Questões de Geologia do ano 2008

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Texto para as questões de 57 a 60

De forma simplificada, um corpo rígido de rocha ou de um conjunto de rochas, quando submetido a determinado campo de tensões, sofre deformações em estilos bem definidos. Essas deformações podem ser distribuídas em um triedro de esforços compressivos principais, denominados de Sigma 1 (eixo do maior esforço compressivo), Sigma 2 (eixo do esforço compressivo intermediário), e Sigma 3 (eixo do mínimo esforço compressivo). Para as questões de 57 a 60, considere que os planos de cisalhamento, ou de falhas, se desenvolvem a cerca de 30º do eixo de máximo esforço compressivo.


A figura acima mostra as diferentes e mais comuns estruturas resultantes dos esforços compressivos aplicados em determinada área. As direções de Sigma 1 e Sigma 3 mostradas na figura estão coerentes

  • A.

    com todas as estruturas.

  • B.

    apenas para as estruturas de falhas de empurrão e eixos de dobra.

  • C.

    apenas para as estruturas de falhas transcorrentes e eixos de dobra.

  • D.

    apenas para as estruturas de falhas normais e falhas de empurrão.

  • E.

    apenas para as estruturas de falhas transcorrentes.

Nas bacias sedimentares iniciadas por rifteamento continental, ocorrem duas discordâncias marcantes, denominadas sin-rifte e pós-rifte. A discordância sin-rifte marca o início da quebra continental e da sedimentação da bacia rifte. Por outro lado, a discordância pós-rifte ocorre na passagem entre o estágio de sedimentação

  • A.

    continental do rifte e o estágio de sedimentação transicional para ambiente marinho.

  • B.

    transicional para ambiente marinho e o estágio de sedimentação em ambiente marinho batial.

  • C.

    de ambiente marinho batial e o estágio de sedimentação em ambiente marinho abissal.

  • D.

    continental do rifte e o estágio de sedimentação em ambiente marinho abissal.

  • E.

    de ambiente marinho abissal e o estágio de sedimentação transicional para ambiente marinho.

As bacias sedimentares de margem passiva iniciadas por processo de rifteamento continental, como as bacias marginais brasileiras, apresentam, durante a sua evolução sedimentar, alguns estágios de sedimentação característicos, que envolvem: (a) sedimentação em ambiente continental; (b) sedimentação em ambiente marinho profundo; (c) sedimentação em ambiente de plataformas carbonáticas; e (d) sedimentação evaporítica. Assinale a opção que ordena corretamente a seqüência sedimentar dessas bacias, da base para o topo.

  • A.

    (b), (c), (d) e (a)

  • B.

    (c), (d), (a) e (b)

  • C.

    (b), (a), (c) e (d)

  • D.

    (a), (d), (c) e (b)

  • E.

    (a), (c), (b) e (d)

As bacias sedimentares da margem equatorial de Bragança- Viseu/São Luis/Ilha Nova e do Ceará diferem das demais bacias da margem equatorial (Foz do Amazonas, Marajó, Pará- Maranhão, Barreirinhas e Potiguar) por apresentarem

  • A.

    espessas camadas de rochas carbonáticas.

  • B.

    um único estágio rifte em sua evolução.

  • C.

    magmatismo nos diversos estágios de seu desenvolvimento.

  • D.

    não-ocorrência do estágio drifte.

  • E.

    espessas camadas de sal.

Nas bacias sedimentares de margem passiva das margens sudeste e sul brasileiras, mais especificamente nas bacias de Campos e Santos, ocorrem eventos magmáticos sob a forma de derrames, soleiras e diques de rochas ígneas básicas a intermediárias, dentro dos seguintes intervalos do tempo geológico:

  • A.

    150 a 200 Ma (Jurássico), 90 a 110 Ma (Albiano/Turoniano), e 20 a 30 Ma (Mioceno/Oligoceno).

  • B.

    200 a 230 Ma (Neotriássico), 90 a 110 Ma (Albiano/Turoniano), e 20 a 30 Ma (Mioceno/Oligoceno).

  • C.

    140 a 150 Ma (Eocretáceo/Jurássico), 60 a 70 Ma (Neocretáceo/Paleoceno), e 10 a 20 Ma (Mioceno).

  • D.

    110 a 140 Ma (Eocretáceo), 70 a 90 Ma (Neocretáceo), e 40 a 60 Ma (Eoceno).

  • E.

    230 a 240 Ma (Mesotriássico), 65 a 75 Ma (Paleoceno), e 25 a 35 Ma (Oligoceno).

As bacias sedimentares marginais brasileiras de Pelotas, Santos e Campos se diferenciam das bacias situadas mais ao norte, como Espírito Santo, Mucuri, Cumuruxatiba, Jequitinhonha, Almada e Camamú, por apresentarem

  • A.

    pronunciada discordância pré-sal na base da seqüência da sedimentação transicional.

  • B.

    seqüência sedimentar depositada sobre espessa seção de basaltos de idades variando de 120 a 140 Ma.

  • C.

    sedimentação de camadas de evaporitos (halita, anidrita e gipsita).

  • D.

    apenas o magmatismo com idades variando de 120 a 130 Ma.

  • E.

    depósitos de sedimentos de mar profundo constituídos por sedimentos sílticos e argilosos.

Diferentemente das bacias sedimentares marginais brasileiras das costas nordeste, sudeste e sul brasileiras, as bacias do Recôncavo, Tucano e Jatobá caracterizam-se por apresentar além dos sedimentos do estágio pré-rifte, ou seja, depósitos sedimentares existentes antes da abertura do rifte,

  • A.

    magmatismo básico a intermediário, associado à sedimentação continental do estágio rifte.

  • B.

    expressiva discordância sedimentar no topo da seqüência sedimentar do estágio rifte.

  • C.

    expressiva sedimentação de evaporitos.

  • D.

    espessas camadas de rochas carbonáticas.

  • E.

    apenas sedimentos continentais do estágio rifte e leques aluviais pós-rifte.

As bacias sedimentares intracratônicas brasileiras, mais especificamente as bacias do Amazonas, Parnaíba e Paraná, experimentaram, durante suas evoluções sedimentares, eventos tectônicos de soerguimentos (que propiciaram erosão) e subsidências (que propiciaram sedimentação), dos quais resultaram pronunciadas discordâncias sedimentares. Uma dessas discordâncias, que ficou muito bem marcada nas três referidas bacias, ocorreu na época geológica denominada

  • A.

    Neodevoniano.

  • B.

    Mesoordoviciano.

  • C.

    Carbonífero/Mississipiano.

  • D.

    Permiano/Guadalupiano.

  • E.

    Cambriano.

A figura acima apresenta a relação entre a geração de hidrocarbonetos e a profundidade atingida pela rocha geradora. Assinale a opção que identifica corretamente as diferentes zonas com as respectivas profundidades.

  • A.

    (a) de óleo; (b) imatura; (c) de gás; (d) de gás e óleo

  • B.

    (a) de gás; (b) de óleo; (c) de gás e óleo; (d) imatura

  • C.

    (a) imatura; (b) de gás; (c) de gás e óleo; (d) de óleo

  • D.

    (a) de óleo; (b) de gás; (c) imatura; (d) de gás e óleo

  • E.

    (a) imatura; (b) de óleo; (c) de gás e óleo; (d) de gás

A migração primária de petróleo é definida como o movimento ascendente dos hidrocarbonetos gerados pela maturação da matéria orgânica da rocha geradora, no sentido de buscar ambientes de menor pressão e maior permo-porosidade, no qual há a ocorrência de rocha reservatório. A migração secundária refere-se aos movimentos posteriores de migração dos hidrocarbonetos, que podem desenvolver-se quando da ocorrência de alguns eventos estruturais, diagenéticos e magmáticos na bacia, entre os quais não devem ser incluídos os eventos

  • A.

    estruturais na bacia que reabriram caminhos de migração para reservatórios situados em áreas submetidas a pressões menores.

  • B.

    diagenéticos que ampliaram as condições permo-porosas de reservatórios situados em áreas submetidas a pressões menores.

  • C.

    magmáticos que propiciaram o desenvolvimento de canais de migração dos hidrocarbonetos, como o contato dique/rocha sedimentar.

  • D.

    estruturais na bacia que criaram anticlinais e conseqüentemente reservatórios em áreas submetidas a pressões menores.

  • E.

    estruturais de metamorfismo de alto grau que afetaram toda a bacia.

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