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Texto para as questões de 57 a 60
De forma simplificada, um corpo rígido de rocha ou de um conjunto de rochas, quando submetido a determinado campo de tensões, sofre deformações em estilos bem definidos. Essas deformações podem ser distribuídas em um triedro de esforços compressivos principais, denominados de Sigma 1 (eixo do maior esforço compressivo), Sigma 2 (eixo do esforço compressivo intermediário), e Sigma 3 (eixo do mínimo esforço compressivo). Para as questões de 57 a 60, considere que os planos de cisalhamento, ou de falhas, se desenvolvem a cerca de 30º do eixo de máximo esforço compressivo.
A figura acima mostra as diferentes e mais comuns estruturas resultantes dos esforços compressivos aplicados em determinada área. As direções de Sigma 1 e Sigma 3 mostradas na figura estão coerentes
com todas as estruturas.
apenas para as estruturas de falhas de empurrão e eixos de dobra.
apenas para as estruturas de falhas transcorrentes e eixos de dobra.
apenas para as estruturas de falhas normais e falhas de empurrão.
apenas para as estruturas de falhas transcorrentes.
Nas bacias sedimentares iniciadas por rifteamento continental, ocorrem duas discordâncias marcantes, denominadas sin-rifte e pós-rifte. A discordância sin-rifte marca o início da quebra continental e da sedimentação da bacia rifte. Por outro lado, a discordância pós-rifte ocorre na passagem entre o estágio de sedimentação
continental do rifte e o estágio de sedimentação transicional para ambiente marinho.
transicional para ambiente marinho e o estágio de sedimentação em ambiente marinho batial.
de ambiente marinho batial e o estágio de sedimentação em ambiente marinho abissal.
continental do rifte e o estágio de sedimentação em ambiente marinho abissal.
de ambiente marinho abissal e o estágio de sedimentação transicional para ambiente marinho.
As bacias sedimentares de margem passiva iniciadas por processo de rifteamento continental, como as bacias marginais brasileiras, apresentam, durante a sua evolução sedimentar, alguns estágios de sedimentação característicos, que envolvem: (a) sedimentação em ambiente continental; (b) sedimentação em ambiente marinho profundo; (c) sedimentação em ambiente de plataformas carbonáticas; e (d) sedimentação evaporítica. Assinale a opção que ordena corretamente a seqüência sedimentar dessas bacias, da base para o topo.
(b), (c), (d) e (a)
(c), (d), (a) e (b)
(b), (a), (c) e (d)
(a), (d), (c) e (b)
(a), (c), (b) e (d)
As bacias sedimentares da margem equatorial de Bragança- Viseu/São Luis/Ilha Nova e do Ceará diferem das demais bacias da margem equatorial (Foz do Amazonas, Marajó, Pará- Maranhão, Barreirinhas e Potiguar) por apresentarem
espessas camadas de rochas carbonáticas.
um único estágio rifte em sua evolução.
magmatismo nos diversos estágios de seu desenvolvimento.
não-ocorrência do estágio drifte.
espessas camadas de sal.
Nas bacias sedimentares de margem passiva das margens sudeste e sul brasileiras, mais especificamente nas bacias de Campos e Santos, ocorrem eventos magmáticos sob a forma de derrames, soleiras e diques de rochas ígneas básicas a intermediárias, dentro dos seguintes intervalos do tempo geológico:
150 a 200 Ma (Jurássico), 90 a 110 Ma (Albiano/Turoniano), e 20 a 30 Ma (Mioceno/Oligoceno).
200 a 230 Ma (Neotriássico), 90 a 110 Ma (Albiano/Turoniano), e 20 a 30 Ma (Mioceno/Oligoceno).
140 a 150 Ma (Eocretáceo/Jurássico), 60 a 70 Ma (Neocretáceo/Paleoceno), e 10 a 20 Ma (Mioceno).
110 a 140 Ma (Eocretáceo), 70 a 90 Ma (Neocretáceo), e 40 a 60 Ma (Eoceno).
230 a 240 Ma (Mesotriássico), 65 a 75 Ma (Paleoceno), e 25 a 35 Ma (Oligoceno).
As bacias sedimentares marginais brasileiras de Pelotas, Santos e Campos se diferenciam das bacias situadas mais ao norte, como Espírito Santo, Mucuri, Cumuruxatiba, Jequitinhonha, Almada e Camamú, por apresentarem
pronunciada discordância pré-sal na base da seqüência da sedimentação transicional.
seqüência sedimentar depositada sobre espessa seção de basaltos de idades variando de 120 a 140 Ma.
sedimentação de camadas de evaporitos (halita, anidrita e gipsita).
apenas o magmatismo com idades variando de 120 a 130 Ma.
depósitos de sedimentos de mar profundo constituídos por sedimentos sílticos e argilosos.
Diferentemente das bacias sedimentares marginais brasileiras das costas nordeste, sudeste e sul brasileiras, as bacias do Recôncavo, Tucano e Jatobá caracterizam-se por apresentar além dos sedimentos do estágio pré-rifte, ou seja, depósitos sedimentares existentes antes da abertura do rifte,
magmatismo básico a intermediário, associado à sedimentação continental do estágio rifte.
expressiva discordância sedimentar no topo da seqüência sedimentar do estágio rifte.
expressiva sedimentação de evaporitos.
espessas camadas de rochas carbonáticas.
apenas sedimentos continentais do estágio rifte e leques aluviais pós-rifte.
As bacias sedimentares intracratônicas brasileiras, mais especificamente as bacias do Amazonas, Parnaíba e Paraná, experimentaram, durante suas evoluções sedimentares, eventos tectônicos de soerguimentos (que propiciaram erosão) e subsidências (que propiciaram sedimentação), dos quais resultaram pronunciadas discordâncias sedimentares. Uma dessas discordâncias, que ficou muito bem marcada nas três referidas bacias, ocorreu na época geológica denominada
Neodevoniano.
Mesoordoviciano.
Carbonífero/Mississipiano.
Permiano/Guadalupiano.
Cambriano.
A figura acima apresenta a relação entre a geração de hidrocarbonetos e a profundidade atingida pela rocha geradora. Assinale a opção que identifica corretamente as diferentes zonas com as respectivas profundidades.
(a) de óleo; (b) imatura; (c) de gás; (d) de gás e óleo
(a) de gás; (b) de óleo; (c) de gás e óleo; (d) imatura
(a) imatura; (b) de gás; (c) de gás e óleo; (d) de óleo
(a) de óleo; (b) de gás; (c) imatura; (d) de gás e óleo
(a) imatura; (b) de óleo; (c) de gás e óleo; (d) de gás
A migração primária de petróleo é definida como o movimento ascendente dos hidrocarbonetos gerados pela maturação da matéria orgânica da rocha geradora, no sentido de buscar ambientes de menor pressão e maior permo-porosidade, no qual há a ocorrência de rocha reservatório. A migração secundária refere-se aos movimentos posteriores de migração dos hidrocarbonetos, que podem desenvolver-se quando da ocorrência de alguns eventos estruturais, diagenéticos e magmáticos na bacia, entre os quais não devem ser incluídos os eventos
estruturais na bacia que reabriram caminhos de migração para reservatórios situados em áreas submetidas a pressões menores.
diagenéticos que ampliaram as condições permo-porosas de reservatórios situados em áreas submetidas a pressões menores.
magmáticos que propiciaram o desenvolvimento de canais de migração dos hidrocarbonetos, como o contato dique/rocha sedimentar.
estruturais na bacia que criaram anticlinais e conseqüentemente reservatórios em áreas submetidas a pressões menores.
estruturais de metamorfismo de alto grau que afetaram toda a bacia.
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