Questões de Engenharia Florestal do ano 2009

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Em fotointerpretação, o deslocamento da imagem fotográfica, quer pela inclinação do avião, quer por acidentes do terreno, é denominada:

  • A. diafilmes;
  • B. reambulações;
  • C. aerotriangulações;
  • D. restituições;
  • E. distorções fotográficas.

Aexecução dos levantamentos da capacidade de uso da terra, normalmente, é feita diretamente no campo, podendo, em certos casos, ser feita no escritório, por interpretação das fotografias aéreas e por compilação de levantamentos vários já existentes na área em cogitação. De acordo com a escala e o detalhamento dos levantamentos para classificação da capacidade de uso da terra agrícola, podem-se distinguir seis classes de levantamento. Estes são levantamentos de base, visando primordialmente a planejamentos para o desenvolvimento integrado. Nesses levantamentos, os limites entre as unidades levantadas são locados no mapa, mediante observação feita sobre o terreno a intervalos, relativamente grandes, fazendo-se o desenho por interpolação para completar as delimitações, e utilizando escala entre 1:50.000 e 1:250.000. Esta classe é conhecida como levantamentos:

  • A. exploratórios;
  • B. esquemáticos;
  • C. generalizados;
  • D. de reconhecimento;
  • E. detalhados.

Os processos hidrológicos na bacia hidrográfica possuem duas direções predominantes de fluxo na bacia: vertical e o longitudinal. O vertical é representado pelos processos de precipitação, evapotranspiração, umidade e fluxo no solo; enquanto que o longitudinal, pelo escoamento na direção dos gradientes da superfície (escoamento superficial e rios) e do subsolo (escoamento subterrâneo), conforme observado nas figuras abaixo. O balanço de volumes na bacia depende inicialmente dos processos verticais. Nas figuras pode-se observar que, da radiação solar que atinge a superfície da terra, parte é refletida e parte é absorvida.Aproporção entre a energia refletida e a total é o albedo, que depende do tipo de superfície, podendo variar sazonalmente ao longo do ano e dentro do dia. Por exemplo, o albedo de uma superfície líquida é da ordem de 5-7%; para pasto e uso agrícola, está entre 15 e 20%, enquanto que de uma superfície como uma floresta tropical é cerca de:

  • A. 25%;
  • B. 12%;
  • C. 30%;
  • D. 10%;
  • E. 18%.

O mecanismo de comando-controle para garantir a conservação e preservação do meio ambiente é conhecido como:

  • A. outorga;
  • B. licenciamento;
  • C. legislação;
  • D. planejamento;
  • E. cobrança.

A Gestão Ambiental é o processo de articulação das ações dos diferentes agentes sociais que interagem em um dado espaço com vistas a garantir a adequação dos meios de exploração dos recursos ambientais - naturais, econômicos e socioculturais - às especificidades do meio ambiente, com base em princípios e diretrizes previamente acordados ou definidos. Isto torna a Gestão Ambiental uma atividade política voltada à formulação de princípios e diretrizes, à estruturação de sistemas gerenciais e à tomada de decisões que têm por objetivo final promover, de forma coordenada, o inventário, uso, controle, proteção e conservação do ambiente, visando a atingir o objetivo estratégico do desenvolvimento sustentável. Fazem parte da Gestão Ambiental: a Política Ambiental, o Planejamento Ambiental, o Gerenciamento Ambiental, o Modelo de Gerenciamento Ambiental e o Sistema de Gerenciamento Ambiental. Com relação ao PlanejamentoAmbiental, ele é definido como:

  • A. conjunto consistente de princípios doutrinários que conformam as aspirações sociais e/ou governamentais no que concerne à regulamentação ou modificação no uso, controle, proteção e conservação do ambiente;
  • B. conjunto de ações destinado a regular na prática operacional o uso, controle, proteção e conservação do ambiente, e a avaliar a conformidade da situação corrente com os princípios doutrinários estabelecidos pela Política Ambiental; estas ações de caráter prático e operativo devem ter origem e coordenação na esfera governamental, devendo, porém prever e dar espaço à participação dos usuários do ambiente e do público em geral; as ações de caráter governamental são refletidas e orientadas por leis, decretos, normas e regulamentos vigentes; como resultado dessas ações ficará estabelecido o modelo deste instrumento;
  • C. referencial teórico que orienta os procedimentos, os papéis e as participações dos diversos agentes sociais envolvidos neste instrumento; um método que vem sendo amplamente utilizado adota a bacia hidrográfica como unidade geográfica de planejamento e intervenção ao contrário de serem adotadas unidades de caráter políticoadministrativo como o Estado, Município, etc.;
  • D. orientadas por leis, decretos, normas e regulamentos vigentes; como resultado dessas ações ficará estabelecido o modelo deste instrumento; C) referencial teórico que orienta os procedimentos, os papéis e as participações dos diversos agentes sociais envolvidos neste instrumento; um método que vem sendo amplamente utilizado adota a bacia hidrográfica como unidade geográfica de planejamento e intervenção ao contrário de serem adotadas unidades de caráter políticoadministrativo como o Estado, Município, etc.; D) conjunto de organismos, agências e instalações governamentais e privadas, estabelecido com o objetivo de executar a Política Ambiental através do Método de Gerenciamento Ambiental adotado e tendo este como instrumento;
  • E. estudo prospectivo que visa à adequação do uso, controle e proteção do ambiente às aspirações sociais e/ou governamentais expressas formal ou informalmente em uma Política Ambiental, através da coordenação, compatibilização, articulação e implementação de projetos de intervenções estruturais e não-estruturais; de forma mais resumida, visa à promoção da harmonização da oferta e do uso dos recursos ambientais no espaço e no tempo.

Existe uma vazão de um rio que é aquela que deve ficar a jusante dos empreendimentos hidráulicos, de modo a satisfazer a todos os usos previstos pela Política Nacional de Recursos Hídricos, ou seja, a vazão remanescente deve satisfazer as seguintes demandas: sanitária, ecológica (vazão ecológica), abastecimento humano e industrial, dessedentação de animais, geração de energia elétrica, irrigação, navegação, lazer, dentre outras, e é conhecida como vazão:

  • A. residual;
  • B. de abastecimento;
  • C. de continuidade;
  • D. limítrofe;
  • E. final.

O volume anual introduzido na parte do sistema de abastecimento de água que é objeto do cálculo do balanço hídrico é denominada água:

  • A. fornecida ao tratamento;
  • B. captada;
  • C. bruta, importada ou exportada;
  • D. entrada no sistema;
  • E. tratada, importada ou exportada.

OEIAtem como princípio a avaliação dos impactos dentro da sua área de influência, mas geralmente tem sido desenvolvido com profundidade limitada quanto aos aspectos integradores de cada tipo de projeto. Por exemplo: (a) a aprovação de um projeto de drenagem ou de um efluente não envolve a avaliação de todos os impactos existentes a montante e a jusante daquele local, mas os elementos que individualizam o projeto; (b) o EIA de uma hidrelétrica geralmente não considera os efeitos sinérgicos de toda a bacia quanto aos empreendimentos atuais e futuros previstos.Alimitação da avaliação individual dos projetos e os efeitos potencializados dos impactos ambientais intersetoriais têm levado à necessidade de avaliar o impacto ambiental dentro de uma visão integradora tanto no espaço como intersetorial, visando, principalmente:

  • A. à projeção do negócio e à sua sustentabilidade;
  • B. ao lucro e à sobrevivência do negócio;
  • C. à prevenção e à mitigação dos impactos;
  • D. ao melhor relacionamento entre as partes envolvidas;
  • E. à aprovação do projeto nos organismos competentes.

Na propagação vegetativa, a planta resultante reproduz toda a composição genética da progenitora, o que é de grande importância nos programas de melhoramento. A técnica que permite formar povoamentos com características genéticas superiores num curto espaço de tempo, em larga escala, e está sendo difundida rapidamente entre as empresas florestais que trabalham especialmente com eucalipto, é conhecida como:

  • A. micropropagação;
  • B. enxertia;
  • C. microestaquia;
  • D. estaquia;
  • E. cultura de tecidos.

O ponto de inserção dos galhos nos fustes provocam marcas definitivas denominadas nós. Estes nós, se são vivos, tornam-se ornamentais; porém, se são mortos, destacam-se facilmente da madeira, desvalorizando ou tornando inaproveitável parte do produto. O objetivo desta técnica é a produção de madeira isenta de nós secos ou pelo menos mais firmes, além de contribuir para a prevenção de incêndios e facilitar o acesso para combate às formigas, realização de inventários e desbastes. Esta técnica é conhecida como:

  • A. desrama;
  • B. desbaste;
  • C. resinagem;
  • D. repicagem;
  • E. raspagem.
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