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Um professor de Geografia resolveu utilizar a música "Saudosa maloca", de Adoniran Barbosa, em suas aulas sobre urbanização, tendo destacado o seguinte trecho da canção:
"Si o sinhô num tá lembrado
Dá licença de contá
Ali onde agora está
Aquele edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assobradado
Foi ali, seu moço
Que eu, Matogrosso e Joca
Construímo a nossa maloca
Mais um dia, nóis nem pode se alembrá
Veio os home cas ferramenta
E o dono mando derrubá
Peguemo toda as nossas coisa
E fômu pru meio da rua
Apreciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada tauba que caía
Doía no coração".
O conceito utilizado na geografia urbana que pode ser melhor explorado neste trecho é o de:
segregação espacial;
periferização;
refuncionalização;
solo criado;
centralidade.
Leia o texto abaixo. Nordeste terá a pior seca desde 1998 "Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) não deixam mais dúvidas: para os cientistas, o Nordeste enfrentará nos próximos meses a pior seca desde 1998. Daquela vez, como desta, o principal responsável pelo aumento das temperaturas e a redução das chuvas é o El Niño". (O GLOBO, 27 de janeiro de 2003, p. 22)
O El Niño, fenômeno climático responsável por grandes alterações no clima do Brasil e de algumas regiões do planeta, caracteriza-se:
pela queda da temperatura das águas do Oceano Pacífico, que causa a penetração de massas polares no Brasil;
pela mudança de posição dos centros de alta pressão no Oceano Pacífico, nos meses de junho e julho;
pela elevação da evaporação na costa oeste da América do Sul, em razão de a ressurgência tornar-se menos intensa;
pela diminuição do nível do mar no oeste do Oceano Pacífico e subida no leste, em função dos fortes ventos de leste;
pelo aumento dos nutrientes no leste do Oceano Pacífico, que acaba por favorecer as atividades pesqueiras na costa peruana.
Analisando a evolução da dívida externa brasileira nas últimas décadas, vemos que o país passou de 4 bilhões de dólares, em 1968, para mais de 50 bilhões de dólares, em 1980, alcançando cerca de 225 bilhões de dólares em 2001. Várias são as causas apontadas para o crescimento da dívida brasileira, entre as quais podese destacar:
as sucessivas crises do petróleo, desde a década de 70, que elevam constantemente o preço deste produto, visto que o país é altamente dependente da sua importação, que alcança cerca de 75 % das necessidades do Brasil;
os empréstimos externos efetuados no período militar para diversos fins, como o projeto nuclear brasileiro, investimentos em hidrelétricas, como Itaipu e Tucuruí, e a construção da Transamazônica e de Brasília;
os aumentos recorrentes nas taxas de juros internacionais, principalmente após a moratória decretada nos governos de Figueiredo, pelo Ministro Delfim Neto, e no governo Sarney, pelo Ministro Dílson Funaro;
os investimentos no setor tecnológico das indústrias nacionais e na instalação de agroindústrias no setor agrícola brasileiro, para terem melhores condições de competitividade no mercado internacional;
a inserção do país no capitalismo monopolista mundial, no qual são inerentes o crescimento insuficiente da indústria interna de bens produtivos e a participação crescente de multinacionais na economia nacional.
Leia o texto abaixo, trecho de uma reportagem publicada no jornal "O Globo", em 1 de junho de 2003.
Tráfico incendeia mata para criar rotas de fuga "A visão do alto da Pedra do Andaraí é desoladora: parte da vegetação do Maciço da Tijuca, ao redor dos morros do Andaraí e da Formiga e da favela Nova Divinéia, desapareceu consumida por incêndios. A destruição foi obra de traficantes, que abrem clareiras na mata para poder fugir mais facilmente.(...) Além dos traficantes na Tijuca, loteamentos irregulares na Freguesia, em Jacarepaguá, e favelas que não param de crescer no Itanhangá estão na longa lista de agressores do maciço que ameaçam a integridade do Parque Nacional da Tijuca".
Diversos estudos em áreas de florestas no Brasil mostram as intervenções antrópicas ocorridas, entre as quais o desmatamento, que ocasiona várias conseqüências ambientais, entre as quais se destaca:
a diminuição drástica da velocidade do escoamento superficial;
o assoreamento de rios e lagos, resultado do aumento da sedimentação;
a elevação dos aqüíferos, visto que as gotas da chuva chegam direto ao solo;
menor irradiação de calor, em razão de este ficar retido no solo exposto;
aumento dos processos erosivos, com a formação de solos profundos.
Em 1989, foi fundada a APEC (Asia Pacific Economic Cooperation ou Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), entidade que prevê a implantação de uma zona de livre comércio entre seus membros a partir de 2020. Embora exista o prazo fixado, é muito difícil prever se isto realmente acontecerá porque existe:
uma forte disputa entre os dois países membros com maior PNB (Produto Nacional Bruto), Japão e China;
uma grande disparidade econômica entre os países membros, como, por exemplo, entre Austrália e Peru;
uma pressão política por parte da Coréia do Sul para impedir a entrada na APEC da Coréia do Norte e do Vietnã;
um veto do Canadá à presença dos Tigres Asiáticos, seus rivais na produção industrial de eletrônicos e de navios;
um desejo, mal recebido pelos países membros, dos EUA em fazer parte da APEC, visando desenvolver sua costa oeste.
Observe os quadrinhos de Garfield, de autoria de Jim Davis:
No ensino, a Geografia Tradicional se traduziu (e muitas vezes ainda se traduz) pelo estudo descritivo das paisagens naturais e humanizadas, de forma dissociada dos sentimentos dos homens pelo espaço. Os procedimentos didáticos adotados promoviam principalmente a descrição e a memorização dos elementos que compõem as paisagens. Hoje, dentro de um novo movimento, a Geografia Crítica, a Austrália pode ser estudada como um país importante que, entre outros motivos, se destaca:
pela sua grande produção agrícola, concentrada na porção oeste, e pelos altos rendimentos de sua pecuária de ovinos e bovinos;
por possuir uma grande barreira de corais, declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO, com elevada riqueza de fauna marinha;
pelo seu relevo com baixas altitudes, formado por antigos planaltos que já sofreram intensos processos erosivos ao longo do tempo;
pelo clima desértico que domina vastas extensões de seu território, concentrando a população no litoral oeste, que é úmido;
por pertencer ao grupo de países no Norte, na regionalização norte / desenvolvido x sul / subdesenvolvido, apesar de estar localizado no hemisfério sul.
É inquestionável a queda do poder econômico do Reino Unido de hoje, em comparação a sua posição de potência mundial no início do século XX. Apesar de continuar ostentando um posto de importância no cenário político mundial, não é mais um país que exerça liderança em pesquisas tecnológicas ou produção industrial. Uma das características de seu declínio econômico está expressa:
na decadência das suas indústrias têxtil, siderúrgica e naval, apesar de possuir setores dinâmicos como o químico e o petroquímico;
no desemprego elevadíssimo no país, no qual somente a região de Liverpool, importante porto inglês, consegue ter crescimento industrial;
no plano de privatização de Margaret Thatcher, que poupou apenas as maiores estatais, como a empresa petrolífera British Petroleum;
no seu PNB, que já foi ultrapassado pelo japonês, pelo alemão, pelo francês e pelo italiano, e está em vias de ficar atrás do espanhol e do canadense;
na criação, pelo governo, das "regiões especiais", nas quais os investimentos atraem a população desempregada das áreas de industrialização antiga.
Leia o texto abaixo, que faz referências aos domínios morfoclimáticos brasileiros, e responda às questões 10 e 11.
"A delimitação dos domínios morfoclimáticos busca expressar essa constante interação entre os elementos da natureza considerada tanto no espaço como no tempo. Seis grandes domínios paisagísticos foram identificados no Brasil: três deles abrangem áreas originariamente florestadas e os restantes correspondem a áreas com predomínio de espécies vegetais herbáceas e arbustivas." (MAGNOLI, Demétrio; ARAUJO, Regina. Projeto de ensino de geografia. Natureza. Tecnologias. Sociedades. São Paulo: Moderna, 2001, p. 61.)
lixiviados, de alta fertilidade, submetidos a constante "processo" de lavagem; e formações florestadas com dois estratos, além dos igapós em terrenos permanentemente alagados;
azonais, de alta fertilidade, formados por agentes de transporte; e formações herbáceo-subarbustivas, além de matas de terra firme ao longo dos rios;
eluviais, de fraca fertilidade, constituídos por sedimentos oriundos de rocha matriz; e formações florestadas, com espécies decíduas, além de pradarias nas áreas influenciadas pela "friagem";
ácidos, de baixa fertilidade, com alta concentração de ferro e alumínio; e formações herbáceo-arbustivas, além de matas ciliares ao longo dos cursos fluviais;
laterizados, de baixa fertilidade, resultantes de ações antrópicas; e formações arbutivo-cactáceas, além de campos limpos em áreas de menor pluviosidade.
"Com o final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União Soviética acirraram a disputa pela hegemonia no globo. Deram inicio, assim, à Guerra Fria, um dos períodos mais tensos da história, que se estendeu do imediato pós-guerra até o final da década de 1980. Em 1946, o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill (1874-1965), em viagem aos Estados Unidos, lançou o termo 'Cortina de Ferro' para delimitar na Europa, a fronteira entre o Leste socialista e o Oeste capitalista. No entanto, considerase que a Guerra Fria teve início mesmo em 1947, quando os Estados Unidos lançaram as bases da Doutrina Truman e do Plano Marshall." (MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia para o ensino médio. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002, p. 221.)
Como sugere o texto acima, a Doutrina Truman foi um dos sustentáculos ideológicos do mundo da Guerra Fria. A propósito, essa doutrina teve sua origem associada a um discurso do presidente Harry Truman, propondo concessão de créditos para a:
Grécia e a Turquia, tendo como pressuposto geopolítico fundamental impedir o expansionismo do socialismo soviético na Europa;
Itália e a Turquia, tendo como pressuposto geopolítico fundamental dificultar a formação de Estados socialistas na Europa Meridional;
Itália e a Espanha, tendo como pressuposto geopolítico fundamental impossibilitar a construção de Estados de economia planificada na Europa Ocidental;
Polônia e a Hungria, tendo como pressuposto geopolítico fundamental criar um "cordão sanitário" para isolar o Leste europeu da influencia soviética;
Albânia e a Iugoslávia, tendo como pressuposto geopolítico fundamental evitar que outros países da Europa Oriental adotassem o modelo do socialismo real soviético.
Observe a tira abaixo:
A charge do cartunista Quino enfatiza a tranqüilidade contida no ato de viver na Noruega, país que atualmente ocupa o primeiro lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conceito adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para aferir a qualidade de vida das populações. Os indicadores considerados para a construção desse conceito, além da escolaridade, são:
a porcentagem da população sem acesso à sanitarização e o Produto Nacional Bruto per capita;
a expectativa de vida ao nascer e o Produto Interno Bruto per capita;
o nível de concentração de propriedade da terra e a renda nacional;
o nível de subnutrição da população e o crescimento vegetativo ou natural;
a taxa média de fecundidade e o superavit no balanço de pagamentos.
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