Questões de Geografia da Fundação José Pelúcio Ferreira (FJPF)

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Na década de 1990 ocorreu uma reorientação geográfica do capitalismo mundial, marcada pelo aumento dos investimentos diretos das grandes corporações internacionais nos paises periféricos, sobretudo aqueles industrializados como o Brasil.

Sobre os fatores que contribuíram para desencadear esse processo, avalie as afirmativas a seguir:

I- A fragmentação do processo produtivo e obtenção de menores preços finais de produção.

II- A imposição do modelo econômico neoliberal por parte dos organismos internacionais.

III- A nova estruturação dos meios de transportes e comunicações relativizando as distâncias.

IV- As numerosas vantagens fiscais e trabalhistas oferecida pelos países periféricos.

V- A aplicação dos programas de privatização de grande parte do setor produtivo estatal.

Assinale:

  • A.

    se somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.

  • B.

    se somente as afirmativas II, III e V estão corretas.

  • C.

    se somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.

  • D.

    se somente as afirmativas I III e IV estão corretas.

  • E.

    se todas as afirmativas estão corretas.

Nos últimos anos, as exportações brasileiras têm sido um elemento importante para garantir os índices de crescimento da economia brasileira.

Sobre as conseqüências das exportações é correto afirmar que:

  • A.

    mantêm os empregos das atividades ligadas entre si no agronegócio;

  • B.

    contribuem para a manutenção do país na divisão internacional do trabalho;

  • C.

    contribuem direta e indiretamente para o aumento da produção e da renda;

  • D.

    estão articuladas com a inserção autônoma da economia do país nos mercados mundiais.

  • E.

    reduzem as divisas necessárias à importação de bens e serviços e ao pagamento da dívida externa.

  • A.

    mercantilismo / Estado;

  • B.

    imperialismo / transnacionais;

  • C.

    geopolítica / empresariado nacional;

  • D.

    contra-Reforma / Estado;

  • E.

    Estado moderno / transnacionais.

Após a profunda crise financeira da década de 1980, que culminou com a decretação de moratória, o Brasil adotou uma série de medidas políticas e econômicas de nítida inspiração neoliberal.

Entre essas medidas temos:

  • A. a mudança na composição acionária do setor bancário, com a redução da participação estatal, a manutenção da posição relativa dos capitais privados nacionais e o aumento da participação dos capitais privados internacionais;
  • B.

    a expansão das empresas estatais em diferentes setores como a geração de energia elétrica, prospecção de petróleo, transporte ferroviário e a intensificação dos investimentos em educação básica, saúde e segurança pública;

  • C.

    o isolamento do Estado brasileiro em relação à comunidade financeira internacional, devido a sua recusa em assumir novos compromissos junto às instituições financeiras tanto privadas quanto supra-nacionais;

  • D.

    a suspensão do pagamento do serviço da dívida externa, medida adotada para favorecer o pagamento da dívida mobiliária interna uma vez que a influência política do setor financeiro prevaleceu na condução da crise brasileira;

  • E.

    o repatriamento dos capitais privados nacionais devido à decisão das autoridades monetárias em remunerar melhor os investimentos diretamente aplicados na infraestrutura de saneamento e de comunicações.

  • A.

    as antigas bases primário-exportadoras eram dispersas em diversas regiões do país, tendo, associadas a elas, as indústrias tradicionais, e a dinâmica espacial de cada economia regional era comandada pela demanda externa..

  • B.

    nas décadas de 50 e 60, o movimento de integração do mercado nacional forçava o surgimento de complementaridades inter-regionais e fazia desenvolverem-se especializações regionais importantes, como exemplos: os eletroeletrônicos na Zona Franca de Manaus, a mineração no Pará, bens intermediários químicos no Nordeste oriental;

  • C.

    a partir da década de 1970, o desenvolvimento da agricultura e da indústria “periférica”, modificou a dimensão dos fluxos de comércio e transformou as estruturas produtivas de diversas regiões, resultando em maior diferenciação do espaço nacional, com aumento da heterogeneidade interna e reforço de especializações regionais;

  • D.

    a partir dos anos noventa, há uma tendência de rompimento com o padrão dominante das décadas anteriores, onde a prioridade era dada à montagem de uma base econômica que opera essencialmente no espaço nacional e onde prioriza-se a inserção competitiva das áreas mais dinâmicas do país na economia mundial, em rápida globalização;

  • E.

    nos últimos anos, as regiões Sudeste e Norte são as que menos crescem industrialmente, pois vêm recebendo relativamente menos incentivos fiscais por parte do governo, o que é justificado pela maior capacidade produtiva já instalada na primeira e pela já consolidada presença da Zona Franca de Manaus na segunda.

Texto I.

O progresso é entendido como crescimento econômico e prosperidade infinitos baseados na incorporação contínua de terras e na exploração de recursos naturais infinitos.

Texto II.

O modo de produzir valoriza a natureza como capital de realização futura, como fonte e meio de vida e base de recursos para segmentos produtivos e para a sociedade em geral.

Ao relacionarmos os textos acima com os diferentes vetores de transformação regional propostos para a Amazônia brasileira, conclui-se que tratam, respectivamente, dos vetores:

  • A.

    economia de exploração / economia de povoamento;

  • B.

    nacional desenvolvimentismo / integração competitiva;

  • C.

    economia de fronteira / desenvolvimento sustentável;

  • D.

    economia de fronteira / integração competitiva;

  • E.

    economia de exploração / desenvolvimento sustentável.

O Oeste da Bahia é hoje reconhecido como o “Novo” Nordeste. Um novo espaço econômico vem sendo construído principalmente em função da expansão da agroindústria da soja nos cerrados ou gerais do Nordeste Ocidental.

A partir do texto, analise as afirmações a seguir:

I. a ocupação do oeste baiano testemunhou a inversão de um processo migratório dominante até os anos 80: foram os sulistas que, numa extensão de uma vasta rede regional construída no interior do Brasil, invadiram o Nordeste;

II. nessa área ocorreu o encontro inédito entre dois extremos da formação social brasileira: generalizando, o grupo mais influenciado pela cultura européia, os sulistas descendentes de italianos e alemães, e o mais influenciado pela cultura africana e cabocla, os baianos;

III. no “Novo” Nordeste conjuga-se uma modernização amplamente comandada pelos interesses privados e uma natureza dominada pela planura que estimula o padrão geométrico de ocupação e facilita a mecanização agrícola;

IV. aqui, a rodovia, o asfalto, condicionou a organização do espaço, valorizando terras, dirigindo o comércio, fazendo brotar cidades – como que repetindo o papel da ferrovia e das estações de trem na ocupação do oeste paulista nos anos 40;

Assinale:

  • A.

    se apenas as afirmativas I e II estão corretas;

  • B.

    se apenas as afirmativas III e IV estão corretas;

  • C.

    se apenas as afirmativas II e IV estão corretas;

  • D.

    se apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas;

  • E.

    se todas as afirmativas estão corretas.

No Brasil, coube ao transporte rodoviário integrar o território nacional. Uma grande frota de caminhões é responsável por essa integração. Esse modelo de transporte de carga comandado pelo caminhão movimenta uma poderosa economia, pois a cadeia produtiva vinculada ao transporte rodoviário tem elos com inúmeros setores.

Sobre o rodoviarismo podemos afirmar que:

  • A.

    é o mais adequado para transportar mercadorias de elevada densidade econômica graças a sua eficiência;

  • B.

    tem baixos custos operacionais devido à permanente necessidade de manutenção das vias;

  • C.

    independe das decisões das políticas de transportes e dos interesses das grandes corporações;

  • D.

    é o que provoca menores danos ambientais devido à reduzida emissão de gases poluentes;

  • E.

    apresenta grande flexibilidade nos deslocamentos o que facilita a obtenção de fretes de retorno.

Na Geografia, o uso da noção de região é complexo, “pois ao tentarmos fazer dela um conceito científico, herdamos as indefinições e a força de seu uso na linguagem comum e a isto se somam as discussões epistemológicas que o emprego mesmo deste conceito nos impõe”.

Com relação às diferentes noções de região, analise as afirmativas a seguir:

I. Vidal de La Blache, em parte inspirado na geologia, apresenta a região como um elemento da geografia física, um elemento da natureza - a idéia de região natural;

II. Segundo o “possibilismo”, as regiões existem como unidades básicas do saber geográfico, como o resultado do trabalho humano em um determinado ambiente;

III. Para Hartshorne, a meta fundamental da geografia é o estabelecimento de uma classificação global de regiões, em que cada uma delas possui aspectos que são irredutíveis a qualquer generalização;

IV. Na Geografia Humanista a região é um produto real, construído dentro de um quadro de solidariedade territorial e que, para compreender a região, é preciso vivê-la.

Assinale:

  • A.

    se apenas as afirmativas I e IV estão corretas;

  • B.

    se apenas as afirmativas II e III estão corretas;

  • C.

    se apenas as afirmativas I, II e III estão corretas;

  • D.

    se apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas;

  • E.

    se todas as afirmativas estão corretas.

No Brasil, a conformação socioeconômica construída entre as décadas de 1940 e 1970, tinha o Estado como ator básico na regulação das relações internas e externas da economia nacional e a industrialização como eixo do processo de desenvolvimento.

Com relação à nova conformação socioeconômica brasileira, podemos destacar, exceto:

  • A.

    as taxas de crescimento reduzidas, a mobilidade social decrescente e a queda do emprego formal;

  • B.

    a privatização, a focalização das atividades do Estado e a maior exposição da economia nacional à concorrência internacional;

  • C.

    a baixa carga tributária, as taxas de juros reais elevadas e os diminutos ganhos distributivos da estabilização econômica;

  • D.

    a focalização das atividades das empresas com perda de parte das relações inter e intra-setoriais e o comprometimento do funcionamento do setor industrial como sistema;

  • E.

    a baixa capacidade de geração de empregos em que os circuitos de subcontratação e de serviços pessoais criam a maioria dos postos de trabalho.

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