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Na década de 1990 ocorreu uma reorientação geográfica do capitalismo mundial, marcada pelo aumento dos investimentos diretos das grandes corporações internacionais nos paises periféricos, sobretudo aqueles industrializados como o Brasil.
Sobre os fatores que contribuíram para desencadear esse processo, avalie as afirmativas a seguir:
I- A fragmentação do processo produtivo e obtenção de menores preços finais de produção.
II- A imposição do modelo econômico neoliberal por parte dos organismos internacionais.
III- A nova estruturação dos meios de transportes e comunicações relativizando as distâncias.
IV- As numerosas vantagens fiscais e trabalhistas oferecida pelos países periféricos.
V- A aplicação dos programas de privatização de grande parte do setor produtivo estatal.
Assinale:
se somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
se somente as afirmativas II, III e V estão corretas.
se somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.
se somente as afirmativas I III e IV estão corretas.
se todas as afirmativas estão corretas.
Nos últimos anos, as exportações brasileiras têm sido um elemento importante para garantir os índices de crescimento da economia brasileira.
Sobre as conseqüências das exportações é correto afirmar que:mantêm os empregos das atividades ligadas entre si no agronegócio;
contribuem para a manutenção do país na divisão internacional do trabalho;
contribuem direta e indiretamente para o aumento da produção e da renda;
estão articuladas com a inserção autônoma da economia do país nos mercados mundiais.
reduzem as divisas necessárias à importação de bens e serviços e ao pagamento da dívida externa.
mercantilismo / Estado;
imperialismo / transnacionais;
geopolítica / empresariado nacional;
contra-Reforma / Estado;
Estado moderno / transnacionais.
Após a profunda crise financeira da década de 1980, que culminou com a decretação de moratória, o Brasil adotou uma série de medidas políticas e econômicas de nítida inspiração neoliberal.
Entre essas medidas temos:a expansão das empresas estatais em diferentes setores como a geração de energia elétrica, prospecção de petróleo, transporte ferroviário e a intensificação dos investimentos em educação básica, saúde e segurança pública;
o isolamento do Estado brasileiro em relação à comunidade financeira internacional, devido a sua recusa em assumir novos compromissos junto às instituições financeiras tanto privadas quanto supra-nacionais;
a suspensão do pagamento do serviço da dívida externa, medida adotada para favorecer o pagamento da dívida mobiliária interna uma vez que a influência política do setor financeiro prevaleceu na condução da crise brasileira;
o repatriamento dos capitais privados nacionais devido à decisão das autoridades monetárias em remunerar melhor os investimentos diretamente aplicados na infraestrutura de saneamento e de comunicações.
as antigas bases primário-exportadoras eram dispersas em diversas regiões do país, tendo, associadas a elas, as indústrias tradicionais, e a dinâmica espacial de cada economia regional era comandada pela demanda externa..
nas décadas de 50 e 60, o movimento de integração do mercado nacional forçava o surgimento de complementaridades inter-regionais e fazia desenvolverem-se especializações regionais importantes, como exemplos: os eletroeletrônicos na Zona Franca de Manaus, a mineração no Pará, bens intermediários químicos no Nordeste oriental;
a partir da década de 1970, o desenvolvimento da agricultura e da indústria periférica, modificou a dimensão dos fluxos de comércio e transformou as estruturas produtivas de diversas regiões, resultando em maior diferenciação do espaço nacional, com aumento da heterogeneidade interna e reforço de especializações regionais;
a partir dos anos noventa, há uma tendência de rompimento com o padrão dominante das décadas anteriores, onde a prioridade era dada à montagem de uma base econômica que opera essencialmente no espaço nacional e onde prioriza-se a inserção competitiva das áreas mais dinâmicas do país na economia mundial, em rápida globalização;
nos últimos anos, as regiões Sudeste e Norte são as que menos crescem industrialmente, pois vêm recebendo relativamente menos incentivos fiscais por parte do governo, o que é justificado pela maior capacidade produtiva já instalada na primeira e pela já consolidada presença da Zona Franca de Manaus na segunda.
Texto I.
O progresso é entendido como crescimento econômico e prosperidade infinitos baseados na incorporação contínua de terras e na exploração de recursos naturais infinitos.
Texto II.
O modo de produzir valoriza a natureza como capital de realização futura, como fonte e meio de vida e base de recursos para segmentos produtivos e para a sociedade em geral.
Ao relacionarmos os textos acima com os diferentes vetores de transformação regional propostos para a Amazônia brasileira, conclui-se que tratam, respectivamente, dos vetores:
economia de exploração / economia de povoamento;
nacional desenvolvimentismo / integração competitiva;
economia de fronteira / desenvolvimento sustentável;
economia de fronteira / integração competitiva;
economia de exploração / desenvolvimento sustentável.
O Oeste da Bahia é hoje reconhecido como o Novo Nordeste. Um novo espaço econômico vem sendo construído principalmente em função da expansão da agroindústria da soja nos cerrados ou gerais do Nordeste Ocidental.
A partir do texto, analise as afirmações a seguir:
I. a ocupação do oeste baiano testemunhou a inversão de um processo migratório dominante até os anos 80: foram os sulistas que, numa extensão de uma vasta rede regional construída no interior do Brasil, invadiram o Nordeste;
II. nessa área ocorreu o encontro inédito entre dois extremos da formação social brasileira: generalizando, o grupo mais influenciado pela cultura européia, os sulistas descendentes de italianos e alemães, e o mais influenciado pela cultura africana e cabocla, os baianos;
III. no Novo Nordeste conjuga-se uma modernização amplamente comandada pelos interesses privados e uma natureza dominada pela planura que estimula o padrão geométrico de ocupação e facilita a mecanização agrícola;
IV. aqui, a rodovia, o asfalto, condicionou a organização do espaço, valorizando terras, dirigindo o comércio, fazendo brotar cidades como que repetindo o papel da ferrovia e das estações de trem na ocupação do oeste paulista nos anos 40;
Assinale:
se apenas as afirmativas I e II estão corretas;
se apenas as afirmativas III e IV estão corretas;
se apenas as afirmativas II e IV estão corretas;
se apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas;
se todas as afirmativas estão corretas.
No Brasil, coube ao transporte rodoviário integrar o território nacional. Uma grande frota de caminhões é responsável por essa integração. Esse modelo de transporte de carga comandado pelo caminhão movimenta uma poderosa economia, pois a cadeia produtiva vinculada ao transporte rodoviário tem elos com inúmeros setores.
Sobre o rodoviarismo podemos afirmar que:é o mais adequado para transportar mercadorias de elevada densidade econômica graças a sua eficiência;
tem baixos custos operacionais devido à permanente necessidade de manutenção das vias;
independe das decisões das políticas de transportes e dos interesses das grandes corporações;
é o que provoca menores danos ambientais devido à reduzida emissão de gases poluentes;
apresenta grande flexibilidade nos deslocamentos o que facilita a obtenção de fretes de retorno.
Na Geografia, o uso da noção de região é complexo, pois ao tentarmos fazer dela um conceito científico, herdamos as indefinições e a força de seu uso na linguagem comum e a isto se somam as discussões epistemológicas que o emprego mesmo deste conceito nos impõe.
Com relação às diferentes noções de região, analise as afirmativas a seguir:
I. Vidal de La Blache, em parte inspirado na geologia, apresenta a região como um elemento da geografia física, um elemento da natureza - a idéia de região natural;
II. Segundo o possibilismo, as regiões existem como unidades básicas do saber geográfico, como o resultado do trabalho humano em um determinado ambiente;
III. Para Hartshorne, a meta fundamental da geografia é o estabelecimento de uma classificação global de regiões, em que cada uma delas possui aspectos que são irredutíveis a qualquer generalização;
IV. Na Geografia Humanista a região é um produto real, construído dentro de um quadro de solidariedade territorial e que, para compreender a região, é preciso vivê-la.
Assinale:
se apenas as afirmativas I e IV estão corretas;
se apenas as afirmativas II e III estão corretas;
se apenas as afirmativas I, II e III estão corretas;
se apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas;
se todas as afirmativas estão corretas.
No Brasil, a conformação socioeconômica construída entre as décadas de 1940 e 1970, tinha o Estado como ator básico na regulação das relações internas e externas da economia nacional e a industrialização como eixo do processo de desenvolvimento.
Com relação à nova conformação socioeconômica brasileira, podemos destacar, exceto:as taxas de crescimento reduzidas, a mobilidade social decrescente e a queda do emprego formal;
a privatização, a focalização das atividades do Estado e a maior exposição da economia nacional à concorrência internacional;
a baixa carga tributária, as taxas de juros reais elevadas e os diminutos ganhos distributivos da estabilização econômica;
a focalização das atividades das empresas com perda de parte das relações inter e intra-setoriais e o comprometimento do funcionamento do setor industrial como sistema;
a baixa capacidade de geração de empregos em que os circuitos de subcontratação e de serviços pessoais criam a maioria dos postos de trabalho.
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