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Alguns estudiosos como Werner Jaeger atribuem um importante papel aos poetas Homero e Hesíodo na passagem do mito à filosofia porque, na poesia de ambos,
o elemento fantástico torna-se ainda mais monstruoso do que nas narrativas míticas anteriores, contribuindo para estimular o já latente descrédito no mito e a busca de explicações racionais.
os acontecimentos nunca são apresentados numa simples seqüência narrativa, havendo uma preocupação em apresentar um nexo causal entre os motivos das ações e um esforço para apresentar a realidade em seu todo.
os personagens míticos são representados completamente destituídos de poderes fantásticos e sobrenaturais, incitando a dúvida a respeito da veracidade de seus feitos e da inexorabilidade das leis divinas.
a recorrência a certas idéias do orfismo, como a imortalidade e a transmigração das almas, conquista aos poucos a adesão dos gregos que abandonam sua religião oficial e retiram daí as bases para a nascente filosofia.
a noção da justiça como virtude fundamental e condição das outras virtudes desaparece, dando primazia ao desenvolvimento da sabedoria concebida como a prática de ações em conformidade com o Logos.
Uma das características das cosmologias gregas é
constituir-se como uma projeção da pólis no universo, empregando um vocabulário jurídico e humano para referir- se ao cosmos.
sustentar o pressuposto de que no início não havia um caos ou a atuação de uma potência divina, mas sim o nada que se transmuta em ser.
buscar as causas primeiras, através de um procedimento que consiste em reconstruir a genealogia dos seres, remontando à unidade divina originária.
criar um vocabulário rigoroso e absolutamente novo, utilizando apenas palavras antes desconhecidas na língua grega.
recorrer freqüentemente à noção de acaso para explicar o devir, que não mais é visto como o desdobramento de atos divinos.
A área da filosofia conhecida como Estética teve sua primeira sistematização
na antiguidade clássica, com o Hípias Maior de Platão.
na antiguidade clássica, com a Poética de Aristóteles.
no século XVIII, com a Crítica do Juízo de Kant.
no século XVIII, com a Estética de Baumgarten.
no século XIX, com as Lições de Estética de Hegel.
Segundo Victor Brochard, "as duas idéias de obrigação e preceito só teriam razão de ser em uma moral em que o bem se diferencia da felicidade". Uma tal moral, por sua vez, dificilmente seria compatível com a reflexão ética de
Kant.
Hegel.
Aristóteles.
Habermas.
Stuart Mill.
Uma diferença fundamental entre a lógica de Aristóteles e a lógica dos estóicos é que a lógica aristotélica
pressupõe o princípio de correspondência, enquanto somente a lógica estóica considera o âmbito da possibilidade.
afirma o princípio de não-contradição como princípio fundamental da lógica, enquanto os estóicos defendem apenas o terceiro-excluído.
tem como axioma o princípio da identidade, enquanto os estóicos negam este princípio, assim como a possibilidade de uma lógica temporal.
defende a noção formal de demonstração, já os estóicos consideram irrelevante a demonstração da validade de um raciocínio.
está baseada fundamentalmente na relação de predicação, enquanto a lógica estóica trabalha com proposições.
A primeira sistematização ocidental do saber, elaborada por Aristóteles, propõe uma divisão das ciências em que
a lógica, a metafísica, a física e a matemática são classificadas como ciências teoréticas.
a matemática, a metafísica e a física são classificadas como ciências teoréticas.
a política, a ética, a metafísica e a ontologia são classificadas como ciências teoréticas
a política e a ética, por serem ciências práticas, são consideradas superiores à metafísica.
a metafísica, a lógica e a ética, por serem ciências teoréticas, são consideradas como superiores às outras ciências.
Segundo Nietzsche, o advento da razão produz reflexos significativos na mais alta manifestação cultural grega. Um desses efeitos é que
a comédia ática passa a dar menos relevo aos elementos apolíneos.
a dialética socrática invade a cena trágica, expulsando dela a música.
o diálogo entre os personagens trágicos passa a ter a história como conteúdo.
o papel do coro é ampliado nas tragédias de Sófocles.
os elementos apolíneos da tragédia são transferidos do diálogo para o prólogo.
Para um autor como Garcia Morente, a condição de "resto" ou "resíduo" do processo histórico no qual os diversos saberes se desprendem da filosofia pode ser atribuída
ao Círculo de Viena, enquanto movimento que melhor exemplifica a ruptura da filosofia contemporânea com a metafísica.
ao que há de comum em sub-áreas ou disciplinas filosóficas como a ontologia e a gnosiologia ou teoria do conhecimento.
ao sentido que Hegel atribui a todo pensamento sistemático, enquanto ciência e auto-revelação do Espírito Absoluto.
à positivação da sociologia como disciplina específica, em contraste com o papel que lhe atribuiu August Comte.
a concepções da filosofia medieval que se tornaram ultrapassadas com as transformações sociais e políticas da Idade Moderna.
41 Em vários textos e manuais de introdução à filosofia, apresenta- se a tese de que a filosofia e a ciência ocidentais surgem na Grécia com uma explicação da realidade que difere do mito em diversos aspectos, sendo um dos principais a recusa do pensamento filosófico-científico de fazer apelo a forças sobrenaturais. Segundo esses textos e manuais, trata- se de uma tese
adequada para descrever todo o período chamado "présocrático", exceção feita ao pensamento de Heráclito
constantemente rejeitada como sendo simplista, associada ao "milagre grego" defendido por Burnet
insustentável após a interpretação nietzscheana, segundo a qual a filosofia está sempre muitos passos à frente da ciência
importante mas imprecisa, em especial no que se refere à teoria pitagórica da transmigração das almas.
adotada como formulação inicial e padrão para dar conta de uma questão que se admite ser, entretanto, mais complexa.
O modo como Hegel pensa a história da filosofia é considerado um marco porque
submete as compilações realizadas por Diógenes Laércio, Simplício e Aristóteles ao confronto crítico com outros documentos historiográficos descobertos no século XIX, corrigindo-as e ampliando-as.
salienta a importância de se desconsiderar o cogito cartesiano como o marco do início da modernidade, pois aquele nada mais seria que um mero desdobramento de idéias já existentes na escolástica.
propõe pela primeira vez uma perspectiva que não é meramente histórica, mas filosófica, compreendendo a história da filosofia como uma questão central para a própria filosofia e não como um mero relato de suas doutrinas.
inaugura a tese da continuidade entre as antigas filosofias orientais e a filosofia grega, apresentando um levantamento das noções orientais que os gregos limitaramse a transportar para o vocabulário ocidental.
refuta a perspectiva histórica hegemônica de Kant e do romantismo alemão, marcada por uma imagem idealizada da Grécia antiga, contrapondo-lhe a idéia de um dilaceramento antagônico subjacente à aparente harmonia.
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