Questões sobre História Geral

Julgue os itens de 108 a 113, relativos à história moderna.

A noção de Antigo Regime foi sendo construída ao longo da Revolução Francesa e representava tudo aquilo pelo que os revolucionários deveriam lutar.

• C. Certo
• E. Errado

Em outubro de 2012, morreu em Londres, aos noventa e cinco anos de idade, um relevante historiador do mundo contemporâneo. Ele foi autor de obras que se tornaram clássicas, como a Era das Revoluções e a Era dos Extremos, nas quais ele buscou abordar a história a partir de uma visão marxista, balizada em exaustivas pesquisas. Assinale a opção correspondente ao nome desse historiador.

• A.

  Tony Judt

• B.

  Isaac Deutscher

• C.

  Giovanni Arrigh

• D.

  Marc Bloch

• E.

  Eric Hobsbawm

Julgue os itens de 108 a 113, relativos à história moderna.

Os philosophes iluministas fundamentaram o discurso dos revolucionários, sendo considerados, por isso e por suas ações revolucionárias contra a patronagem dos nobres e a distribuição de cargos na administração real, os pais fundadores da Revolução.

• C. Certo
• E. Errado

Atualmente, é generalizada a impressão de que ocorre, na Síria, uma guerra civil que repercute de modo negativo na política internacional. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

• A.

  A União Europeia apoia o governo sírio por temer uma possível influência russa na região.

• B.

  A Síria é uma tradicional aliada dos EUA no Oriente Médio.

• C.

  O regime democrático em vigor na Síria é destoante das outras ditaduras presentes na região.

• D.

  A histórica inimizade entre Síria e Irã tem gerado profundas tensões geopolíticas.

• E.

  A Síria integra o grupo xiita que se opõe a Israel, ao Egito e às monarquias árabes sunitas.

Julgue os itens de 108 a 113, relativos à história moderna.

Grande parte dos revolucionários radicais de 1789 eram iluministas fracassados, ou seja, pessoas atraídas a uma carreira de letras pelo sucesso dos philosophes, mas que não conseguiam se estabelecer na República das Letras, tal como ocorreu com o jornalista radical Jean-Paul Marat.

• C. Certo
• E. Errado

O atual estágio da economia mundial, que é comumente denominado globalização, refere-se à culminância de um longo processo histórico, cujo início remete à expansão comercial e marítima europeia dos séculos XV e XVI e à Revolução Industrial, a partir de meados do século XVIII. Os elementos definidores da ordem global contemporânea incluem

• A.

  o enrijecimento das fronteiras e o impedimento ao livre comércio.

• B.

  a ausência do Estado nas atividades econômicas e a ampla circulação de ativos financeiros.

• C.

  a fragilidade dos mercados financeiros e a restrita circulação de capitais.

• D.

  a defesa retórica e a prática de medidas protecionistas.

• E.

  o domínio do conhecimento e as inovações tecnológicas.

• A. abolição das economias nacionais devido à fusão de indústrias e de empresas capitalistas em escala global.
• B. criação de blocos econômicos internacionais com a participação dos países de economia socialista.
• C. dificuldades econômicas conjugadas com a descrença na capacidade de sua solução pelos meios democráticos.
• D. independência das colônias africanas devido ao d esequilíbrio provocado pelas revoluções nacionalistas.
• E. enfraquecimento do Estado na maioria das nações devido ao controle da economia pelos trabalhadores.

• A. democratização do uso de armas nucleares, o que tornou possível o seu emprego por pequenos grupos de guerrilheiros.
• B. existência de equilíbrio nuclear entre as maiores p otências, somada à grande corrida armamentista.
• C. expansão da ideologia da paz armada, que estimulou as potências a equiparem os países pobres com armas nucleares.
• D. predominância de uma potência nuclear em escala global, que interfere militarmente nos países subdesenvolvidos.
• E. formação de uma associação internacional de potências nucleares, que garantiu uma paz duradoura e ntre os p aíses.

Além das repercussões na Europa, a invasão napoleônica na península Ibérica teve importantes consequências na América colonial. Entre elas, é correto afirmar que:

• A.

  a presença francesa na península fez com que as colônias espanholas, na América, se unissem em apoio à legítima monarquia espanhola.

• B.

  a derrota da monarquia espanhola por Napoleão permitiu a fragmentação da América espanhola emdiversas monarquias.

• C.

  a queda do rei espanhol contribuiu para o sucesso das lutas que conduziriam à independência das áreas colôniais espanholas naAmérica.

• D.

  os franceses apoiaram a independência das colônias espanholas e, por isso, em todo o continente, do México à Argentina, os novos países adotaram o modelo republicano.

• E.

  na América espanhola, as populações locais se dividiram, uma parte apoiando os franceses, a outra, o rei espanhol, disso resultando várias guerras civis no continente.

O modelo político adotado durante o Segundo Reinado (1840-1889) foi, por muitos historiadores, denominado de “parlamentarismo às avessas”. Ao usar o termo, os historiadores estão enfatizando que:

• A.

  o Imperador escolhia o Presidente do Conselho de Ministros que, então, formava seu gabinete e depois recebia, ou não, a aprovação do parlamento , invertendo a ordem do parlamentarismo usado em países como a Inglaterra.

• B.

  o Imperador definia a composição do parlamento, designando previamente o número de cadeiras para cada partido, e com isso, o Presidente do Conselho de Ministros já estaria definido antes das eleições.

• C.

  o Imperador não tinha influência na escolha de representantes do poder executivo ou legislativo, tornando o “modelo parlamentar brasileiro” or iginal e diverso de out ros modelos parlamentares exercidos ao longo do século XIX.

• D.

  a fraude eleitoral impedia que o modelo parlamentar fosse exercido no país de forma correta. Os resultados eram manipulados gerando gabinetes “às avessas”, ou seja, contrários à vontade da maioria.

• E.

  o partido vencedor das eleições escolhia, entre os seus parlamentares, um representante para servir como Primeiro-Ministro e encarregado de formar o Conselho de Ministros, cabendo ao Imperador ratificar essa decisão do parlamento.