Questões de História

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Analise as afirmativas a seguir:


I. O Ato Institucional nº 5 (AI-5) previa, entre outras ações, o fechamento do Legislativo (Senado e Câmara dos Deputados) pelo presidente da república, que podia legislar nos períodos de recesso e a suspensão dos direitos individuais, excluindo a suspensão do habeas corpus.

II. A arte barroca surgiu na Itália, no século XVII, e se espalhou por diversos países, especialmente Espanha e Áustria. Esse estilo se propagou de forma mais intensa nos países protestantes, uma vez que ele não guardava relações com qualquer corrente religiosa específica.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Antissemitismo

(Vera S. Regert, em 2007, adaptado)

No período medieval, o antissemitismo apresentou um cunho diferenciado daquele de que temos notícia no século XX. Os judeus eram responsabilizados pelos mais diversos males e calamidades, acusados de serem o povo que “assassinou Jesus” e que fechou os ouvidos à “Boa nova” que Ele veio trazer ao mundo.

Entretanto, a influência "maléfica" atribuída aos judeus na Idade Média era entendida de forma periférica por aqueles que cultivavam esse preconceito, estando situada nas bordas sociais e espaciais e sendo relacionada diretamente com o aspecto teológico da cristandade em oposição ao judaísmo. Uma prova de que essa discriminação tinha um caráter exclusivamente religioso era a permissão para conversão religiosa de um judeu se ele se submetesse ao batismo cristão e renunciasse à sua "pervertida" religião. Esses motivos de aversão aos judeus, além de serem potencializados na Modernidade, vão ser acrescidos de outros fatores que inviabilizam a relação daqueles com os alemães no século XX: a raça como critério determinante de divisão entre esses dois povos (alemães e judeus). Ora, a raça é um elemento intrínseco ao povo judeu e, independentemente de quaisquer fatores, é imutável, pois está relacionada à descendência de cada indivíduo, à sua linhagem familiar.

Assim, os judeus, que jamais poderiam se tornar alemães, são considerados a causa central da desordem e da decadência da Alemanha pós-Primeira Guerra, que só poderá ser “salva” mediante o extermínio desses invasores e traidores. Essas ideias, na verdade, funcionaram como álibis e argumentos para justificar a perseguição aos judeus e convencer a sociedade da “necessidade” de seu sacrifício no Holocausto.

O antissemitismo não foi apenas uma manifestação isolada no espaço e tempo germânicos modernos, mas é, historicamente, desde a Idade Média até o Século das Luzes, uma ideia compartilhada tanto pela elite e pessoas importantes quanto pelas comuns. Alguns pesquisadores classificam o antissemitismo como um modelo cognitivo de “crenças, pontos de vista e valores que estruturam a conversação da sociedade, que, edificado socialmente, constituiu um aspecto integrante da cultura germânica e foi transmitido de geração a geração através das instituições responsáveis pela educação (família e demais entidades ligadas à socialização). Esse modelo cognitivo foi confirmado continuamente através dos contos folclóricos, da literatura, da imprensa popular, dos panfletos políticos e das caricaturas que forneciam uma imagem depreciativa sobre os judeus.

(Fonte: https://bit.ly/3nO37dK).

Nota: o presente texto possui a finalidade exclusiva de ser objeto de análise para a resolução de questões neste instrumento avaliativo. As informações ou opiniões aqui descritas não refletem a opinião do Instituto ADM&TEC. 
Leia o texto 'Antissemitismo' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O modelo cognitivo de ódio aos judeus foi confirmado continuamente através dos contos folclóricos, da literatura, da imprensa popular, dos panfletos políticos e das caricaturas que forneciam uma imagem depreciativa sobre os judeus, como se pode perceber a partir da análise dos dados e informações do texto.
II. As informações presentes no texto permitem concluir que, na Idade Média, a visão depreciativa sobre o povo judeu era de que a sua influência era entendida de forma periférica, situada nas bordas sociais e espaciais, relacionada diretamente com o aspecto teológico da cristandade em oposição ao judaísmo, sendo que era admitida a conversão de um judeu se ele se submetesse ao batismo cristão e renunciasse à sua religião.
III. No século XX, a raça foi um critério determinante de divisão entre os judeus e os alemães, uma vez que esse elemento é intrínseco ao povo judeu, ou seja, não pode ser mudado, conforme se pode inferir a partir dos dados do texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Antissemitismo

(Vera S. Regert, em 2007, adaptado)

No período medieval, o antissemitismo apresentou um cunho diferenciado daquele de que temos notícia no século XX. Os judeus eram responsabilizados pelos mais diversos males e calamidades, acusados de serem o povo que “assassinou Jesus” e que fechou os ouvidos à “Boa nova” que Ele veio trazer ao mundo.

Entretanto, a influência "maléfica" atribuída aos judeus na Idade Média era entendida de forma periférica por aqueles que cultivavam esse preconceito, estando situada nas bordas sociais e espaciais e sendo relacionada diretamente com o aspecto teológico da cristandade em oposição ao judaísmo. Uma prova de que essa discriminação tinha um caráter exclusivamente religioso era a permissão para conversão religiosa de um judeu se ele se submetesse ao batismo cristão e renunciasse à sua "pervertida" religião. Esses motivos de aversão aos judeus, além de serem potencializados na Modernidade, vão ser acrescidos de outros fatores que inviabilizam a relação daqueles com os alemães no século XX: a raça como critério determinante de divisão entre esses dois povos (alemães e judeus). Ora, a raça é um elemento intrínseco ao povo judeu e, independentemente de quaisquer fatores, é imutável, pois está relacionada à descendência de cada indivíduo, à sua linhagem familiar.

Assim, os judeus, que jamais poderiam se tornar alemães, são considerados a causa central da desordem e da decadência da Alemanha pós-Primeira Guerra, que só poderá ser “salva” mediante o extermínio desses invasores e traidores. Essas ideias, na verdade, funcionaram como álibis e argumentos para justificar a perseguição aos judeus e convencer a sociedade da “necessidade” de seu sacrifício no Holocausto.

O antissemitismo não foi apenas uma manifestação isolada no espaço e tempo germânicos modernos, mas é, historicamente, desde a Idade Média até o Século das Luzes, uma ideia compartilhada tanto pela elite e pessoas importantes quanto pelas comuns. Alguns pesquisadores classificam o antissemitismo como um modelo cognitivo de “crenças, pontos de vista e valores que estruturam a conversação da sociedade, que, edificado socialmente, constituiu um aspecto integrante da cultura germânica e foi transmitido de geração a geração através das instituições responsáveis pela educação (família e demais entidades ligadas à socialização). Esse modelo cognitivo foi confirmado continuamente através dos contos folclóricos, da literatura, da imprensa popular, dos panfletos políticos e das caricaturas que forneciam uma imagem depreciativa sobre os judeus.

(Fonte: https://bit.ly/3nO37dK).

Nota: o presente texto possui a finalidade exclusiva de ser objeto de análise para a resolução de questões neste instrumento avaliativo. As informações ou opiniões aqui descritas não refletem a opinião do Instituto ADM&TEC. 
Leia o texto 'Antissemitismo' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com as informações do texto, pode-se inferir que o antissemitismo não foi apenas uma manifestação isolada no espaço e tempo germânicos modernos, mas é, historicamente, desde a Idade Média até o Século das Luzes, uma ideia compartilhada tanto pela elite e pessoas importantes quanto pelas comuns.
II. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que as ideias de que os judeus eram a causa dos problemas da Alemanha após a 1ª Guerra Mundial, na verdade, funcionaram como álibis e argumentos para justificar a perseguição aos judeus e convencer a sociedade da “necessidade” de sacrifício do povo judaico no Holocausto.
III. As informações presentes no texto permitem inferir que alguns pesquisadores classificam o antissemitismo como um modelo cognitivo de crenças, pontos de vista e valores que estruturam a conversação da sociedade, que, edificado socialmente, constituiu um aspecto integrante da cultura germânica e foi transmitido de geração a geração através das instituições responsáveis pela educação (família e demais entidades ligadas à socialização).
Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Antissemitismo

(Vera S. Regert, em 2007, adaptado)

No período medieval, o antissemitismo apresentou um cunho diferenciado daquele de que temos notícia no século XX. Os judeus eram responsabilizados pelos mais diversos males e calamidades, acusados de serem o povo que “assassinou Jesus” e que fechou os ouvidos à “Boa nova” que Ele veio trazer ao mundo.

Entretanto, a influência "maléfica" atribuída aos judeus na Idade Média era entendida de forma periférica por aqueles que cultivavam esse preconceito, estando situada nas bordas sociais e espaciais e sendo relacionada diretamente com o aspecto teológico da cristandade em oposição ao judaísmo. Uma prova de que essa discriminação tinha um caráter exclusivamente religioso era a permissão para conversão religiosa de um judeu se ele se submetesse ao batismo cristão e renunciasse à sua "pervertida" religião. Esses motivos de aversão aos judeus, além de serem potencializados na Modernidade, vão ser acrescidos de outros fatores que inviabilizam a relação daqueles com os alemães no século XX: a raça como critério determinante de divisão entre esses dois povos (alemães e judeus). Ora, a raça é um elemento intrínseco ao povo judeu e, independentemente de quaisquer fatores, é imutável, pois está relacionada à descendência de cada indivíduo, à sua linhagem familiar.

Assim, os judeus, que jamais poderiam se tornar alemães, são considerados a causa central da desordem e da decadência da Alemanha pós-Primeira Guerra, que só poderá ser “salva” mediante o extermínio desses invasores e traidores. Essas ideias, na verdade, funcionaram como álibis e argumentos para justificar a perseguição aos judeus e convencer a sociedade da “necessidade” de seu sacrifício no Holocausto.

O antissemitismo não foi apenas uma manifestação isolada no espaço e tempo germânicos modernos, mas é, historicamente, desde a Idade Média até o Século das Luzes, uma ideia compartilhada tanto pela elite e pessoas importantes quanto pelas comuns. Alguns pesquisadores classificam o antissemitismo como um modelo cognitivo de “crenças, pontos de vista e valores que estruturam a conversação da sociedade, que, edificado socialmente, constituiu um aspecto integrante da cultura germânica e foi transmitido de geração a geração através das instituições responsáveis pela educação (família e demais entidades ligadas à socialização). Esse modelo cognitivo foi confirmado continuamente através dos contos folclóricos, da literatura, da imprensa popular, dos panfletos políticos e das caricaturas que forneciam uma imagem depreciativa sobre os judeus.

(Fonte: https://bit.ly/3nO37dK).

Nota: o presente texto possui a finalidade exclusiva de ser objeto de análise para a resolução de questões neste instrumento avaliativo. As informações ou opiniões aqui descritas não refletem a opinião do Instituto ADM&TEC. 
Leia o texto 'Antissemitismo' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. No período medieval, o antissemitismo apresentou um cunho semelhante àquele de que temos notícia no início do século XX, pois em ambos os casos se construiu um sentimento de ódio contra o povo judeu exclusivamente por motivos religiosos, conforme pode ser percebido a partir da leitura cuidadosa das informações do texto.
II. No início do século XX, os judeus foram considerados a causa central da desordem e da decadência da Alemanha pós-Primeira Guerra, que só poderia ser “salva” mediante o extermínio desses “invasores e traidores”, como se pode concluir a partir da análise das informações do texto.
III. Na Idade Média, os judeus eram responsabilizados pelos mais diversos males e calamidades, acusados de serem o povo que “assassinou Jesus” e que fechou os ouvidos à “Boa nova” que Ele veio trazer ao mundo, como se pode concluir a partir da leitura cuidadosa das informações do texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas

    D) Todas as afirmativas estão corretas

A política econômica do governo Médici

Por José P. Macarini, em 2005 (adaptado).

A evolução da economia brasileira e da política econômica durante o regime militar foi objeto de frequente atenção dos estudiosos, o que permitiu consolidar um profundo conhecimento acerca do período. Entretanto, algumas lacunas ainda permanecem. Uma delas diz respeito à política econômica do governo Médici.

A literatura existente tendeu a tratar a política econômica do Governo Militar em blocos, como se fora um continuum. Frequentemente, se observa uma tentativa de identificar um padrão invariável de gestão econômica no período iniciado em 1967 (com o governo Costa e Silva) e abarcando o governo Médici. Esse enfoque terá sido estimulado por fatores como a continuidade de comando da política econômica por Delfim Netto, a explícita inflexão promovida nos anos de 1967 e 1968, a predominância de uma orientação expansionista na maior parte do período – e a conjuntura de crescimento acelerado, descrita à época na imagem do “milagre brasileiro”.

Contudo, tal perspectiva, conquanto adequada para certos propósitos, não configura um retrato verdadeiramente fiel do movimento da política econômica no governo Médici, o qual foi bem mais complexo e não-linear. Assim, o discurso (e a práxis) de Delfim Netto de 1967-1968 não se projetam facilmente sobre todo o período até 1973. É possível argumentar, por exemplo, que uma nova inflexão da política econômica ocorreu em 1969, sob o efeito da mudança de conjuntura política decretada pelo AI-5. Ao mesmo tempo, o “milagre brasileiro” desponta apenas na virada de 1969 para 1970.

Destaca-se, ainda, que a “visão de mundo” de Delfim Netto, representada pelo “modelo agrícola-exportador”, somente adquiriu o estatuto de núcleo estratégico da política econômica no governo Médici. Ao mesmo tempo, o impressionante expansionismo da política econômica de curto prazo nos anos de 1972 e 1973 se fez num cenário totalmente distinto do observado nos anos de 1967 e 1968.

Assim, afirmar que a política e a gestão da economia brasileira no Governo Militar tiveram um caráter homogêneo e invariável não é uma forma precisa de descrever esse importante aspecto da vida política no período. Diferenças e particularidades existiram e, certamente, é possível identificar características próprias do governo Médici que distinguem a condução econômica do país sob a sua gestão daquelas de períodos anteriores e posteriores.

Fonte: https://bit.ly/2UWPjBj. 

Leia o texto 'A política econômica do governo Médici' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que a literatura existente preocupou-se em destacar as particularidades e diferenças da política econômica ao longo do Governo Militar.
II. O texto afirma que é possível identificar características próprias do governo Médici que distinguem a condução econômica do país sob a sua gestão.
III. A visão de que o Governo Militar teve uma política econômica homogênea não configura um retrato verdadeiramente fiel do movimento da política econômica no governo Médici, na perspectiva do texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

A política econômica do governo Médici

Por José P. Macarini, em 2005 (adaptado).

A evolução da economia brasileira e da política econômica durante o regime militar foi objeto de frequente atenção dos estudiosos, o que permitiu consolidar um profundo conhecimento acerca do período. Entretanto, algumas lacunas ainda permanecem. Uma delas diz respeito à política econômica do governo Médici.

A literatura existente tendeu a tratar a política econômica do Governo Militar em blocos, como se fora um continuum. Frequentemente, se observa uma tentativa de identificar um padrão invariável de gestão econômica no período iniciado em 1967 (com o governo Costa e Silva) e abarcando o governo Médici. Esse enfoque terá sido estimulado por fatores como a continuidade de comando da política econômica por Delfim Netto, a explícita inflexão promovida nos anos de 1967 e 1968, a predominância de uma orientação expansionista na maior parte do período – e a conjuntura de crescimento acelerado, descrita à época na imagem do “milagre brasileiro”.

Contudo, tal perspectiva, conquanto adequada para certos propósitos, não configura um retrato verdadeiramente fiel do movimento da política econômica no governo Médici, o qual foi bem mais complexo e não-linear. Assim, o discurso (e a práxis) de Delfim Netto de 1967-1968 não se projetam facilmente sobre todo o período até 1973. É possível argumentar, por exemplo, que uma nova inflexão da política econômica ocorreu em 1969, sob o efeito da mudança de conjuntura política decretada pelo AI-5. Ao mesmo tempo, o “milagre brasileiro” desponta apenas na virada de 1969 para 1970.

Destaca-se, ainda, que a “visão de mundo” de Delfim Netto, representada pelo “modelo agrícola-exportador”, somente adquiriu o estatuto de núcleo estratégico da política econômica no governo Médici. Ao mesmo tempo, o impressionante expansionismo da política econômica de curto prazo nos anos de 1972 e 1973 se fez num cenário totalmente distinto do observado nos anos de 1967 e 1968.

Assim, afirmar que a política e a gestão da economia brasileira no Governo Militar tiveram um caráter homogêneo e invariável não é uma forma precisa de descrever esse importante aspecto da vida política no período. Diferenças e particularidades existiram e, certamente, é possível identificar características próprias do governo Médici que distinguem a condução econômica do país sob a sua gestão daquelas de períodos anteriores e posteriores.

Fonte: https://bit.ly/2UWPjBj. 
Leia o texto 'A política econômica do governo Médici' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. A evolução da economia brasileira e da política econômica durante o regime militar foi objeto de frequente atenção dos estudiosos, de acordo com o texto.
II. De acordo com as informações do texto, pode-se inferir que existe um enfoque dado pela literatura sobre uma suposta homogeneidade na política econômica no Governo Militar.
III. Afirmar que a política e a gestão da economia brasileira no Governo Militar tiveram um caráter homogêneo não é uma forma precisa de descrever esse período, afirma o texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Analise as afirmativas a seguir:
I. As primeiras tentativas de exploração do litoral brasileiro se basearam no sistema de feitorias, adotado na costa africana. O Brasil foi arrendado por três anos a um consórcio de comerciantes de Lisboa, liderado pelo cristão-novo Fernão de Loronha ou Noronha, que recebeu o monopólio comercial, obrigando-se em troca, ao que parece, a enviar seis navios a cada ano para explorar trezentas léguas (cerca de 2 mil quilômetros) da costa e a construir uma feitoria. O consórcio realizou algumas viagens mas, aparentemente, quando em 1505 o arrendamento terminou, a Coroa portuguesa tomou a exploração da nova terra em suas mãos.
II. Palmares – uma rede de povoados situada em uma região que hoje corresponde em parte ao Estado de Alagoas, com vários milhares de habitantes - foi certamente o mais importante quilombo da sua época. Foi formado no início do século XVII e resistiu aos ataques de portugueses e holandeses por quase cem anos, vindo a sucumbir, em 1695, às tropas sob o comando do bandeirante Domingos Jorge Velho.
III. As capitanias hereditárias foram uma instituição a que frequentemente se referem os historiadores, sobretudo portugueses, defensores da tese da natureza feudal da colonização. Essa tese e a própria discussão possuem uma grande importância atualmente, pois a tendência historiográfica mais recente considera indispensável rotular com etiquetas rígidas formações sociais complexas que não reproduzem o modelo europeu, a fim de distingui-las do que ocorreu no Velho Mundo.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta

    B) Apenas uma afirmativa está correta

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Analise as afirmativas a seguir:
I. Ao instituir as capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa lançou mão de algumas fórmulas cuja origem se encontra na sociedade medieval europeia. É o caso, por exemplo, do direito concedido aos donatários de obter pagamento para licenciar a instalação de engenhos de açúcar. Esse direito é análogo às “banalidades” pagas pelos lavradores aos senhores feudais. Mas, em essência, mesmo na sua forma original, as capitanias representaram uma tentativa transitória e ainda tateante de colonização, com o objetivo de dissociar a Colônia da economia mercantil europeia.
II. A escravidão foi uma instituição nacional no Brasil colonial. Ela penetrou toda a sociedade, condicionando seu modo de agir e de pensar. O desejo de ser dono de escravos, o esforço por obtê-los era restrito às classes dominantes, ou seja, à aristocracia. Apenas os senhores de engenho podiam ser proprietários de escravos, pequenos lavradores e os lares domésticos, nas cidades, não tinham autorização para dispor deles. Como consequência, o preconceito contra o negro ultrapassou o fim da escravidão e chegou modificado a nossos dias.
III. No Brasil Colonial, a atribuição de doar sesmarias é importante, pois deu origem à formação de vastos latifúndios. A sesmaria foi conceituada no Brasil como uma extensão de terra virgem cuja propriedade era doada a um sesmeiro, com a obrigação – raramente cumprida – de cultivá-la no prazo de cinco anos e de pagar o tributo devido à Coroa. Houve, em toda a Colônia, imensas sesmarias de limites mal definidos, como a de Brás Cubas, que abrangia parte dos atuais municípios de Santos, Cubatão e São Bernardo.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Analise as afirmativas a seguir:
I. Entre 1500 e 1535, a principal atividade econômica foi a extração do pau-brasil, obtida principalmente mediante troca com os índios. As árvores não cresciam juntas, em grandes áreas, mas encontravam-se dispersas. À medida que a madeira foi-se esgotando no litoral, os europeus passaram a recorrer aos índios para obtê-la. O trabalho coletivo, especialmente a derrubada de árvores, era uma tarefa comum na sociedade tupinambá. Assim, o corte do pau-brasil podia integrar-se com relativa facilidade aos padrões tradicionais da vida indígena. Os índios forneciam a madeira e, em menor escala, farinha de mandioca, trocadas por peças de tecido, facas, canivetes e quinquilharias, objetos de pouco valor para os portugueses.
II. A forma pela qual, ao longo de alguns séculos, a Coroa portuguesa tratou de assegurar os maiores ganhos do empreendimento colonial relaciona-se com as concepções de política econômica vigentes na época, abrangidas pela expressão “mercantilismo”. Falamos em “concepções” no plural, porque seria equivocado imaginar que houve uma política econômica dos Estados europeus, sempre idêntica, entre os séculos XV e XVIII. Ela variou muito, de país a país, de período a período, mas alguns traços essenciais podem ser definidos.
III. Seria errôneo pensar que, enquanto os índios se opuseram à escravidão, os negros a aceitaram passivamente. Fugas individuais ou em massa, agressões contra senhores, resistência cotidiana fizeram parte das relações entre senhores e escravos, desde os primeiros tempos. Os quilombos, ou seja, estabelecimentos de negros que escapavam à escravidão pela fuga e recompunham no Brasil formas de organização social semelhantes às africanas, existiram às centenas no Brasil colonial.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Observe a imagem:



Sobre a Ditadura Militar brasileira (1964-1985), assinale a alternativa incorreta.

    A) O Ato Institucional número 5 (AI-5), publicado pelo Governo Costa e Silva, foi aprovado por larga maioria do Congresso Nacional, pois era a vontade da população que a luta armada fosse vencida e que deveria haver um controle do estado brasileiro sobre a imprensa e sobre as publicações em geral.

    B) A Ditadura Militar suprimiu os partidos políticos da época, estabeleceu o bipartidarismo, com a formação de duas novas legendas: A Aliança Renovadora Nacional - ARENA, e o Movimento Democrático Brasileiro - MDB.

    C) A crise internacional do Petróleo a partir de 1973, aumentou os preços das fontes fósseis de energia, abalou de maneira negativa a produção industrial brasileira e levou o Governo a organizar um programa de substituição da gasolina automotiva pelo uso do álcool de cana-de-açúcar.

    D) Entre o final da década de 1960 e o início da década de 1970 viveu-se o período do “milagre econômico brasileiro”, quando o país teve um significativo crescimento econômico, seguido de uma expansão do crédito, que permitiram o crescimento da produção e do consumo.

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