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Uma das conseqüências da expansão dos seringais na segunda metade do século XIX foi:
a crise ecológica na região da floresta e a escassez de mão-de-obra que foi solucionada com o trabalho escravo;
a transformação dos antigos seringais em áreas de agricultura e pastoreio, gerando uma crise ecológica;
o crescimento da indústria de pneumáticos na região;
o apresamento indígena;
a busca por mão-de-obra estrangeira.
A Estrada de Ferro Madeira-Marmoré foi construída para romper o isolamento do alto vale do rio Madeira. A ferrovia tinha como objetivo:
evitar os problemas criados pelos povos indígenas locais que não permitiam a entrada em suas terras;
contornar as quedas d'água do Rio Madeira, que causavam grandes perdas humanas e de material;
estimular o transporte terrestre, único possível, feito sobre mulas, que era muito lento e causava inúmeras perdas;
romper os contratos dos empresários do transporte considerados extremamente onerosos pelos seringueiros;
facilitar a navegação nos principais rios da região, devido ao baixo nível de suas águas.
O fator que reativou a extração da borracha amazônica, na década de 1940, foi:
o início de um novo surto de crescimento econômico no Brasil, devido principalmente à política de substituição de importações;
o aumento mundial do preço da borracha com o fim da Segunda Guerra Mundial e a instalação da indústria automobilística no Brasil;
a tomada da Malásia pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial impedia o fluxo da matéria-prima para a indústria norte-americana;
o crescimento do consumo nacional do produto, motivado pela nascente indústria nacional de guerra;
a política de incentivos fiscais promovida pelo governo brasileiro favorecia os pequenos produtores nacionais.
O período regencial foi um dos mais agitados da história política do país e também um dos mais importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias e da organização das forças armadas.
(B. Fausto)
Assinale a alternativa errada a respeito dos acontecimentos da Regência.
Algumas rebeliões nas províncias originaram-se nas disputas de poder entre as oligarquias locais, para controlar o orçamento, as nomeações de funcionários públicos e as rendas provinciais.
A Guarda Nacional, composta obrigatoriamente pelos cidadãos eleitores, era a tropa privilegiada da elite proprietária, contribuindo para diminuir o contingente e a importância institucional do Exército.
O Ato Adicional de 1834, para promover a pacificação nacional, concedeu relativa autonomia às províncias, mas agravou as disputas entre as facções regionais.
A Lei Interpretativa do Ato Adicional implementou medidas que favoreceram a aplicação do projeto regressista-conservador, restringindo o poder decisório dos governos provinciais.
O Golpe da Maioridade resultou de acordo entre os liberais e o grupo palaciano para deter a marcha da centralização política iniciada com a Lei Interpretativa.
"O crescimento das cidades e a diversificação de suas atividades foram os requisitos mínimos da constituição de um movimento da classe trabalhadoraï", que variou em suas formas de organização e em suas relações com o poder político entre os séculos XIX e XX.
Analise as afirmações seguintes a respeito do movimento operário no Brasil:
I. Ao incipiente setor industrial correspondia um movimento operário nuclear, de organização horizontal, temendo as listas negras e, como muitos eram estrangeiros, sempre arriscados à desmoralizante deportação com base na legislação de costumes.
II. Em São Paulo, predominou o anarcossindicalismo praticante da ação direta, em luta por melhorias econômicas e por uma sociedade sem Estado, igualitária, organizada em comissões e federações de trabalhadores.
III. Na Era Vargas, assistiu-se ao crescimento do proletariado urbano-industrial e à imposição, por parte do Estado, do sindicalismo único por categoria profissional, de características corporativas, vinculado ao Ministério do Trabalho. Assinale:
se somente a afirmação I estiver correta.
se somente a afirmação II estiver correta.
se somente as afirmações I e II estiverem corretas.
se somente as afirmações II e III estiverem corretas.
se todas as afirmações estiverem corretas
"Observando-se os textos de 1822, percebe-se que a palavra independência nem sempre esteve associada à idéia de separação completa da metrópole."
Assinale a alternativa errada a respeito dos projetos de independência do Brasil naquela época.
José Bonifácio considerava que a separação total trazia, no mínimo, o risco do federalismo a que ele se opunha pelo temor da fragmentação territorial e do republicanismo.
À Grã-Bretanha interessava a independência com a unidade política que lhe facilitaria o predomínio no mercado brasileiro.
Para a Grã-Bretanha, a fragmentação do Brasil significava o risco de disputar com os Estados Unidos a influência sobre várias repúblicas independentes.
A facção moderada do Partido Brasileiro queria manter a estrutura colonial de latifúndio, monocultura e escravidão, ficando a organização unitária do Império em segundo plano.
As Cortes portuguesas não queriam admitir a autonomia administrativa do Brasil para não aceitar a independência e o livre comércio, instituído em 1808.
Observe os quadros seguintes sobre a economia brasileira: Observe os quadros seguintes sobre a economia brasileira:
Assinale a alternatica errada.
A produção de tecidos de algodão entre 1885 e 1905, no Brasil, aumentou dez vezes e quase dobrou nos dez anos seguintes.
A conversão industrial na Europa contribuiu para a diminuição das importações brasileiras durante a Primeira Guerra Mundial, mas não provocou crescimento industrial considerável no período
Durante a Primeira Guerra Mundial, declinaram fortemente a importação de bens de capital e o consumo aparente de aço e de cimento.
O crescimento industrial deveu-se à expansão cafeeira com base no trabalho livre do imigrante estrangeiro e nos investimentos em estruturas de transporte e energia para servir ao setor.
O crescimento industrial brasileiro foi iniciado devido ao protecionismo alfandegário de 1845 e fortemente ampliado pelo impacto da Primeira Guerra Mundial, sob a forma da substituição de importações.
"A guerra constitui um claro exemplo de como a História, sem ser arbitrária, é um trabalho de criação que pode servir a vários fins. Na versão tradicional da historiografia brasileira, o conflito resultou da megalomania e dos planos expansionistas do ditador paraguaio Solano López."
Assinale a alternativa que interpreta corretamente a Guerra do Paraguai.
A Inglaterra estimulou o conflito porque cobiçava o controle do algodão paraguaio, fundamental para sua indústria têxtil e cujo abastecimento estava prejudicado pela Guerra de Secessão.
O desenvolvimento do Paraguai, livre da dependência externa, trouxe-lhe a contrapartida da hostilidade de seus vizinhos, manipulados pelo imperialismo britânico.
A enorme duração do conflito atesta a solidez econômica do Paraguai, um país de pequenos proprietários, sem latifúndios escravistas e independente de fornecimentos externos.
A centralização política paraguaia era criticada pelos federalistas platinos; os latifundiários escravistas do Brasil viam como mau exemplo o trabalho livre fabril e as pequenas propriedades predominantes no Paraguai; o imperialismo britânico era neutralizado pela autonomia econômica do Paraguai.
As divergências entre Brasil e Paraguai eram geopolíticas, pela disputa de fronteiras e da livre navegação nos rios da região, envolvendo Uruguai e Argentina em razão de rivalidades também geopolíticas, algumas remontando ao tempo de colônias.
Examine as afirmações sobre as conhecidas interpretações da historiografia brasileira e assinale a alternativa errada.
Bóris Fausto procura entender o universo ideológico do tenentismo a partir da condição militar dos seus integrantes, negando a dominância da origem social como fator de sua atuação.
Jacob Gorender propõe a inversão metodológica, preconizando o enfoque das relações de produção coloniais "de dentro para fora", criticando que seja feita a partir da família patriarcal ou do regime jurídico da terra.
A adaptação do estudo da sociedade brasileira à concepção pretensamente marxista das cinco fases – comuna primitiva, escravismo, feudalismo, capitalismo, socialismo e comunismo – conduziu à errônea conclusão de uma sociedade feudal escravista.
Roberto Simonsen foi autor da categoria mais cristalizada na insistência com que profissionais se referem aos ciclos econômicos.
As análises e interpretações de origem marxista têm sido abandonadas porque não fornecem instrumentos para explicação da sociedade capitalista globalizada.
Os textos abaixo caracterizam a organização do império brasileiro (1822 1847). A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:
I. A fase de organização do império brasileiro, do ponto de vista político-administrativo, abrange períodos bem distintos.
II. A sociedade brasileira, economicamente, modificou-se apenas nos aspectos exteriores, pois, estruturalmente, continuou agroexportadora de base escravista.
III. A Constituição de 1824 estabelecia, para os cidadãos, direitos e garantias individuais de acordo com os princípios liberais, mas as populações indígena e escrava, no entanto, foram excluídas do conceito de cidadão.
Assinale:
se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
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