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Observe os quadros seguintes sobre a economia brasileira: Observe os quadros seguintes sobre a economia brasileira:
Assinale a alternatica errada.
A produção de tecidos de algodão entre 1885 e 1905, no Brasil, aumentou dez vezes e quase dobrou nos dez anos seguintes.
A conversão industrial na Europa contribuiu para a diminuição das importações brasileiras durante a Primeira Guerra Mundial, mas não provocou crescimento industrial considerável no período
Durante a Primeira Guerra Mundial, declinaram fortemente a importação de bens de capital e o consumo aparente de aço e de cimento.
O crescimento industrial deveu-se à expansão cafeeira com base no trabalho livre do imigrante estrangeiro e nos investimentos em estruturas de transporte e energia para servir ao setor.
O crescimento industrial brasileiro foi iniciado devido ao protecionismo alfandegário de 1845 e fortemente ampliado pelo impacto da Primeira Guerra Mundial, sob a forma da substituição de importações.
"A guerra constitui um claro exemplo de como a História, sem ser arbitrária, é um trabalho de criação que pode servir a vários fins. Na versão tradicional da historiografia brasileira, o conflito resultou da megalomania e dos planos expansionistas do ditador paraguaio Solano López."
Assinale a alternativa que interpreta corretamente a Guerra do Paraguai.
A Inglaterra estimulou o conflito porque cobiçava o controle do algodão paraguaio, fundamental para sua indústria têxtil e cujo abastecimento estava prejudicado pela Guerra de Secessão.
O desenvolvimento do Paraguai, livre da dependência externa, trouxe-lhe a contrapartida da hostilidade de seus vizinhos, manipulados pelo imperialismo britânico.
A enorme duração do conflito atesta a solidez econômica do Paraguai, um país de pequenos proprietários, sem latifúndios escravistas e independente de fornecimentos externos.
A centralização política paraguaia era criticada pelos federalistas platinos; os latifundiários escravistas do Brasil viam como mau exemplo o trabalho livre fabril e as pequenas propriedades predominantes no Paraguai; o imperialismo britânico era neutralizado pela autonomia econômica do Paraguai.
As divergências entre Brasil e Paraguai eram geopolíticas, pela disputa de fronteiras e da livre navegação nos rios da região, envolvendo Uruguai e Argentina em razão de rivalidades também geopolíticas, algumas remontando ao tempo de colônias.
Examine as afirmações sobre as conhecidas interpretações da historiografia brasileira e assinale a alternativa errada.
Bóris Fausto procura entender o universo ideológico do tenentismo a partir da condição militar dos seus integrantes, negando a dominância da origem social como fator de sua atuação.
Jacob Gorender propõe a inversão metodológica, preconizando o enfoque das relações de produção coloniais "de dentro para fora", criticando que seja feita a partir da família patriarcal ou do regime jurídico da terra.
A adaptação do estudo da sociedade brasileira à concepção pretensamente marxista das cinco fases – comuna primitiva, escravismo, feudalismo, capitalismo, socialismo e comunismo – conduziu à errônea conclusão de uma sociedade feudal escravista.
Roberto Simonsen foi autor da categoria mais cristalizada na insistência com que profissionais se referem aos ciclos econômicos.
As análises e interpretações de origem marxista têm sido abandonadas porque não fornecem instrumentos para explicação da sociedade capitalista globalizada.
A sociedade colonial do Vale do Guaporé era constituída por:
imigrantes vindos principalmente da Itália e da Alemanha e um pequeno grupo de escravos;
pequenos proprietários mestiços que controlavam o comércio local e um pequeno contingente de homens livres e pobres;
homens brancos que controlavam a administração local e homens pobres e livres que viviam do extrativismo;
homens brancos que controlavam a administração local, uma camada média de comerciantes e pequenos proprietários e, na base da sociedade, os homens livres pobres e os escravos;
portugueses, responsáveis pela administração local, uma numerosa classe de pequenos e médios proprietários mestiços e um pequeno contingente de escravos.
No período Colonial, as Câmaras Municipais representaram:
O poder dos governos Gerais
O poder da Aristocracia Agrária dominante
O poder do povo através do voto direto e secreto
O poder da Coroa Portuguesa
A expansão territorial promovida pelos bandeirantes saídos de São Paulo ultrapassava a linha estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas. Com a fundação de Cuiabá, em 1721, e da Vila Boa de Goiás, em 1723, os paulistas estavam ocupando território espanhol.
A incorporação desses territórios ao domínio português ocorreu, em 1750, graças ao:
tratado de Madri, que afirmava o princípio do uti possidetis, ita possideatis;
tratado de Badajóz, que estabelecia as compensações devidas à coroa espanhola;
tratado de Methuen, que privilegiava os interesses comerciais portugueses;
tratado de Santo Ildefonso, que recuperava os territórios fronteiriços em litígio;
tratado de Utrecht, que garantia a independência das colônias espanholas.
Um professor propõe a seus alunos a seguinte tarefa: pesquisar a história de sua vida e de sua família, relacionando-a com a história de sua cidade e/ou estado.
Essa atividade permite, principalmente, ao aluno:
questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletir sobre algumas de suas possíveis soluções.
identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelece com outros tempos e espaços.
refletir sobre as relações entre os homens e a natureza, numa dimensão individual, contemporânea e histórica.
comparar informações e perspectivas diferentes sobre um mesmo acontecimento, fato ou tema histórico.
perceber diferentes tipos de organizações urbanas, destacando suas funções e origens.
Como todos os historiadores, Fernão Lopes não é inocente, toma partido, mas sem comprometer a verdade a esse partido. O seu partido é o da cidade de Lisboa, é o da arraia-miúda, o dos ventres ao sol, o do bom Portugal e, também, o de João, o Mestre de Avis, chefe eleito.
(António Coelho)
Assinale a alternativa correta sobre a Revolução de Avis, que mobilizou a massa portuguesa em 1383, segundo o cronista Fernão Lopes.
A união com Castela compensaria as perdas com a crise do século XIV, trazendo à alta nobreza mais terras, cargos, ofícios, pensões vitalícias, de acordo com o papel que atribuía ao Estado de mantenedor dos direitos feudais.
Com a vitória de D. João, o grupo mercantil tornou-se a classe dominante, liderando a arraia-miúda e os mesteirais na revolução nacional e popular contra a submissão do projeto de expansão nacional aos interesses aristocráticos do estrangeiro.
A alta nobreza, refletindo o particularismo feudal, opôs-se em bloco ao projeto de soberania, retardando a ação do partido nacional, dividido nos interesses econômicos contraditórios da nova nobreza, dos artesãos e burgueses.
Supor que a massa analfabeta, ingênua e submetida às autoridades religiosas medievais colocou-se por interesse de classe sob a liderança burguesa induz ao erro de atribuir à Revolução de 1383 o caráter de uma revolução social e não do conflito dinástico que foi sua única dimensão.
A Revolução de Avis inscreveu-se no conjunto de conflitos da Guerra dos Cem Anos, sem relação com interesses de classe em Portugal.
Assinale a alternativa correta a respeito da escravidão.
O que caracteriza a escravidão é o trabalho compulsório sem remuneração, e, no Brasil colonial, negros que receberam concessões de terras para cultivo autônomo tiveram extinta sua situação jurídica de escravo.
Além de serem propriedade de outrem, a quem estão submetidos sua vontade e o seu trabalho compulsório, a condição do escravo é hereditária, regulada juridicamente pelo Estado e constitui classe social.
O que caracteriza a escravidão é a conjugação de trabalho compulsório com maus-tratos físicos.
A condição de escravo incapacita juridicamente o indivíduo, que podia ser submetido a maus-tratos pelo seu senhor, mas o Estado não podia condená-lo à prisão, porque ofenderia o direito do senhor ao seu trabalho.
A condição de escravo é uma desumanização que transforma o homem numa coisa, mas é absolutamente individual.
O lento processo de deterioração da comunidade primitiva, derivado do crescimento das forças produtivas (...) engendrou, em sociedades muito diversas, um sistema de produção designado como asiático, hidráulico, tributário, de despotismo oriental ou ainda servidão coletiva. Nenhuma dessas denominações é, contudo, satisfatória.
(Aquino et alii)
Assinale a alternativa errada sobre as culturas pré-colombianas.
As comunidades indígenas do Brasil e das planícies norte- -americanas praticavam a coleta e a agricultura de subsistência, organizada na divisão sexual do trabalho.
As terras do Estado e do clero, entre os incas, eram cultivadas pelos integrantes dos ailus em regime de servidão coletiva, que também forneciam a mita para a construção e conservação das obras públicas e da estrutura urbana.
O Estado, no modo de produção asiático, mantinha o camponês em submissão, mas não se ocupava de sua defesa, que ficava a cargo da coalizão de aldeias, em caso de agressão externa.
Os maias são conhecidos como "os gregos da América", por não terem constituído um império e se organizarem em cidades-Estados independentes que controlavam aldeias ao seu redor.
As comunidades de aldeia astecas pagavam o imposto devido pela servidão coletiva na produção de alimentos e forneciam trabalhadores para a construção e conservação da estrutura urbana.
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