Questões de História do ano 2008

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No dia 7 de janeiro de 1835, a cidade de Belém é tomada pelos cabanos, que pregam a liberdade. No contexto revolucionário cabano, liberdade significava o fim do (da)

  • A. regime escravocrata, porque as autoridades ignoravam certas conquistas dos cativos, como o direito à alforria, à autocompra e à liberdade religiosa.
  • B. exploração portuguesa e branca na província, pois se trava uma luta contra as autoridades civis e eclesiásticas e até contra os senhores de escravo.
  • C. domínio português no comércio local, o que obrigava os moradores a consumir apenas produtos importados da Europa.
  • D. exploração de índios e tapuios por comerciantes locais que os obrigavam a trabalhar em suas vendas sem nenhum direito trabalhista.

A Cabanagem, considerada um dos mais expressivos movimentos sociais do Brasil Imperial, tem suas raízes muito antes de 1835. É correto afirmar que esse movimento resultou da s)

  • A. insatisfação de vários setores da sociedade, desde gente abastada até índios e tapuios, o que denota o clima revolucionário da província.
  • B. carestia de gêneros alimentícios, que obrigava as camadas abastadas a consumir produtos importados e o pobre a consumir apenas enlatados vindos do hemisfério Norte.
  • C. medidas humanitárias de Lobo de Sousa, que mandou libertar os escravos da província, gerando uma ofensiva militar por parte dos senhores de escravos.
  • D. existência de inúmeros desertores que circulavam pelo interior da província, pregando o fim da escravidão e a separação do Grão-Pará do Império brasileiro.

A construção da ordem política imperial expressa-se nas relações ambíguas entre as idéias e as instituições do Estado. De fato, a sociedade brasileira

  • A. era governada por instituições liberais e representativas, mas, ao mesmo tempo, sua base era escravocrata, agrária e analfabeta, dirigida por uma elite cosmopolita voltada para o modelo europeu de civilização.
  • B. era controlada por uma elite burocrata que tinha no Poder Moderador a sua válvula de escape para evitar o choque com a nobreza imperial e os proprietários de terra.
  • C. desconhecia o poder do imperador para arbitrar os conflitos dos grupos dominantes, embora esses grupos reconhecessem a monarquia.
  • D. reconhecia a monarquia brasileira como símbolo de civilização no Brasil escravocrata, mas não reconhecia as pompas que davam visibilidade à figura real.

A construção do Estado Nacional brasileiro a partir da Independência está assentada na

  • A. imposição de uma ordem republicana baseada no privatismo e no militarismo, como forma de impedir as tentativas de secessão do território brasileiro.
  • B. manutenção da escravidão e do tráfico africano, a fim de garantir o poder a uma elite burocrata que se havia instalado no aparelho de Estado.
  • C. existência de uma elite homogênea que buscava manter a estabilidade da ex-colônia e a formação de um governo civil distante da monarquia européia.
  • D. manutenção da monarquia representativa, como uma das opções possíveis à época, a fim de manter unida a ex-colônia.

A elite política imperial era heterogênea. Essa divisão básica pode ser explicada por vários fatores, dentre os quais se destaca o (a)

  • A. regionalismo e a competição entre setores da burocracia, que resultou na divisão do setor burocrático, sendo os magistrados o grupo mais importante nas primeiras décadas da Independência.
  • B. peso da presença dos magistrados no aparelho de Estado, o que gerou uma disputa política entre vários setores da magistratura, sobretudo entre os juízes substitutos e os juízes-de-fora.
  • C. competição entre os funcionários públicos e os juízes substitutos, o que contribuiu para que a elite política estivesse em constante disputa por cargos políticos
  • D. presença de proprietários de terra na burocracia brasileira, o que gerou dissensões entre as ordens imperiais, especialmente entre os clérigos e os burocratas.

O Império do Belo Monte ou Canudos é um dos vários locus de messianismo, na segunda metade do século XIX. Dentre as circunstâncias que propiciaram o surgimento do messianismo na Bahia, destaca (m)-se

  • A. o conjunto de práticas religiosas disseminadas no sertão brasileiro, como o Calundu, o que levou ao aparecimento de diversas divindades mais próximas das tribulações humanas, causando o enfraquecimento da Igreja Católica entre os camponeses.
  • B. o patriarcalismo, baseado em famílias que possuíam extensas propriedades fundiárias e viviam em lutas constantes entre si na disputa pelo voto dos eleitores e pelo controle da polícia e da administração local, além do catolicismo popular que vigorava no interior.
  • C. as alianças que os latifundiários estabeleciam entre si, com o apoio da polícia, a fim de evitar o roubo de gado pelos sertanejos, o que ensejou o aparecimento de líderes chamados "Messias", que pregavam a sublevação armada dos camponeses.
  • D. a disputa política entre os latifundiários do sertão nordestino pelo controle de terras, o que gerou um clima de medo entre os sertanejos, que logo escolheram um líder para defendê-los tanto dos proprietários rurais como dos jagunços.

Nas prédicas de Antonio Conselheiro, reunidas em um livro já publicado, destaca-se o a)

  • A. caráter conservador do pregador, visto que admite o papel de Maria na obra da salvação, o papa como chefe da ordem espiritual e o monarca como chefe da ordem temporal.
  • B. respeito à propriedade fundiária, a proibição do roubo de gado, a manutenção da escravidão, o que destoa da exaltação que fazia à Princesa Izabel.
  • C. descrença no governo de Pedro II e a crença no Sebastianismo, cujo monarca viria expulsar os inimigos da religião católica, sobretudo os republicanos.
  • D. necessidade de restauração da monarquia portuguesa na pessoa de D. Sebastião, pois era o único com legitimidade para governar o Brasil e restaurar o poder do clero brasileiro banido pela ordem republicana.

O Contestado, região entre o Paraná e Santa Catarina, foi palco de um movimento de cunho milenarista-messiânico, conhecido como Guerra do Contestado. Nesse movimento, alguns fatos foram entendidos como um sinal do fim dos tempos, como a (s)

  • A. crença de que as montanhas cobertas de pinhão e de farinha de beiju anunciavam o Apocalipse, menos para a comunidade do monge José Maria.
  • B. humilhação que os coronéis impingiam aos trabalhadores ervateiros, o que provocou a insurreição desses camponeses, sob a liderança do peregrino José Maria.
  • C.

    mudanças capitalistas que haviam sido introduzidas em terras fronteiriças do Paraná com a instalação da estrada de ferro Jundiaí Railway Company, desalojando os posseiros.

  • D. apropriações de terras, a política de coronéis, a exploração da mão-de-obra pela empresa ferroviária do grupo Farquard.

No final do século XIX e no início do século XX, as relações de produção na sociedade gomífera da Amazônia caracterizavam-se pelo (pela)

  • A. extrativismo moderno, cuja base de sustentação eram as casas exportadoras que dominavam a comercialização do látex com os países do hemisfério sul.
  • B. regime policial instituído pelo Estado, a fim de garantir a segurança do trabalho do extrator vindo do Nordeste brasileiro.
  • C. aviamento, uma cadeia de exploração do capital monopolista internacional, no qual o último elo era o seringueiro, que estava em permanente débito no barracão do seringal.
  • D. burocracia administrativa excessiva que imperava na economia extrativista da borracha, dominada pelos "coronéis da borracha".

Em março de 1942, o Brasil assinou em Washington uma série de acordos sobre matérias-primas estratégicas para a guerra, entre as quais a borracha. Esses acordos serviram para incrementar o (a)

  • A. produção da borracha com o recrutamento de mão-de-obra do Nordeste do Brasil, por meio da propaganda, que enfatizava a importância da ocupação e da colonização dos "espaços vazios" e o engajamento nos esforços de guerra do Brasil
  • B. produção da borracha com base no contingente migratório das regiões Nordeste e Centro-Oeste, incentivado pela propaganda do governo, que prometia o pagamento dos trabalhadores em moeda americana.
  • C. recrutamento de trabalhadores do Nordeste brasileiro, em solidariedade aos países aliados em guerra, especialmente o Brasil, que havia declarado guerra ao Eixo após a invasão do Atlântico Norte.
  • D. imigração de cearenses que, incentivados pela propaganda do governo, deixavam o sertão em busca de enriquecimento em terras muito parecidas com a do Nordeste brasileiro, o que facilitava a sua adaptação.
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