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A Revolução Industrial e as revoluções liberais burguesas, entre fins do século XVIII e primeira metade do século XIX, assinalaram, na economia e na política, o advento do mundo contemporâneo. Na Civilização Ocidental, ficavam para trás os tempos do feudalismo medieval e da Idade Moderna. A expansão da nova economia assentada na indústria levou à universalização do sistema capitalista. A corrida neocolonial e as disputas entre as potências imperialistas foram decisivas para a Grande Guerra de 1914, experiência que se repete duas décadas mais tarde, com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O mundo pós-1945 foi, durante décadas, dominado pelo confronto americano-soviético, disputa que chega ao fim com a desintegração da União Soviética e o fracasso do denominado socialismo real. Também foi a fase de emancipação afro-asiática, simultânea ao declínio europeu. Na virada do século XX para o XXI, a globalização adquire feições ainda mais consistentes e, no seu rastro, surgem grandes blocos econômicos. Descortinava-se a "era do conhecimento", com a crescente importância das inovações tecnológicas para a vida das pessoas e para o desenvolvimento econômico.
Tendo essas informações como referência inicial e considerando aspectos marcantes da História mundial, julgue os itens seguintes.
A expansão imperialista, a partir das últimas décadas do século XIX, deu-se de forma pacífica e diplomaticamente conduzida, o que impediu a explosão de confrontos bélicos de grande proporção.
Acerca da Escola dos Annales, assinale a alternativa incorreta.
Essa escola constitui-se em um movimento historiográfico e assim foi denominada pelo fato de ter surgido em torno do periódico acadêmico francês chamado de Revue des Annales.
Foi liderada, inicialmente, por Marc Bloch e Lucien Febvre.
Tratou de incorporar conhecimentos diversos das Ciências Sociais à especificidade da História.
Entre as obras de maior destaque daqueles que compuseram o movimento dos Annales, encontram-se os Reis Taumaturgos de Marc Bloch, publicado em 1924, ou seja, antes da fundação da revista, e o O Mediterrâneo de Fernand Braudel.
Iniciado em 1898, os encontros entre Marc Augé e Marc Bloch adentraram o século XX e, com a contribuição de Lucien Febvre fundaram, em 1921, o periódico homônimo.
A partir de 1945, o Brasil viveu uma experiência democrática, ainda que limitada. As crises políticas se sucediam e o regime entrou em colapso em 1964, quando um golpe de estado derrubou o presidente João Goulart. Foram cerca de duas décadas de regime militar, cujo autoritarismo teve no Ato Institucional n.º 5 (AI 5) sua expressão máxima. Esgotado, o regime sai de cena em 1985, com o retorno do poder civil, simbolizado na eleição indireta de Tancredo Neves. Começava nova experiência democrática, agora bem mais ampliada e assentada nos princípios do respeito amplo à cidadania e à participação política mais incisiva da sociedade, realidade que a Constituição de 1988 sintetiza e traduz. O primeiro presidente civil eleito diretamente após a queda do regime militar não conseguiu concluir seu mandato, mas a ordem institucional não foi abalada. Depois de tentativas frustradas, a inflação foi contida e a economia estabilizada com o Plano Real.
Tendo as informações acima como referência inicial e considerando a história contemporânea do Brasil, julgue os itens seguintes.
O Real foi o primeiro plano de estabilização econômica que o Brasil conheceu após o fim do regime militar
São vários os movimentos e as tentativas de conscientização da classe política brasileira no sentido da criação de uma política pública de preservação e proteção aos monumentos, à cultura tradicional e à natureza. Na década de 70 do século XX, houve o primeiro encontro de governadores de estado, secretários estaduais da área cultural, prefeitos e representantes de instituições culturais que firmaram um acordo, denominado Compromisso de Brasília. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.
Para remediar a carência de mão de obra especializada, é indispensável a criação de novos cursos que formem arquitetos, restauradores, conservadores, museólogos e outros profissionais especialistas em preservação. Essa responsabilidade passa a ser assumida pela União e pelos estados e municípios.
Esse evento não envolveu as autoridades eclesiásticas nem tampouco as militares que têm sob sua posse ou guarda obras, equipamentos, documentos e imóveis de valor histórico. Nesse sentido, não contemplou a necessidade de entrosamento dos órgãos públicos com estas autoridades.
Tornou-se obrigatória a inclusão, nos currículos escolares de níveis fundamental, médio e superior, as matérias que tratem da preservação do acervo histórico e artístico, das riquezas naturais e da cultura popular.
Caberá, exclusivamente, às universidades federais, instaladas em cada estado da Federação, buscarem entrosamento com as bibliotecas e os arquivos públicos no sentido de incentivar a pesquisa quanto a melhor elucidação do passado.
No plano de proteção à natureza, recomenda-se que as entidades e instituições proprietárias dos terrenos, em articulação com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, implantem territórios definitivos de parques e áreas preservadas.
A Revolução Industrial e as revoluções liberais burguesas, entre fins do século XVIII e primeira metade do século XIX, assinalaram, na economia e na política, o advento do mundo contemporâneo. Na Civilização Ocidental, ficavam para trás os tempos do feudalismo medieval e da Idade Moderna. A expansão da nova economia assentada na indústria levou à universalização do sistema capitalista. A corrida neocolonial e as disputas entre as potências imperialistas foram decisivas para a Grande Guerra de 1914, experiência que se repete duas décadas mais tarde, com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O mundo pós-1945 foi, durante décadas, dominado pelo confronto americano-soviético, disputa que chega ao fim com a desintegração da União Soviética e o fracasso do denominado socialismo real. Também foi a fase de emancipação afro-asiática, simultânea ao declínio europeu. Na virada do século XX para o XXI, a globalização adquire feições ainda mais consistentes e, no seu rastro, surgem grandes blocos econômicos. Descortinava-se a "era do conhecimento", com a crescente importância das inovações tecnológicas para a vida das pessoas e para o desenvolvimento econômico.
Tendo essas informações como referência inicial e considerando aspectos marcantes da História mundial, julgue os itens seguintes.
A expressão "guerra fria" é utilizada para caracterizar as relações internacionais nas décadas que se seguiram ao fim da Segunda Guerra Mundial, colocando em pólos opostos os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
A construção de recortes historiográficos, a partir da formação do historiador, reproduz as ideias dos idealizadores do processo histórico. Desse modo, a historiografia que considera a cultura indígena só tem sentido para os índios.
As relações apresentadas constituem-se elementos norteadores. Em todo recorte histórico, trabalho, lutas de classes e meios de produção corroboram para a construção de uma matriz histórica.
A percepção histórica a partir de uma ótica marxista é uma entre muitas possibilidades de perceber um evento social de relevância histórica.
Na tentativa de estabelecer ligações entre a contemporaneidade e o passado colonial, os processos de reconstrução histórica precedem de fontes confiáveis, de uma única corrente.
As influências marxistas ecoaram diretamente nas referências historiográficas brasileiras do século XIX.
Na Antiguidade, Grécia e Roma forneceram as bases para a Civilização Ocidental. Com o fim do Império Romano, a Europa conheceu, ao longo da Idade Média, uma forma de organização da sociedade denominada feudalismo, assentada na terra, no domínio da nobreza e no trabalho servil. A Idade Moderna foi a transição do sistema feudal à moderna era capitalista, assinalada pelo absolutismo político, pela expansão do comércio e da exploração colonial, além da intolerância religiosa e política.
A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, consolida o capitalismo como sistema dominante, que se universaliza, atingindo todas as regiões do planeta. A Primeira Guerra Mundial deveu-se, em larga medida, às disputas entre potências imperialistas. A crise econômica que se seguiu ao conflito gerou a Grande Depressão dos anos 1930, que estimulou o surgimento de regimes políticos totalitários e foi decisiva para a Segunda Guerra. Nas décadas que se seguiram, o mundo se dividiu em dois pólos de influência sob o comando de Washington e Moscou, situação que se encerra formalmente com o fim da União Soviética. Foi também nesse período que as antigas colônias asiáticas e africanas tornaram-se independentes e surgiu o conceito de Terceiro Mundo. A expansão capitalista em escala universal permite que se fale, nas décadas finais do século XX, em globalização. Mais do que nunca, o domínio do saber impulsiona o avanço da economia.
Tendo essas informações como referência inicial e considerando aspectos marcantes da história mundial, julgue os itens seguintes.
O fim da URSS não alterou o sistema de poder existente no mundo.
No intuito de instituir políticas públicas de cultura, revitalização e preservação de centros históricos, em 1987, ocorreu o primeiro Seminário Brasileiro de Revitalização e Preservação. Desse evento, surgiu a Carta de Petrópolis, que define como sítio histórico urbano o espaço que concentra testemunhos do fazer cultural da cidade em suas diversas manifestações. Acerca desse documento, assinale a alternativa correta.
A preservação dos sítios históricos urbanos é de responsabilidade exclusiva dos órgãos municipais e da comunidade interessada.
Na diversificação de instrumentos de proteção, considera-se essencial a predominância do valor social da propriedade urbana sobre sua condição de mercadoria.
No processo de preservação dos sítios históricos urbanos, é fundamental a existência de um inventário para a compreensão da realidade. Esse documento deve ser elaborado por especialistas da área sem a participação da comunidade local.
A proteção legal dos sítios históricos urbanos far-se-á necessariamente por tombamento.
A preservação dos sítios históricos urbanos prescinde de desapropriação.
A Revolução Industrial e as revoluções liberais burguesas, entre fins do século XVIII e primeira metade do século XIX, assinalaram, na economia e na política, o advento do mundo contemporâneo. Na Civilização Ocidental, ficavam para trás os tempos do feudalismo medieval e da Idade Moderna. A expansão da nova economia assentada na indústria levou à universalização do sistema capitalista. A corrida neocolonial e as disputas entre as potências imperialistas foram decisivas para a Grande Guerra de 1914, experiência que se repete duas décadas mais tarde, com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O mundo pós-1945 foi, durante décadas, dominado pelo confronto americano-soviético, disputa que chega ao fim com a desintegração da União Soviética e o fracasso do denominado socialismo real. Também foi a fase de emancipação afro-asiática, simultânea ao declínio europeu. Na virada do século XX para o XXI, a globalização adquire feições ainda mais consistentes e, no seu rastro, surgem grandes blocos econômicos. Descortinava-se a "era do conhecimento", com a crescente importância das inovações tecnológicas para a vida das pessoas e para o desenvolvimento econômico.
Tendo essas informações como referência inicial e considerando aspectos marcantes da História mundial, julgue os itens seguintes.
Em grande número, as antigas colônias européias na África e na Ásia conquistaram sua independência após a Segunda Guerra Mundial, quando a Europa deixou de ser o centro de poder mundial.Assinale a alternativa correta acerca da inter-relação de história e literatura.
Muitas vezes, a aproximação da história com a literatura constrói a possibilidade de tornar o ficcional uma realidade. O mercador de Veneza, de Wiliam Shakespeare, ao apresentar as características de um quadro histórico, transforma o tempo histórico inscrito no século XII em uma dimensão atemporal.
A sociologia da literatura, ao dividir o campo histórico em realidade e ficção, circunscreve o texto ficcional no seu tempo histórico.
A história, por seu lado, enriquecia por vezes seu campo de análise com uma dimensão cultural, na qual a narrativa literária era ilustrativa de sua época.
Um exemplo do aspecto ficcional possibilitado com a literatura é o caso da obra O nome da rosa, de Umberto Eco. A partir de referências históricas, ele constrói uma narrativa ficcional e poética que se mune dos contextos de um recorte histórico-geográfico.
A literatura, por seu caráter ficcional, ajuda o historiador como possibilidade de ilustração. Assim, as fontes literárias confrontam as fontes históricas.
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