Questões de História do ano 2016

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Os textos relacionam]se ao:

  • A. Liberalismo.
  • B. Bulionismo.
  • C. Capitalismo.
  • D. Mercantilismo.

A afirmativa confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar os antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses problemas, que caracterizam a II Guerra como a continuidade da I, apontada nos trechos anteriores, identifica‐se:

  • A. A disputa dos EUA pela hegemonia mundial, que acabou por enfraquecer as nações europeias.
  • B. A redução do controle pelos organismos internacionais na fabricação de armas e uso da tecnologia para fins bélicos.
  • C. O crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos.
  • D. O desaparecimento do equilíbrio entre os países europeus e a consequente desagregação dos blocos econômicos anteriormente estabelecidos.

Na Revolução Francesa, o caráter antifeudal e burguês foi normalmente considerado relevante, pelo menos por boa parte dos historiadores. A propósito desse processo revolucionário e dos atores sociais envolvidos, analise as afirmativas a seguir.

I. A Revolução foi liderada por uma burguesia emergente, cuja ideologia dominante baseava‐se em alguns princípios iluministas.

II. A burguesia tentou eliminar os privilégios aristocráticos e ao mesmo tempo neutralizar as aspirações das camadas urbanas e rurais.

III. Com o apoio dos sans‐cullottes, o terceiro estado impediu a radicalização do movimento, pelo menos na zona urbana.

IV. Com o apoio de Napoleão Bonaparte, os jacobinos conseguiram controlar a hegemonia política e econômica e colocar ordem ao caos.

Estão corretas apenas as afirmativas

  • A. I e II.
  • B. I e IV.
  • C. II e III.
  • D. II e IV.

Em 1824, eclodiu no Nordeste um movimento revolucionário – Confederação do Equador, de tendência liberal, separatista e republicana, reagindo contra o centralismo monárquico consubstanciado na Constituição outorgada de 1824. Em linhas gerais, o programa da Confederação do Equador preconizava:

  • A. A implantação de um governo representativo, que garantisse a autonomia das províncias confederadas.
  • B. A censura e reforma da Constituição de 1824 e o estabelecimento de um governo interino no lugar de D. Pedro I.
  • C. A ruptura do comércio interprovincial e internacional das províncias confederadas, que estabeleceriam uniões aduaneiras.
  • D. A independência jurídica e política de cada província envolvida no conflito, que estabeleceria, cada uma, o seu governo próprio.

Segundo o autor, o historiador deve considerar a memória com

  • A. cautela, visto que a memória produz a equivalência entre identidades individuais e coletivas.
  • B. urgência, dada sua importância na constituição das imagens da sociedade.
  • C. rigor científico, uma vez que a memória deve ser valorizada como duplicação do conhecimento histórico.
  • D. ressalvas, pois esse tipo de fonte desvirtua o historiador impedindo-o de desempenhar seu ofício de intelectual.
  • E. criticidade, pois deve ser estudada e avaliada em termos dos papéis que desempenha na constituição de identidades.

A Nova História problematizou a concepção de documento histórico endossada pelos historiadores positivistas pois estes

  • A. partiam do princípio de que citando documentos oficiais, o pesquisador poderia fazer uma livre interpretação do passado.
  • B. valorizavam documentos produzidos sem a chancela da Igreja ou do Estado, acreditando serem estes mais fidedignos.
  • C. hierarquizavam os documentos como fontes “primárias” e “secundárias”, abandonando os últimos.
  • D. acreditavam que os documentos eram fontes neutras e que permitiam conhecer a verdade incontestável sobre o passado.
  • E. defendiam que, após serem tabulados e interpretados, os documentos deveriam ser descartados.

A História Geral, nos livros didáticos, ainda costuma ser apresentada segundo uma organização que supõe cinco grandes períodos: Pré-História, História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea. Alguns historiadores problematizam essa divisão, apresentando, entre outros argumentos, que tal divisão

  • A. resulta de uma visão estruturalista e produzida sob uma perspectiva historiográfica marxista que já foi ultrapassada.
  • B. se estrutura em marcos divisórios da civilização ocidental e critérios questionáveis, como a invenção da escrita separando “pré-história” e “história”.
  • C. não abrange os dias atuais, os países e as temáticas do Terceiro Mundo, como o colonialismo.
  • D. reforça um sentido evolucionista incompleto, visto que não previu a Pós-Modernidade, momento culminante da história que perfaz o Sexto Período.
  • E. pressupõe durações muito desiguais de uma época a outra, revelando-se mais ética e justa a divisão igualitária entre os períodos.

Para o historiador que trabalha com a noção de identidade cultural, é fundamental considerar, como princípio metodológico, que esta

  • A. é produzida pelas elites e anula as identidades de classes sociais mais fracas, apagando-as.
  • B. é plural e se encontra em constante processo de transformação e ressignificação.
  • C. deve ser apreendida prioritariamente a partir da oralidade e testemunhos espontâneos.
  • D. torna dispensável o estudo das identidades políticas e sociais sendo necessariamente uma abordagem totalizante.
  • E. necessita ser subdividida por gênero, raça e religião, categorias determinantes de grupos coesos e homogêneos.

A abordagem histórica da antiguidade grega e romana possibilita a discussão, em sala de aula, de temas pertinentes à compreensão de alguns traços culturais marcantes do mundo ocidental. Entre esses temas vinculados a Grécia e Roma, respectivamente, pode-se destacar

  • A. a origem da democracia e a elaboração das bases do Direito.
  • B. a invenção da agricultura e a difusão do cristianismo.
  • C. a organização na forma de império e o desenvolvimento da razão iluminista.
  • D. o aparecimento do modo de produção escravista e o surgimento do regime monárquico.
  • E. o conceito de cidade-Estado e a emergência do comércio como motor da economia.

Considere o texto:

Segundo o texto acima, a importância da consciência histórica reside

  • A. na capacidade de um sujeito julgar a qualidade do passado que viveu, sua evolução através dos tempos, evitando praticar os erros cometidos.
  • B. na possibilidade do homem interpretar-se a si mesmo e a seu mundo historicamente, compreendendo-os em termos de experiência e evolução temporal.
  • C. em sua relação com todas as formas de pensamento sintetizando todo o conhecimento que é fruto das operações mentais dos sujeitos históricos.
  • D. em sua vocação para orientar o sentido da vida, viabilizando o sujeito por em prática a percepção do tempo vigente em seu mundo e suas intenções individuais.
  • E. na necessidade do sujeito em posicionar-se diante da vida por meios de suas interpretações do mundo, independentemente do pensamento histórico.
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