Questões de História da Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ)

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Hobsbawm (1995) identifica uma mudança demográfica significativa no mundo periférico e dependente dos países capitalista centrais, após a Segunda Guerra Mundial. A transformação apontada pelo historiador britânico define-se em:

  • A. Houve uma grande estabilização no crescimento demográfico de todo o Terceiro Mundo.
  • B. Enquanto crescia a população latino-americana, decrescia a população da África subsaariana.
  • C. Ocorreu uma espantosa explosão demográfica no mundo dependente, que mudou e continuava mudando o equilíbrio da população mundial.
  • D. Aconteceu uma decisiva queda na população do Terceiro Mundo, devido às doenças endêmicas e epidêmicas e à desigualdade nas condições de vida.
  • E. O Ocidente desenvolvido e os países periféricos, como efeito das inovações tecnológicas levadas ao Terceiro Mundo, cresceram pela primeira vez de maneira igual.

  • A. na China, na qual a URSS queria muito a tomada do poder pelos comunistas, o que ocorreu e colocou aquela região sob clara influência soviética
  • B. nos Estados árabes pós-coloniais, que se tornaram todos em área de influência soviética, sem uma exceção sequer, devido ao fato de a URSS ter logrado distorcer o conceito de “guerra santa”, transformando-o em “luta de classes”
  • C. na Coreia e no Vietnã, que ficaram livres tanto da influência norte-americana quanto da influência soviética, permanecendo sob a dominação francesa e oscilando com tendências de adesão à China
  • D. no Japão, onde os EUA desde o início estabeleceram uma ocupação completamente unilateral, que excluía não só a URSS, mas qualquer outro co-beligerante
  • E. no Estado de Israel, criado sob a égide do império norteamericano e com o intuito de garantir e preservar os interesses das indústrias de petróleo ocidentais

Entre as causas da expansão imperialista, no final do século XIX, a historiografia de viés marxista, dentre outras, destaca as transformações da estrutura capitalista em alguns países do mundo. Estas transformações, geralmente enquadradas na Segunda Revolução Industrial, marcam o início da fase do capitalismo denominada:

  • A. comercial ou pré-capitalismo
  • B. monopolista e financeira
  • C. industrial e livre-concorrencial
  • D. informacional ou cognitiva
  • E. pós-moderna

Uma das peculiaridades apontadas por muitos historiadores e comentaristas políticos para o modelo de comunismo chinês implantado por Mao, após a Revolução Chinesa (1949) é:

  • A. Assim como o comunismo russo, o chinês tinha uma relação direta com Marx e com o marxismo, não apresentando qualquer ligação com as milenares tradições culturais chinesas.
  • B. No modelo comunista chinês, por baixo da cobertura marxistaleninista, havia, ao mesmo tempo, uma forma de extrema ocidentalização e uma reversão parcial aos padrões tradicionais chineses.
  • C. O comunismo chinês foi extremamente ocidentalizante e modernizador, diferente da revolução cultural ocorrida no Japão do século XIX, e buscou abandonar as tradições chinesas e impor um padrão civilizacional de viés ocidental.
  • D. Assim como Gandhi, Mao fez toda a sua formação acadêmica fora da China e, por isso, implantou um modelo de comunismo chinês pautado por premissas baseadas no coletivismo, mas como meta para a autorrealização do indivíduo emancipado.
  • E. O comunismo chinês foi peculiar por se afirmar, primeiro, com o apoio da URSS, como uma espécie de terceiro-mundismo radical, favorecendo o apoio chinês a ações revolucionárias socialistas em todo o mundo, inclusive na América Latina.

No processo formativo da Espanha, ocorrido ao longo da Idade Média, é fundamental considerar um fenômeno histórico que ficou conhecido como Reconquista, que pode ser definido como:

  • A. a luta dos espanhóis para retomarem os territórios nacionais que eram ocupados indevidamente pela Igreja Católica
  • B. a luta entre cristãos portugueses e judeus espanhóis pelo domínio da Península Ibérica, especialmente pelo Reino das Astúrias
  • C. as guerras fratricidas entre os reis católicos espanhóis, Fernando e Isabel, de dinastias opostas, cada um lutando para retomar o poder para sua facção dinástica
  • D. a luta empreendida pelos cristãos para conquistar a Península Ibérica, então, dominada pelos muçulmanos
  • E. os combates entre holandeses, espanhóis, portugueses e franceses pelo direito de navegarem pelo Atlântico

Segundo Octavio Ianni (in: REIS FILHO, Daniel A. et alli.) o Século XX o tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 v.III), no processo histórico do fenômeno histórico conhecido como globalização, merece destaque a abertura de uma fronteira inesperada e particularmente valorosa para novos surtos de acumulação originária capitalista, engendrando um novo ciclode expansão do capitalismo, como modo de produção e processo civilizatório de alcance mundial. Esta nova fronteira para ação da chamada economia de mercado originou-se:

  • A. da desagregação do bloco soviético e a redução das barreiras às inversões estrangeiras na China e em outros países com regimes socialistas, além da transição para economia de mercado em todos os países que compunham o bloco soviético
  • B. das novas formas de demanda de tecnologia de informação e contra-informação, derivadas do recrudescimento da Guerra Fria, especialmente depois de 1989, com o crescimento das agências de espionagem de elite
  • C. do notável crescimento demográfico europeu ocidental, ocorrido com o fim da Guerra Fria, o que garantiu o crescimento da indústria básica, do setor imobiliário, do setor automobilístico e dos serviços
  • D. do extraordinário desenvolvimento econômico dos países da África subsaariana, que se tornaram mercado consumidor dos produtos oriundos dos países capitalistas centrais e não apenas fornecedores de mão-de-obra barata e commodities
  • E. da consolidação definitiva e irreversível do MERCOSUL, que integrou toda a América do Sul em um único mercado consumidor de tecnologia, commodities e serviços ofertados pelos países capitalistas centrais

O governo de Juscelino Kubistchek caracterizou-se por uma firme associação entre o capital nacional e o estrangeiro, com concessões de grandes facilidades ao capital internacional, sob a justificativa de que o país precisa decolar rapidamente sua economia, por meio de maior integração com a economia mundial. A política econômica do Período JK ficou conhecida, nos círculos históricos e econômicos, pelo nome de:

  • A. substituição de importações
  • B. nova política econômica
  • C. nacionalismo conservador
  • D. nacional-desenvolvimentismo
  • E. nacional-socialismo

No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial sofreu fortes mudanças. Isto se refletiu na mentalidade geopolítica das nações europeias desenvolvidas. Até o final do período apontado, o Estado nacional europeu clássico se mantinha através da afirmação vigorosa das fronteiras nacionais, em cujas margens repousavam as justificativas de todo o orgulho nacional. Mas as pressões econômicas do capitalismo em sua nova fase obrigaram a que tais fronteiras fossem rompidas e esgarçadas até limites, antes, inimagináveis. Esta ampliação de espaços, por parte, principalmente, dos países europeus como Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica, Itália, motivada por uma necessidade de ampliação de mercados, ficou conhecida pelo nome de:

  • A. globalização
  • B. descolonização
  • C. imperialismo
  • D. capitalismo financeiro
  • E. liberalismo

A administração burocrática do poder estatal, o progresso da Ciência e do domínio científico sobre a vida eclodiram, de forma definitiva, no Ocidente com a ascensão econômica da burguesia e seu progressivo domínio sobre os aparelhos de Estado. Todo esse processo ficou conhecido, no campo da filosofia, pelo nome genérico de Iluminismo ou Ilustração. O Século XVII e subsequentes foram pródigos em novas ideias sobre formas de governar e administrar. Em termos da aplicação prática dessas ideias, houve países europeus nos quais se faziam necessárias adaptações políticas, econômicas e administrativas que garantissem um certo aggiornamento com às demandas modernizadoras da época. Porém, mesmo nesses países, a hegemonia política ainda pertencia ao Absolutismo. Surgiram, então monarcas que deram nova faceta ao velho absolutismo, mesclando centralização política com métodos modernizantes de gestão de recorte iluminista: Federico II, na Prússia; Catarina II, na Rússia; Gustavo III, na Suécia, dentre outros. No século XVIII, um desses monarcas foi o português D. José I. Esse tipo de governo ficou conhecido como:

  • A. Ditadura do Proletariado
  • B. Despotismo Esclarecido
  • C. Liberalismo Clássico
  • D. Monarquia Liberal
  • E. Absolutismo de Transição

Segundo Alencastro (2000), a variável de longa duração que apreende a formação do Brasil nos seus prolongamentos internos e externos (de 1550 a 1930) é que o mercado de trabalho brasileiro está desterriatorializado, ou seja, o contingente principal da mão de obra nasce e cresce fora do território colonial e nacional. Uma das implicações dessa variável relacionada aos aspectos políticos da nação brasileira é:

  • A. A longa história da nação brasileira está vinculada a interesses inteiramente voltados para a política interna.
  • B. O Brasil é uma nação que se constitui e unifi ca cedo graças à mestiçagem.
  • C. A cidadania no Brasil tem como traço característico a tolerância racial.
  • D. O Brasil, econômica e politicamente, é um prolongamento da história européia.
  • E. A história do mercado brasileiro é longa, mas a história da nação brasileira é curta.
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