrutural, exceto quando apresentam baixo teor de carbono. Com o objetivo de otimizar a relação entre a resistência mecânica e a tenacidade do material, adota-se, após a têmpera, outro tratamento térmico denominado revenimento. Nessa perspectiva, o revenimento dos aços

  • A. consiste em um aquecimento uniforme do material até uma temperatura de austenitização, mantendo-o nessa temperatura por tempo suficiente para a obtenção das propriedades mecânicas desejadas.
  • B. fornece condições para haver difusão do carbono, que sairá na condição de supersaturação para se precipitar como carboneto.
  • C. promove transformações que podem ser agrupadas em cinco estágios, sendo que no terceiro (200 a 350 ºC) existe a precipitação de cementita, e a martensita mantém sua tetragonalidade, transformando-se em ferrita.
  • D. envolve o coalescimento ferrita, entre 350 e 700 ºC, que se torna totalmente esferoidal a 700 ºC, após as transformações que ocorrem durante o processo.
  • E. pode gerar fragilização do material e, neste caso, fragilização no revenido e fragilização da martensita revenida estão associadas às mesmas características de mudanças microestruturais.

  • A. maior quantidade de martensita será obtida, se a têmpera do material ocorrer de uma austenita de padrão no 3 do que de outra nº 4.
  • B. maior quantidade de martensita será obtida, se a têmpera do material ocorrer de uma austenita de padrão no 4 do que de outra nº 3.
  • C. ambas as quantidades de martensita serão iguais.
  • D. martensita com maior dureza será obtida, se a têmpera do material ocorrer a partir de uma austenita de padrão nº 3 em vez de outra nº 4.
  • E. martensita com maior dureza será obtida, se a têmpera do material ocorrer a partir de uma austenita de padrão nº 4 em vez de outra nº 3.

Uma barra do aço ABNT 3130 (0,3%C, 1,3%Ni e 0,7% Cr) com diâmetro de 150 mm foi austenitizada em 900 ºC e resfriada em óleo. Em seguida, amostras do material foram retiradas da superfície (amostra 1) e na direção radial da barra, nas posições 20 mm (amostra 2) e 50 mm (amostra 3). É previsto que análises metalográficas irão revelar

  • A. martensita em todas as amostras.
  • B. iguais quantidades de ferrita nas amostras 2 e 3.
  • C. iguais quantidades de bainita nas amostras 1 e 2, enquanto que martensita na amostra 1.
  • D. bainita na amostra 1, enquanto que martensita e ferrita nas amostras 2 e 3.
  • E. bainita na amostra 2 e ferrita na amostra 3.

Projetos de engenharia requerem, para sua viabilização, conhecimento de características, propriedades e comportamento dos materiais disponíveis. Os critérios de especificação necessitam de ensaios normalizados para que sejam definidas as propriedades dos materiais e o comportamento dos mesmos, sob determinadas condições de serviço. Nessa perspectiva, os ensaios de materiais

  • A. impedem uma comparação entre resultados obtidos em diferentes laboratórios.
  • B. permitem a obtenção de informações rotineiras do produto.
  • C. dificultam a seleção de materiais.
  • D. são sempre estáticos.
  • E. são sempre destrutivos.

  • A. todas as técnicas apresentadas na tabela.
  • B. as técnicas da tabela, com exceção da visual.
  • C. líquidos penetrantes e partículas magnéticas.
  • D. partículas magnéticas e correntes parasitas.
  • E. correntes parasitas.

  • A. 1040.
  • B. 1040 e 5140.
  • C. 4140 e 4340.
  • D. 8640, 4140 e 4340.
  • E. 5140, 8640, 4140 e 4340.

A previsão da vida útil é um evento desejável nas ações de avaliação da integridade estrutural de equipamentos e componentes. Entretanto, embora as propriedades e o comportamento de materiais possam ser conhecidos, a prevenção da falha é uma condição difícil de ser garantida. Sobre fraturas dúcteis em sistemas mecânicos e estruturais, sabe-se que

  • A. materiais dúcteis nunca falham de maneira frágil.
  • B. materiais frágeis podem falhar de maneira dúctil.
  • C. a resistência do material à fratura dúctil não é influenciada pelas condições de serviço do componente.
  • D. a resistência do material à fratura dúctil não é influenciada pelo processo de fabricação do componente.
  • E. em materiais cristalinos, a fratura dúctil não ocorre ao longo de planos cristalinos específicos.
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