Questões de Fonoaudiologia

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Em relação às alterações da audição, o timpanograma do tipo As

  • A.

    indica orelha média em estado normal.

  • B.

    encontra-se em indivíduos com disjunção de cadeia ossicular, em que a membrana timpânica está muito flácida.

  • C.

    encontra-se em indivíduos com disfunção tubária, isto é, apresentam pressão negativa dentro da tuba auditiva.

  • D.

    indica presença de placas de esclerose na membrana timpânica, alguma alteração na articulação dos ossículos ou a fixação da platina do estribo na janela oval.

  • E.

    encontra-se em indivíduos que apresentam líquido na orelha média.

A presença dos reflexos acústicos ipsilaterais e a ausência dos contralaterais é característica de

  • A.

    surdez psicogênica.

  • B.

    fístula perilinfática.

  • C.

    alteração do processamento auditivo.

  • D.

    neurinoma do acústico.

  • E.

    lesão de tronco cerebral.

Na neuropatia auditiva, os achados audiológicos mais freqüentes são:

  • A.

    perda auditiva neurossensorial simétrica bilateral; curva audiométrica descendente, apresentando uma queda maior nas freqüências altas; audiometria vocal com resultados compatíveis com a avaliação tonal; timpanograma tipo A, presença de reflexos estapédicos em níveis normais.

  • B.

    acuidade auditiva normal ou o paciente pode apresentar uma perda auditiva de qualquer grau e configuração; valores de inteligibilidade de fala desproporcionalmente alterados, sendo mais prejudicados na presença de ruído; presença de curva timpanométrica normal com ausência de reflexos acústicos ipsi e contralaterais.

  • C.

    perda auditiva neurossensorial bilateral variando de leve a profunda; na audiometria vocal encontra-se resultados compatíveis com a avaliação tonal; timpanograma tipo As com presença de reflexos acústicos ipsi e contralaterais.

  • D.

    perda auditiva neurossensorial unilateral com curva descendente; audiometria vocal com valores de inteligibilidade de fala desproporcionalmente reduzidos em relação à avaliação tonal; timpanograma tipo B com presença de reflexo acústico contralateral.

  • E.

    perda auditiva neurossensorial unilateral com curva ascendente; audiometria vocal com valores compatíveis com o grau da perda auditiva; timpanograma normal, os reflexos acústicos estão presentes, com presença de recrutamento de Metz na orelha afetada.

O diagnóstico diferencial entre perda auditiva sensorial e neural pode ser dado por alguns achados de ordem clínica:

  • A. no teste de Békesy, as curvas são do tipo II ou III nas perdas neurais e IV ou V nas sensoriais.
  • B.

    nas perdas neurais, a curva audiométrica costuma apresentar limiares melhores em tonalidades mais graves, enquanto nas sensoriais os limiares tonais podem apresentar as mais variadas curvas.

  • C.

    no teste de SISI, o índice fica em torno de 100% nas sensoriais e bem baixos nas neurais.

  • D.

    no teste de Tone Decay, as sensoriais costumam apresentar fadiga acentuada, com índices acima de 30 dB, enquanto nas neurais é negativo.

  • E.

    a discriminação auditiva é sempre mais comprometida nas sensoriais.

Assinale a alternativa correta com relação à caracterização da gagueira de desenvolvimento.

  • A.

    Tem seu início predominantemente na infância.

  • B.

    Permanece inalterada durante a realização de fala sussurrada.

  • C.

    Apresenta movimentação secundária evidente durante os períodos de fluência.

  • D.

    Pessoas com gagueira de desenvolvimento são indiferentes à sua performance comunicativa.

  • E.

    Quem gagueja, gagueja o tempo todo, com a mesma freqüência e mesmo grau de intensidade.

Na terapia de gagueira de uma pessoa adulta, o fonoaudiólogo deve

  • A.

    evitar atendimentos em grupos, pois ao ver outras pessoas com gagueira o paciente tende a aumentar seu nível de stress e de rejeição à sua própria maneira de comunicação.

  • B.

    usar o relaxamento global ou específico nas regiões da fala, mesmo naqueles pacientes que referem não perceber a presença de tensão.

  • C.

    facilitar a ocorrência de uma emissão fluente, desenvolvendo discretos movimentos associados de lateralização de lábios para desviar a tensão muscular para esta região e facilitar a coordenação pneumofonoarticulatória.

  • D.

    diminuir o excesso de mímica facial freqüentemente presente nos indivíduos que gaguejam, desenvolvendo, para isto, uma menor abertura mandibular durante a articulação da fala.

  • E.

    desenvolver o ataque vocal brusco para que a pessoa com gagueira possa utilizá-lo nos momentos de bloqueios severos ou de pausas intensas, como um recurso para sair daquele momento de paralisação comunicativa.

Quando da aspiração, nos casos de laringectomia parcial, os objetivos principais da conduta fonoaudiológica são a redução da aspiração e a retomada da deglutição por via oral. Para que isso ocorra, uma das técnicas mais efetivas é

  • A.

    a manutenção da cabeça sempre na mesma posição para facilitar a condução do bolo alimentar em direção à laringe.

  • B.

    o treino de deglutição com oclusão momentânea do traqueostoma durante e imediatamente após a deglutição.

  • C.

    a coordenação entre o abaixamento da laringe versus introdução do bolo alimentar.

  • D.

    o contato leve entre a língua e a laringe, através da elevação da laringe e anteriorização da língua.

Nos casos de glossectomia total, há comprometimento, dentre outros, da articulação fonética. Na avaliação NÃO encontraremos comprometimento na articulação dos fonemas

  • A.

    palatais e linguodentais.

  • B.

    velares e palatais

  • C.

    labiodentais e bilabiais

  • D.

    bilabiais e palatais.

A maior dificuldade de um indivíduo submetido a uma laringectomia parcial horizontal diz respeito à

  • A.

    deglutição

  • B.

    respiração

  • C.

    aspiração

  • D.

    mastigação

Nas laringectomias parciais são considerados três fatores básicos que levam à aspiração:

  • A.

    não elevação da laringe, não adução das pregas vocais, alteração do segmento faringoesofágico.

  • B.

    elevação da laringe, não adução das pregas vocais, alteração do segmento faringoesofágico

  • C.

    não elevação da laringe, adução das pregas vocais, alteração do segmento faringoesofágico.

  • D.

    elevação da laringe, adução das pregas vocais, alteração do segmento faringoesofágico

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