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Desde sempre o Iluminismo, no sentido mais abrangente de um pensar que faz progressos, perseguiu o objetivo de livrar os homens do medo e de fazer deles senhores. Mas, completamente iluminada, a terra resplandece sob o sígno do infortúnio triunfal. O programa do iluminismo era o de livrar o mundo do feitiço. Sua pretensão, a de dissolver os mitos e eliminar a imaginação, por meio do saber [...] O entendimento, que venceu a superstição, deve ter voz de comando sobre a natureza desenfeitiçada [...] O que os homens querem aprender da natureza é como aplicá-la para dominar completamente sobre ela e sobre os homens.
A partir do trecho acima é correto afirmar que, para Adorno e Horkheimer:
o desejo de dominação do homem sobre a natureza aboliu o mito e a magia e instaurou a racionalidade técnica e controladora.
o Iluminismo propiciou simultaneamente um progresso técnico e moral a partir da libertação das superstições e dos mitos.
a racionalidade moderna tende a, progressivamente, libertar os homens do medo e da dominação.
o infortúnio de nossa sociedade deve-se ao malogro do ideal iluminista de pleno desenvolvimento da razão.
somente a contínua desmistificação da natureza poderá nos livrar definitivamente da dominação do homem sobre o homem.
Verdade e falsidade podem ser predicados das proposições, nunca dos argumentos. Do mesmo modo, propriedades de validade ou invalidade só podem pertencer a argumentos dedutivos, mas nunca a proposições.
(I. Copi)
A partir desse esclarecimento de Copi é correto afirmar que:
a conclusão de um argumento será necessariamente um raciocínio inválido se as premissas forem falsas.
se as premissas e a conclusão de um argumento forem verdadeiras, a conclusão deve necessariamente ser resultado de um raciocínio válido.
um argumento pode conter exclusivamente proposições falsas e, apesar disso, seu raciocínio pode ser válido.
as premissas de um argumento podem ser todas verdadeiras e sua conclusão válida, mas falsa.
é possível determinar a verdade ou falsidade de uma premissa analisando-se a validade do raciocínio.
O conjunto das relações de produção (que corresponde ao grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais) constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de reprodução de vida material determina o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina seu ser; é seu ser social que, inversamente, determina sua consciência.
É correto afirmar que o texto acima apresenta uma visão característica:
do jusnaturalismo dos séculos XVII e XVIII.
do idealismo alemão do século XIX.
da economia política liberal.
do materialismo epicurista grego.
do materialismo histórico do século XIX.
O fim da filosofia é o esclarecimento lógico dos pensamentos. A filosofia não é uma teoria, mas uma atividade. Uma obra filosófica consiste essencialmente em elucidações. O resultado da filosofia não são proposições filosóficas, mas é tornar proposições claras. Cumpre à filosofia tornar claros e delimitar precisamente os pensamentos, antes como que turvos e indistintos.
(L. Wittgenstein)
A visão de filosofia acima expressa gerou uma corrente significativa de trabalhos cuja característica fundamental é
a fusão da filosofia com as ciências da natureza, trazendo à primeira um estatuto científico.
a ênfase em estudos voltados para as linguagens, analisando-as do ponto de vista da clareza dos conceitos e da força dos argumentos.
a separação entre as ciências e a metafísica, ficando esta última como tarefa eminentemente filosófica.
a ênfase na construção, por parte da filosofia, de sistemas éticos, já que as proposições sobre a natureza ficam ao encargo das ciências.
o abandono de qualquer pretensão de esclarecimento conceitual nos campos tradicionais da ética e da epistemologia.
Precisamos nos desfazer de todas as idéias, de todas as crenças recebidas, ou seja, libertarmo-nos de todas as tradições, de todas as autoridades, se quisermos alguma vez reencontrar a pureza nativa da nossa razão, chegar à certeza da verdade.
(A. Koyré)
É correto afirmar que, nessa passagem, Koyré se refere
à necessidade que tem o cético de permanecer em dúvida, por considerar impossível alcançar qualquer certeza.
à proposta de São Tomás de Aquino de integrar o costume à razão para obter o conhecimento das coisas.
ao momento em que Descartes precisou da dúvida para se desfazer de idéias pré-concebidas e fundar uma ciência inteiramente baseada na razão.
à continuidade do projeto renascentista de dominação da natureza que Bacon implementou no final do século XVI.
à origem da crítica da razão pura, promovida por Kant em resposta ao racionalismo do século XVII.
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