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Os receptores musculares (fusos e órgãos neurotendíneos de golgi) e os receptores articulares são estruturas fundamentais para controlar movimentos a serem realizados pelo corpo. Desse modo, pode-se afirmar que
os receptores tendíneos e os receptores articulares não são ativados, quando se realiza um movimento passivo no paciente.
os receptores, órgãos neurotendíneos de golgi, enviam informações ao sistema nervoso central referente ao comprimento do músculo e os receptores articulares informações sobre a velocidade de movimento.
os receptores tendíneos são acionados no procedimento de alongamento muscular e os receptores articulares apenas quando se realiza um movimento ativamente.
os receptores musculares que se localizam na junção músculo tendínea (órgão neurotendíneo de golgi) enviam ao sistema nervoso central informações referente à tensão muscular, e os receptores articulares enviam informações referente à posição de cada segmento corporal.
os receptores musculares são sensíveis a qualquer estímulo provocado pelo movimento.
O trato cortico-espinal lateral, também conhecido como trato piramidal, tem como função:
exercer influência ativadora sobre os motoneurônios inferiores que inervam os músculos da face, da língua e da laringe.
exercer influência ativadora sobre os motoneurônios inferiores que inervam os músculos da mão.
facilitar os motoneurônios inferiores para os músculos ipsilaterais posturais e extensores dos membros.
participar do controle dos músculos do pescoço e da parte superior do tronco.
exercer influência inibitória sobre os motoneurônios inferiores que inervam a musculatura da mão.
Com relação ao ciclo da marcha é correto afirmar que:
na fase de recepção a trilogia muscular (glúteo médio, quadríceps e tibial anterior) possui papel fundamental para frear e regular o movimento.
na fase de impulso, a participação dos músculos quadríceps femoral e glúteo máximo é desprezível.
durante a fase de oscilação da marcha é essencial a participação do glúteo médio do membro que se encontra na fase de apoio unilateral conjuntamente com a musculatura oblíqua abdominal contralateral.
a musculatura abdutora e adutora do quadril é fundamental para a estabilidade ântero-posterior.
na fase de impulso e recepção não há participação da musculatura do tronco.
Com base no conceito de contração isotônica pode-se afirmar que:
este tipo de contração muscular não produz arco de movimento.
este tipo de contração tem a função de fixação.
o trabalho gerado por este tipo de contração é nulo e aumenta o suprimento de energia.
neste tipo de contração a força externa que se opõe ao músculo é igual à força gerada pelo músculo.
o músculo bíceps braquial contrai-se concentricamente para fletir o cotovelo ao levarmos um copo de água à boca.
De acordo com as características das fibras musculares pode-se afirmar que:
segundo o tipo, apresentam diferenças bioquímicas e estruturais que se refletem em diferenças funcionais.
as fibras tipo A, chamadas também de vermelhas, possuem maior atividade durante a contração rápida.
há 3 diferentes tipos de fibras musculares que se diferenciam em cor, forma, tamanho e elasticidade.
as fibras tipo C possuem metabolismo anaeróbico atuando, portanto, durante a contração lenta.
não há controle supra segmentar sobre a atividade das fibras musculares, sendo estas as responsáveis pelo movimento articular.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma ocorrência comum e de grande demanda para atuação fisioterapêutica. O paciente apresenta características específicas, entre as quais destaca-se:
na fase aguda não deve ser trabalhado na piscina pois a água quente diminui ainda mais o tônus muscular.
a espasticidade observada na fase crônica é a associação de hipertonia plástica, hiper-reflexia e clônus.
na fase crônica deve ser cuidadosamente manuseado, enquanto que na fase aguda, deve-se enfatizar a recuperação da funcionalidade.
a subluxação do ombro é uma complicação freqüente principalmente na fase aguda, devido ao quadro de hipotonia muscular.
a fase aguda do AVC é caracterizada por flacidez muscular, diminuição dos reflexos tendíneos e hipersensibilidade.
A avaliação fisioterapêutica inclui procedimentos específicos que visam a subsidiar a elaboração do diagnóstico e escolha de conduta. São dados relevantes a serem pesquisados:
a amplitude de movimento através da goniometria articular, pois seu déficit impossibilita a conduta fisioterapêutica.
as provas índex-index, calcanhar-joelho, diadococinesia e Romberg avaliam a função cerebelar.
os reflexos miotáticos, pois evidenciam a atividade cortical.
a funcionalidade de um paciente com lesão neurológica através da pesquisa do tônus muscular, reflexos tendíneos e sensibilidade.
os componentes periféricos do controle motor.
A lesão traumática da medula espinal acarreta déficit sensitivo e motor de acordo com o nível da lesão. Em função desta ocorrência:
a intervenção junto ao paciente lesado medular deve ser multiprofissional, pois este apresenta déficits em várias áreas.
um paciente com lesão medular T11 completa não apresenta prognóstico funcional de marcha com apoio.
um paciente com lesão medular T2 incompleta não possui prognóstico de recuperação da marcha, devendo-se enfatizar o treino para uso de cadeira de rodas.
um paciente com lesão traumática da medula espinal apresentará motricidade voluntária e sensibilidade preservadas abaixo do nível da lesão.
na lesão completa da medula espinal pode-se utilizar o FES na musculatura abaixo do nível da lesão com o objetivo de ganho de força muscular.
A Paralisia Obstétrica é uma ocorrência comum resultante de trauma sendo que:
a forma de Kumpke acarreta paralisia e atrofia dos músculos intrínsecos da mão mantendo a sensibilidade preservada.
a lesão das raízes superiores (C3 a C6) leva à característica Paralisia de Erb-Duchenne.
pode ocorrer durante o parto difícil por tração aplicada sobre a cabeça durante o desprendimento do ombro.
está sempre associada a lesões ósseas como fraturas.
o prognóstico funcional da lesão das raízes inferiores é de recuperação total em dias ou semanas.
Considerando os procedimentos clínicos para a avaliação da motricidade, temos que:
o tono muscular é avaliado através da inspeção, palpação, percussão, movimentação ativa e balanço passivo das articulações.
a presença de movimentos involuntários é pesquisada através da mobilização passiva dos diferentes segmentos corporais do paciente.
a base anatômica da motricidade reflexa é o arco reflexo e este deve ser pesquisado após o período de maturação neuromotora da criança.
os reflexos podem ser classificados em exteroceptivos ou profundos, proprioceptivos e visceroceptivos.
a motricidade voluntária pode ser pesquisada através de manobras específicas como por exemplo: manobra dos braços estendidos, manobra de Mingazzini e manobra de Barre.
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