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Importância educacional da geografia
Por CARNEIRO, 1993 (trecho de artigo adaptado).
O potencial de contribuição da geografia à educação escolar decorre da sua própria natureza, como ciência que trata dos elementos naturais e humanos em sua configuração espacial, em vista de uma explicitação relacional-interativa da construção do mundo pelo homem. Assim, a Geografia busca apreender os eventos humanos em sua dinâmica de espacialidade: onde ocorrem, como ocorrem e por que ocorrem, na concretude de lugar e mundo.
Portanto, a leitura geográfica da realidade não se restringe à descrição localizada dos elementos naturais e efeitos da ação humana, mas analisa as inter-relações entre os elementos em diversas escalas segundo objetivos de um estudo (local, regional e inter ou supranacional), sob critérios de apreensão dos determinantes histórico-sociais das diversas organizações espaciais identificadas. Esse entendimento da Geografia é a base para seu efetivo aproveitamento educacional. Sob esse enfoque, a Geografia escolar não se reduz a uma programação curricular meramente informativa, mas deve ter uma efetividade formativa no contexto do impacto global da escola sobre o desenvolvimento intelectual, atitudinal e psicomotor do aluno de primeiro e segundo graus.
Sob o aspecto intelectual, cabe à educação geográfica ocupar-se com a compreensão de mundo que o aluno vai elaborando a partir de sua experiência de espaço e lugar e da sua apreensão progressiva dos problemas de organização e uso do espaço pelo homem. As informações quantitativofactuais de interesse geográfico não podem sobrepor-se ao questionamento dos problemas geográficos. Ainda que os fatos sejam importantes (ninguém pode raciocinar sem eles), devem ser tomados como meios pelos quais se desenvolvem a compreensão e a reflexão sobre os problemas considerados, em vista da sua análise e interpretação e na perspectiva de uma busca de soluções. É nesse aspecto que se torna relevante o desenvolvimento de habilidades de pensamento pelo aluno, relacionadas às dimensões conceituais definidoras da Geografia: o espaço, em suas diferentes escalas (local, regional, nacional, mundial); a interdependência dos espaços: as interações intra-espaciais (elementos naturais e sociais); e, em decorrência da dinâmica inter e intra-espacial, as mudanças dos espaços no tempo. (2)
As habilidades básicas de pensamento cujo desenvolvimento é favorecido pela educação geográfica são: observação, análise, comparação, interpretação, síntese e avaliação. (3) Essas habilidades constituem um referencial metodológico e são, uma a uma, capacidades e, em seu conjunto, uma competência de atuação a ser desenvolvida em níveis apropriados pelos alunos da Educação Básica. Tais habilidades possibilitam ao aluno aprendizagens de sentido realista, circunstanciadas e expericialmente explicitadoras das dimensões conceituais antes referidas. Assim entendidas, essas habilidades repelem uma linha de operacionalização mecanicista ou de simples eficiência técnica: sua efetividade psicopedagógica requer o desenvolvimento da curiosidade, da imaginação geográfica e do senso crítico, como possibilidades motivacionais de apropriação dos conteúdos escolares de Geografia, pelo aluno.
(CARNEIRO, Sônia Maria Marchiorato. Importância educacional da geografia. Educ. rev, Curitiba, n. 9, p. 117-120, Dec. 1993.)
Importância educacional da geografia
Por CARNEIRO, 1993 (trecho de artigo adaptado).
O potencial de contribuição da geografia à educação escolar decorre da sua própria natureza, como ciência que trata dos elementos naturais e humanos em sua configuração espacial, em vista de uma explicitação relacional-interativa da construção do mundo pelo homem. Assim, a Geografia busca apreender os eventos humanos em sua dinâmica de espacialidade: onde ocorrem, como ocorrem e por que ocorrem, na concretude de lugar e mundo.
Portanto, a leitura geográfica da realidade não se restringe à descrição localizada dos elementos naturais e efeitos da ação humana, mas analisa as inter-relações entre os elementos em diversas escalas segundo objetivos de um estudo (local, regional e inter ou supranacional), sob critérios de apreensão dos determinantes histórico-sociais das diversas organizações espaciais identificadas. Esse entendimento da Geografia é a base para seu efetivo aproveitamento educacional. Sob esse enfoque, a Geografia escolar não se reduz a uma programação curricular meramente informativa, mas deve ter uma efetividade formativa no contexto do impacto global da escola sobre o desenvolvimento intelectual, atitudinal e psicomotor do aluno de primeiro e segundo graus.
Sob o aspecto intelectual, cabe à educação geográfica ocupar-se com a compreensão de mundo que o aluno vai elaborando a partir de sua experiência de espaço e lugar e da sua apreensão progressiva dos problemas de organização e uso do espaço pelo homem. As informações quantitativofactuais de interesse geográfico não podem sobrepor-se ao questionamento dos problemas geográficos. Ainda que os fatos sejam importantes (ninguém pode raciocinar sem eles), devem ser tomados como meios pelos quais se desenvolvem a compreensão e a reflexão sobre os problemas considerados, em vista da sua análise e interpretação e na perspectiva de uma busca de soluções. É nesse aspecto que se torna relevante o desenvolvimento de habilidades de pensamento pelo aluno, relacionadas às dimensões conceituais definidoras da Geografia: o espaço, em suas diferentes escalas (local, regional, nacional, mundial); a interdependência dos espaços: as interações intra-espaciais (elementos naturais e sociais); e, em decorrência da dinâmica inter e intra-espacial, as mudanças dos espaços no tempo. (2)
As habilidades básicas de pensamento cujo desenvolvimento é favorecido pela educação geográfica são: observação, análise, comparação, interpretação, síntese e avaliação. (3) Essas habilidades constituem um referencial metodológico e são, uma a uma, capacidades e, em seu conjunto, uma competência de atuação a ser desenvolvida em níveis apropriados pelos alunos da Educação Básica. Tais habilidades possibilitam ao aluno aprendizagens de sentido realista, circunstanciadas e expericialmente explicitadoras das dimensões conceituais antes referidas. Assim entendidas, essas habilidades repelem uma linha de operacionalização mecanicista ou de simples eficiência técnica: sua efetividade psicopedagógica requer o desenvolvimento da curiosidade, da imaginação geográfica e do senso crítico, como possibilidades motivacionais de apropriação dos conteúdos escolares de Geografia, pelo aluno.
(CARNEIRO, Sônia Maria Marchiorato. Importância educacional da geografia. Educ. rev, Curitiba, n. 9, p. 117-120, Dec. 1993.)
Importância educacional da geografia
Por CARNEIRO, 1993 (trecho de artigo adaptado).
O potencial de contribuição da geografia à educação escolar decorre da sua própria natureza, como ciência que trata dos elementos naturais e humanos em sua configuração espacial, em vista de uma explicitação relacional-interativa da construção do mundo pelo homem. Assim, a Geografia busca apreender os eventos humanos em sua dinâmica de espacialidade: onde ocorrem, como ocorrem e por que ocorrem, na concretude de lugar e mundo.
Portanto, a leitura geográfica da realidade não se restringe à descrição localizada dos elementos naturais e efeitos da ação humana, mas analisa as inter-relações entre os elementos em diversas escalas segundo objetivos de um estudo (local, regional e inter ou supranacional), sob critérios de apreensão dos determinantes histórico-sociais das diversas organizações espaciais identificadas. Esse entendimento da Geografia é a base para seu efetivo aproveitamento educacional. Sob esse enfoque, a Geografia escolar não se reduz a uma programação curricular meramente informativa, mas deve ter uma efetividade formativa no contexto do impacto global da escola sobre o desenvolvimento intelectual, atitudinal e psicomotor do aluno de primeiro e segundo graus.
Sob o aspecto intelectual, cabe à educação geográfica ocupar-se com a compreensão de mundo que o aluno vai elaborando a partir de sua experiência de espaço e lugar e da sua apreensão progressiva dos problemas de organização e uso do espaço pelo homem. As informações quantitativofactuais de interesse geográfico não podem sobrepor-se ao questionamento dos problemas geográficos. Ainda que os fatos sejam importantes (ninguém pode raciocinar sem eles), devem ser tomados como meios pelos quais se desenvolvem a compreensão e a reflexão sobre os problemas considerados, em vista da sua análise e interpretação e na perspectiva de uma busca de soluções. É nesse aspecto que se torna relevante o desenvolvimento de habilidades de pensamento pelo aluno, relacionadas às dimensões conceituais definidoras da Geografia: o espaço, em suas diferentes escalas (local, regional, nacional, mundial); a interdependência dos espaços: as interações intra-espaciais (elementos naturais e sociais); e, em decorrência da dinâmica inter e intra-espacial, as mudanças dos espaços no tempo. (2)
As habilidades básicas de pensamento cujo desenvolvimento é favorecido pela educação geográfica são: observação, análise, comparação, interpretação, síntese e avaliação. (3) Essas habilidades constituem um referencial metodológico e são, uma a uma, capacidades e, em seu conjunto, uma competência de atuação a ser desenvolvida em níveis apropriados pelos alunos da Educação Básica. Tais habilidades possibilitam ao aluno aprendizagens de sentido realista, circunstanciadas e expericialmente explicitadoras das dimensões conceituais antes referidas. Assim entendidas, essas habilidades repelem uma linha de operacionalização mecanicista ou de simples eficiência técnica: sua efetividade psicopedagógica requer o desenvolvimento da curiosidade, da imaginação geográfica e do senso crítico, como possibilidades motivacionais de apropriação dos conteúdos escolares de Geografia, pelo aluno.
(CARNEIRO, Sônia Maria Marchiorato. Importância educacional da geografia. Educ. rev, Curitiba, n. 9, p. 117-120, Dec. 1993.)
Importância educacional da geografia
Por CARNEIRO, 1993 (trecho de artigo adaptado).
O potencial de contribuição da geografia à educação escolar decorre da sua própria natureza, como ciência que trata dos elementos naturais e humanos em sua configuração espacial, em vista de uma explicitação relacional-interativa da construção do mundo pelo homem. Assim, a Geografia busca apreender os eventos humanos em sua dinâmica de espacialidade: onde ocorrem, como ocorrem e por que ocorrem, na concretude de lugar e mundo.
Portanto, a leitura geográfica da realidade não se restringe à descrição localizada dos elementos naturais e efeitos da ação humana, mas analisa as inter-relações entre os elementos em diversas escalas segundo objetivos de um estudo (local, regional e inter ou supranacional), sob critérios de apreensão dos determinantes histórico-sociais das diversas organizações espaciais identificadas. Esse entendimento da Geografia é a base para seu efetivo aproveitamento educacional. Sob esse enfoque, a Geografia escolar não se reduz a uma programação curricular meramente informativa, mas deve ter uma efetividade formativa no contexto do impacto global da escola sobre o desenvolvimento intelectual, atitudinal e psicomotor do aluno de primeiro e segundo graus.
Sob o aspecto intelectual, cabe à educação geográfica ocupar-se com a compreensão de mundo que o aluno vai elaborando a partir de sua experiência de espaço e lugar e da sua apreensão progressiva dos problemas de organização e uso do espaço pelo homem. As informações quantitativofactuais de interesse geográfico não podem sobrepor-se ao questionamento dos problemas geográficos. Ainda que os fatos sejam importantes (ninguém pode raciocinar sem eles), devem ser tomados como meios pelos quais se desenvolvem a compreensão e a reflexão sobre os problemas considerados, em vista da sua análise e interpretação e na perspectiva de uma busca de soluções. É nesse aspecto que se torna relevante o desenvolvimento de habilidades de pensamento pelo aluno, relacionadas às dimensões conceituais definidoras da Geografia: o espaço, em suas diferentes escalas (local, regional, nacional, mundial); a interdependência dos espaços: as interações intra-espaciais (elementos naturais e sociais); e, em decorrência da dinâmica inter e intra-espacial, as mudanças dos espaços no tempo. (2)
As habilidades básicas de pensamento cujo desenvolvimento é favorecido pela educação geográfica são: observação, análise, comparação, interpretação, síntese e avaliação. (3) Essas habilidades constituem um referencial metodológico e são, uma a uma, capacidades e, em seu conjunto, uma competência de atuação a ser desenvolvida em níveis apropriados pelos alunos da Educação Básica. Tais habilidades possibilitam ao aluno aprendizagens de sentido realista, circunstanciadas e expericialmente explicitadoras das dimensões conceituais antes referidas. Assim entendidas, essas habilidades repelem uma linha de operacionalização mecanicista ou de simples eficiência técnica: sua efetividade psicopedagógica requer o desenvolvimento da curiosidade, da imaginação geográfica e do senso crítico, como possibilidades motivacionais de apropriação dos conteúdos escolares de Geografia, pelo aluno.
(CARNEIRO, Sônia Maria Marchiorato. Importância educacional da geografia. Educ. rev, Curitiba, n. 9, p. 117-120, Dec. 1993.)
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