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A reconstrução e a interpretação do passado é um fazer valer o passado para o presente, o converter o passado num acontecimento do presente [...]. A experiência do passado, portanto, não é um passatempo, um mecanismo de evasão do mundo real e do eu real. E não se reduz, tampouco, a um meio para adquirir conhecimentos sobre o que aconteceu. No primeiro caso, o passado não nos afeta [...], dado que transcorre num tempo-espaço separado. No segundo caso, o passado tampouco nos afeta [...], dado que aquilo que sabemos mantém-se exterior a nós mesmos e ao mundo em que vivemos. A interpretação do passado só é experiência quando tomamos o passado como algo ao qual devemos atribuir um sentido em relação a nós mesmos.
(LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 135).Sobre a relação entre historiografia e o ensino de História, pode-se afirmar:
I O ensino de História tem como função abolir a distância temporal que separa o aluno das sociedades e culturas do passado. Quanto mais os alunos abolem essa distância, mais próximos eles ficam de construir uma experiência histórica concreta e significativa.
II Ao fazer valer o passado para o presente, o ensino de História tem a função de possibilitar aos educandos a experiência de reviver eventos passados como se fossem contemporâneos seus. Nesse sentido, uma boa problematização deve tentar reconstruir os fatos passados tal como teriam ocorrido.
III Fazer valer o passado para o presente não significa deixar de perceber as rupturas queexistem entre diferentes temporalidades, pois, através do estranhamento em relação a outras experiências históricas, os alunos podem reconhecer sua própria temporalidade.
Está(ão) correta(s) a(s):
Apenas a alternativa I.
Apenas a alternativa II.
Apenas a alternativa IIII.
As alternativas I e II.
As alternativas II e III.
O texto a seguir deve servir como motivador para uma reflexão acerca da historiografia produzida no Brasil nas últimas décadas: A formação colonial brasileira entre os séculos XVI e XIX é uma realidade histórica que chegou até nós por sucessivas interpretações, de modo que não podemos ter a pretensão de conhecê-la como realmente foi. A imagem que dela fazemos é resultado dessas interpretações, as quais, como acontece com qualquer ciência, frequentemente corrigem e refutam explicações e pontos de vista anteriores, que pareciam solidariamente assentados.
(WEBLING, Arno e WEBLING, Maria José C. M. Como se pensou a formação colonial brasileira? In: Formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, p. 13).
I A crítica feita pelos historiadores caminha no sentido de perceber como a produção historiográfica responde às problemáticas e expectativas postas por determinadas configurações histórico-culturais. Isso explica o porquê de eventos singulares do passado colonial brasileiro ser interpretados e vistos de perspectivasdiferentes ao sabor dos interesses que movem as pesquisas no Brasil.
II Um grande ponto de inflexão na historiografia brasileira que aborda temáticas ligadas ao passado colonial acontece em um de seus mais importantes e delicados temas: a escravidão. A partir da década de 1980 a historiografia buscou relativizar as dicotomias senhor x escravo, explorador x explorado, e passou a perceber, também, as relações de afetividade e acomodações individuais que marcaram o sistema escravista brasileiro.
III Estando em defasagem com relação à historiografia praticada em países como França, Inglaterra e Estados Unidos da América, a produção acadêmica brasileira continua a desconsiderar temáticas ligadas às minorias sociais e às práticas culturais populares.
IV Partindo do pressuposto de que a História busca responder aos anseios do tempo em que age o historiador, compreende-se a valorização de temáticas como vida privada, sexualidade, gênero, religiosidade e minorias sociais na historiografia que trata do passado colonial brasileiro.
Está(ão) INCORRETA(S) a(s)
Apenas a alternativa I.
Apenas a alternativa II.
Apenas a alternativa III.
Apenas a alternativa IV.
As alternativas II e III.
A República encontrou o movimento republicano piauiense na sua fase de organização partidária e quase nenhum peso teve nas decisões futuras. Os liberais e conservadores nenhuma reação esboçaram no sentido de defender o Império, que a todos havia agraciado; no ano seguinte seus membros encontravam-se, com toda desenvoltura, no movimento de fundação dos partidos republicanos.
(FILHO, Alcebíades Costa. Aspectos da política no Piauí Provincial (1855 1899). In: Revista Espaço-Tempo. V. 1. nº 4. Teresina, Ed. Gráfica da UFPI. p. 14) Julgue os itens como verdadeiros ou falsos, assinalando a sequência correta:
I A política piauiense do final do Império e início da República era acentuadamente controlada por grupos familiares. Os dois partidos existentes, o Liberal e o Conservador, embora teoricamente opostos e por vezes envolvidos em disputas violentas, tinham posturas semelhantes ao assumir o governo.
II O movimento republicano do Piauí na década de 1880 foi marcado pela fundação do primeiro Clube Republicano da Província. Esse clube serviu como palco para a atuação política dos bacharéis formados na Escola de Direito do Recife.
III Apenas em março de 1890, foram criados os primeiros partidos republicanos do Piauí: o Partido Republicano Federal (PRF) e o Partido Democrata (PD). Nesses dois partidos foram agrupados tanto republicanos como monarquistas históricos, que se uniram para a manutenção de seu poder e prestígio junto ao novo governo.
IV O novo governo republicano assumiu, no Piauí, uma proposta administrativa que assegura a participação de parte significativa da população no processo eleitoral, como queriam Clodoaldo Freitas e Higino Cunha.
F-V-V-F
V-V-V-V.
V-V-V-F
F-F-V-V.
V-F-V-V.
Pelo artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição, em 05 de outubro de (*), nascia o Estado do Tocantins. A cidade de (*), localizada na região central do novo Estado, foi escolhida como capital provisória. No dia 1º de janeiro de (*) foi instalado o Estado do Tocantins. Foi construída, no centro geográfico do Estado, numa área de 1.024 km2 desmembrada do município de (*), a cidade de Palmas, para ser a sede do governo estadual. Em 1º de janeiro de (*), foi instalada a capital.
(Dados extraídos do site: http://cultura.to.gov.br/conteudo.php?id=95)
Assinale a alternativa em que as referências de datas e locais completam adequada e, respectivamente, as lacunas (*):
1989 Miracema do Tocantins 1990 Porto Nacional 1990.
1988 Miracema do Norte 1989 Porto Nacional 1990.
1988 Miracema do Tocantins 1989 Santa Tereza do Tocantins 1989.
1989 Miracema do Norte 1990 Taguarussu do Porto 1991.
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