Questões de Engenharia Eletrônica do ano 0000

Um equipamento médico para monitoramento com microcontrolador é uma aplicação de tempo real firme (hard). Sobre isso, assinale a alternativa correta.

• A.

  O sistema de interrupção é desnecessário em aplicações de tempo real com microcontroladores.

• B.

  Quando uma interrupção é mascarável ela não pode ser bloqueada.

• C.

  O temporizador guarda (watchdog) reinicializa o microcontrolador quando a rotina de controle (ou sistema operacional) falha em atualizar esse registrador.

• D.

  Um sistema de tempo real, com apenas um microcontrolador (uniprocessado), pode ser implementado sem utilizar nenhum tipo de interrupção.

• E.

  Em aplicações de monitoramento, é desnecessário se preocupar com prazos do microcontrolador.

Para se fazer a prototipagem de sistemas digitais, podem-se utilizar dispositivos lógicos programáveis, como por exemplo as FPGAs. Esses dispositivos podem ser utilizados:

• A.

  apenas para implementar funções lógicas combinacionais.

• B.

  para implementar microcontroladores.

• C.

  para implementar qualquer sistema digital, exceto memória.

• D.

  apenas para a realização de protótipos.

• E.

  apenas para implementar funções seqüenciais tipo Mealy.

O sinal digital gerado pelo microcontrolador ou outro sistema digital tem que ser convertido em analógico para atuar no ambiente externo. Quando se especifica o conversor DA (digital-analógico) deve-se ter em mente as várias fontes de erro, entre as quais: erro de linearidade, erro de ganho, erro de offset, e erro de monotonicidade. O tipo mais popular de conversor DA é:

• A.

  aproximação sucessiva.

• B.

  potenciométrico.

• C.

  flash.

• D.

  rampa dupla.

• E.

  R-2R.

Acesso direto à memória (DMA) é útil para acelerar o processo de transferência de dados entre:

• A.

  microcontrolador e memória.

• B.

  dispositivo de entrada e saída e memória.

• C.

  dispositivo de entrada e saída e microcontrolador.

• D.

  dispositivo de entrada e saída e vídeo.

• E.

  teclado e memória.

Com relação à classificação dos sistemas de alimentação de energia de segurança (ou de emergência), segundo a norma NBR 13534 – Instalações Elétricas para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – é correto afirmar que:

• A.

  nas instalações classe ≤ 15, a fonte emergencial deve ser capaz de assumir automaticamente o suprimento em no máximo 15s e garantir o suprimento por 24 horas.

• B.

  nas instalações com classe ≤ 0,5, a fonte emergencial deve ser capaz de assumir o suprimento de energia por, no mínimo, 0,5h.

• C.

  nas instalações classe ≤ 15, a fonte emergencial deve ser capaz de assumir o suprimento por, no mínimo, 15 horas, podendo o suprimento ser comutado manualmente ou automaticamente.

• D.

  nas instalações classe > 15, a fonte emergencial deve assumir automaticamente o suprimento e garantir por, pelo menos, 15 horas.

• E.

  nas instalações com classe ≤ 0,5, a fonte emergencial deve ser capaz de assumir o suprimento de energia em, no máximo, 0,5minuto e garantir o suprimento por, no mínimo, 5h.

Diferentes tipos de esquema de segurança da instalação são recomendados, dependendo do local do estabelecimento assistencial de saúde (EAS) alimentado. Com relação a esses esquemas, é correto afirmar que:

• A.

  em locais do grupo 0 exige-se o uso de dispositivo diferencial residual e do sistema IT - médico.

• B.

  em locais do grupo 0 exige-se o uso do sistema IT - médico, mas não é obrigatório o uso do dispositivo diferencial residual.

• C.

  em locais do grupo 1 não é exigido o uso de dispositivo diferencial residual.

• D.

  em locais do grupo 2 deve-se usar o sistema TN - S.

• E.

  em locais do grupo 2 é exigido o uso do sistema de IT - médico.

Tendo em vista que, freqüentemente, equipamentos eletromédicos são usados em contato com o paciente, é bastante comum serem adotadas normas de segurança para a aplicação de extrabaixa tensão de segurança (EBTS). A respeito do uso de EBTS para proteção contra contatos diretos e indiretos, considere as afirmações a seguir.

1) Os circuitos em EBTS devem ser alimentados por fontes que garantam separação galvânica entre eles e os de tensão mais elevada ou por fontes autônomas.

2) As tomadas de corrente de circuitos EBTS devem ser diferentes das dos sistemas de tensões diferentes.

3) Em aparelhos classe III, como aparelhos para tratamento de pele, por exemplo, deve-se usar alimentação em EBTS.

Está(ão) correta(s):

• A.

  2, apenas.

• B.

  1 e 2, apenas.

• C.

  1 e 3, apenas.

• D.

  2 e 3, apenas.

• E.

  1, 2 e 3.

Com relação a esquemas de proteção, assinale a alternativa correta.

• A.

  No esquema de proteção tipo TN-C utiliza-se, além dos condutores fase e neutro, um condutor de proteção separado, ao qual são conectadas as massas do sistema.

• B.

  Em todos os esquemas de proteção TN, o neutro da alimentação e o condutor de proteção são aterrados.

• C.

  No esquema de proteção tipo TN-S, o rompimento do condutor PEN pode colocar a massa de um equipamento com conexão fase- neutro no potencial da fase.

• D.

  No esquema de proteção TN-S tem-se economia de condutores, em comparação com o sistema TN-C.

• E.

  No esquema de proteção TN-C, o uso de dispositivo diferencial residual é exigido.

A infecção hospitalar é um problema que atinge todos os hospitais. A contaminação pode ocorrer via alimentos, ar, água, remédios, insetos, equipamentos, etc. Suponha que uma certa quantidade de sangue tenha caído sobre um equipamento eletrônico, em uma parte metálica sem pintura. Qual deve ser o procedimento para a limpeza?

• A.

  Utilizar equipamento de proteção individual, enxugar a região com papel toalha, jogar o papel utilizado em sacos amarelos marcado como material infeccioso, lavar a área com água e detergente neutro, desinfetar a área com uma solução de hipoclorito de sódio, jogar as luvas no lixo; lavar as mãos.

• B.

  Utilizar equipamento de proteção individual, desinfetar a área com uma solução de hipoclorito de sódio, enxugar a região com papel toalha, jogar o papel utilizado em sacos amarelos marcados como material infeccioso, lavar a área com água e detergente neutro, jogar as luvas no lixo, lavar as mãos.

• C.

  Utilizar equipamento de proteção individual, enxugar a região com papel toalha, desinfetar a área com uma solução de hipoclorito de sódio, jogar o papel utilizado em sacos amarelos marcados como material infeccioso, lavar a área com água e detergente neutro, jogar as luvas no lixo, lavar as mãos.

• D.

  Desinfetar a área com uma solução de hipoclorito de sódio, utilizar equipamento de proteção individual, enxugar a região com papel toalha, jogar o papel utilizado em sacos amarelos marcados como material infeccioso, lavar a área com água e detergente neutro, jogar as luvas no lixo, lavar as mãos.

• E.

  Utilizar equipamento de proteção individual, enxugar a região com papel toalha, jogar o papel utilizado em sacos amarelos marcados como material infeccioso, desinfetar a área com uma solução de hipoclorito de sódio, lavar a área com água e detergente neutro, jogar as luvas no lixo, lavar as mãos.