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A Segunda Guerra Mundial, na verdade, trouxe soluções, pelo menos por décadas. Os impressionantes problemas sociais e econômicos do capitalismo na Era da Catástrofe aparentemente sumiram. A economia do mundo ocidental entrou em sua Era de Ouro; a democracia política ocidental, apoiada por uma extraordinária melhora na vida material, ficou estável. Os velhos impérios coloniais desapareceram ou logo estariam destinados a desaparecer. Como se pode ver agora, até o cenário internacional se estabilizou, embora não parecesse.
A partir do texto, julgue os itens que se seguem, relativos à Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) e ao cenário internacional dela decorrente.
A idéia de um cenário internacional pós-1945 estável, "embora não parecesse", como afirma Eric Hobsbawm no texto, não se sustenta historicamente - afinal, a Guerra Fria, pondo os Estados Unidos da América (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em permanente confronto ideológico e bélico, algumas vezes diretamente, inviabilizou a estabilidade pretendida pelo autor.
A Segunda Guerra Mundial, na verdade, trouxe soluções, pelo menos por décadas. Os impressionantes problemas sociais e econômicos do capitalismo na Era da Catástrofe aparentemente sumiram. A economia do mundo ocidental entrou em sua Era de Ouro; a democracia política ocidental, apoiada por uma extraordinária melhora na vida material, ficou estável. Os velhos impérios coloniais desapareceram ou logo estariam destinados a desaparecer. Como se pode ver agora, até o cenário internacional se estabilizou, embora não parecesse.
A partir do texto, julgue os itens que se seguem, relativos à Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) e ao cenário internacional dela decorrente.
O quadro surgido no pós-1945 não cicatrizou as feridas abertas por duas guerras mundiais no espaço de uma geração, sobretudo pelo nível de competição que se estabeleceu entre as potências; daí, o fracasso da Liga das Nações, criada logo após a Segunda Guerra Mundial, em manter a paz e em promover o desenvolvimento dos países emergentes.
Uma das diferenças mais impressionantes entre uma cidade européia anterior a 1914 e um centro urbano atual é o cheiro. Hoje, vivemos na era do petróleo; antes de 1914, existiam os cavalos. Muitas vezes, exemplos simples como esse constituem a maneira mais fácil de tornar evidente a passagem do tempo. Cinco temas ajudam a ilustrar a natureza social do século XX — a sociedade de massas, o impacto da ciência na sociedade, a imprensa popular, a mudança na situação das mulheres e o crescimento da economia internacional. O crescimento da sociedade de massa foi sustentado pelo desenvolvimento complexo e em escala internacional das relações econômicas. A rápida expansão da economia, que tornava a sociedade de massa possível, estava contribuindo para o crescimento de uma economia crescentemente internacionalizada e, ao mesmo tempo, sendo ajudada por ele.
J. M. Roberts.
A sociedade de massa: introdução. In: História do século 20,vol. 1 (1900-1914). São Paulo: Abril Cultural, 1974, p. 1 (com adaptações).
Com o auxílio das informações do texto acima, julgue os itens a seguir, relativos à configuração da sociedade contemporânea ao longo do século XX.Industrialização e urbanização são elementos convergentes e estruturadores do processo de modernização das sociedades, muito próprio do século XX, desde os seus primórdios; esse processo, todavia, não ocorreu de maneira homogênea nem repartiu os seus avanços uniformemente.
Uma das diferenças mais impressionantes entre uma cidade européia anterior a 1914 e um centro urbano atual é o cheiro. Hoje, vivemos na era do petróleo; antes de 1914, existiam os cavalos. Muitas vezes, exemplos simples como esse constituem a maneira mais fácil de tornar evidente a passagem do tempo. Cinco temas ajudam a ilustrar a natureza social do século XX — a sociedade de massas, o impacto da ciência na sociedade, a imprensa popular, a mudança na situação das mulheres e o crescimento da economia internacional. O crescimento da sociedade de massa foi sustentado pelo desenvolvimento complexo e em escala internacional das relações econômicas. A rápida expansão da economia, que tornava a sociedade de massa possível, estava contribuindo para o crescimento de uma economia crescentemente internacionalizada e, ao mesmo tempo, sendo ajudada por ele.
J. M. Roberts.
A sociedade de massa: introdução. In: História do século 20,vol. 1 (1900-1914). São Paulo: Abril Cultural, 1974, p. 1 (com adaptações).
Com o auxílio das informações do texto acima, julgue os itens a seguir, relativos à configuração da sociedade contemporânea ao longo do século XX.A expansão de uma imprensa tipicamente popular já no início do século passado — momento em que já havia jornais de circulação diária com tiragem de centenas de milhares de exemplares — indicava, pelo menos nas sociedades mais industrializadas, os progressos obtidos na educação e na vitória contra o analfabetismo.
Uma das diferenças mais impressionantes entre uma cidade européia anterior a 1914 e um centro urbano atual é o cheiro. Hoje, vivemos na era do petróleo; antes de 1914, existiam os cavalos. Muitas vezes, exemplos simples como esse constituem a maneira mais fácil de tornar evidente a passagem do tempo. Cinco temas ajudam a ilustrar a natureza social do século XX — a sociedade de massas, o impacto da ciência na sociedade, a imprensa popular, a mudança na situação das mulheres e o crescimento da economia internacional. O crescimento da sociedade de massa foi sustentado pelo desenvolvimento complexo e em escala internacional das relações econômicas. A rápida expansão da economia, que tornava a sociedade de massa possível, estava contribuindo para o crescimento de uma economia crescentemente internacionalizada e, ao mesmo tempo, sendo ajudada por ele.
J. M. Roberts.
A sociedade de massa: introdução. In: História do século 20,vol. 1 (1900-1914). São Paulo: Abril Cultural, 1974, p. 1 (com adaptações).
Com o auxílio das informações do texto acima, julgue os itens a seguir, relativos à configuração da sociedade contemporânea ao longo do século XX.Um dos marcos definidores do século XX foi a mudança verificada quanto ao papel feminino na sociedade; alterando seu comportamento e lutando por direitos — como os de votar, de ingressar no mundo profissional e de igualdade legal em face da propriedade e em relação à tutela dos filhos —, a mulher colecionou vitórias, embora em ritmo e intensidade que variam geográfica e cronologicamente.
Em geral, percebe-se que a Primeira República (1889-1930) configura um período de transição, que se teria iniciado um pouco antes, ainda no Império. Tal mudança, ao acarretar a formação de um mercado interno e a ampliação da divisão social do trabalho, implicaria o começo do rompimento com uma economia que se concentrava na agroexportação. Apesar de a Primeira República poder ser encarada como um período de transição, algumas observações devem ser agregadas: no período escravista, a plantation não conformava uma unidade auto-suficiente — ela recorria ao mercado para se reproduzir, e o fazia em um mercado interno précapitalista; aquela transição não representou a consolidação, na agroexportação, de relações capitalistas de produção, mas sim a constituição de diferentes tipos de relações de produção não-capitalistas — colonato, parceria, moradores etc. —, fato esse que redefine o ritmo da transição para uma economia capitalista.
Com o auxílio do texto acima, e tendo em vista as transformações ocorridas no Brasil na passagem do século XIX ao XX, julgue os itens subseqüentes.
Na análise apresentada no texto, acerca do caráter de transição socioeconômica que a República Velha teria representado, nada há que indique, ou pelo menos sugira, o papel representado pela abolição do trabalho escravo, ocorrida no ocaso do Império, para que as transformações se efetivassem.
Em geral, percebe-se que a Primeira República (1889-1930) configura um período de transição, que se teria iniciado um pouco antes, ainda no Império. Tal mudança, ao acarretar a formação de um mercado interno e a ampliação da divisão social do trabalho, implicaria o começo do rompimento com uma economia que se concentrava na agroexportação. Apesar de a Primeira República poder ser encarada como um período de transição, algumas observações devem ser agregadas: no período escravista, a plantation não conformava uma unidade auto-suficiente — ela recorria ao mercado para se reproduzir, e o fazia em um mercado interno précapitalista; aquela transição não representou a consolidação, na agroexportação, de relações capitalistas de produção, mas sim a constituição de diferentes tipos de relações de produção não-capitalistas — colonato, parceria, moradores etc. —, fato esse que redefine o ritmo da transição para uma economia capitalista.
Com o auxílio do texto acima, e tendo em vista as transformações ocorridas no Brasil na passagem do século XIX ao XX, julgue os itens subseqüentes.
Infere-se do texto que a monocultura para exportação, assentada no latifúndio e na escravidão, que configura, em linhas gerais, a plantation, não apenas foi a única atividade econômica do período colonial, como assim prevaleceu após a independência e chegou ao século XX.
Em geral, percebe-se que a Primeira República (1889-1930) configura um período de transição, que se teria iniciado um pouco antes, ainda no Império. Tal mudança, ao acarretar a formação de um mercado interno e a ampliação da divisão social do trabalho, implicaria o começo do rompimento com uma economia que se concentrava na agroexportação. Apesar de a Primeira República poder ser encarada como um período de transição, algumas observações devem ser agregadas: no período escravista, a plantation não conformava uma unidade auto-suficiente — ela recorria ao mercado para se reproduzir, e o fazia em um mercado interno précapitalista; aquela transição não representou a consolidação, na agroexportação, de relações capitalistas de produção, mas sim a constituição de diferentes tipos de relações de produção não-capitalistas — colonato, parceria, moradores etc. —, fato esse que redefine o ritmo da transição para uma economia capitalista.
Com o auxílio do texto acima, e tendo em vista as transformações ocorridas no Brasil na passagem do século XIX ao XX, julgue os itens subseqüentes.
A exemplo do ocorrido em praticamente toda a América Latina, a transição das bases econômicas do Brasil, referida no texto, deu-se com a inequívoca introdução do capitalismo no campo, a começar pela transformação do trabalhador da plantation em mão-de-obra assalariada.
Em geral, percebe-se que a Primeira República (1889-1930) configura um período de transição, que se teria iniciado um pouco antes, ainda no Império. Tal mudança, ao acarretar a formação de um mercado interno e a ampliação da divisão social do trabalho, implicaria o começo do rompimento com uma economia que se concentrava na agroexportação. Apesar de a Primeira República poder ser encarada como um período de transição, algumas observações devem ser agregadas: no período escravista, a plantation não conformava uma unidade auto-suficiente — ela recorria ao mercado para se reproduzir, e o fazia em um mercado interno précapitalista; aquela transição não representou a consolidação, na agroexportação, de relações capitalistas de produção, mas sim a constituição de diferentes tipos de relações de produção não-capitalistas — colonato, parceria, moradores etc. —, fato esse que redefine o ritmo da transição para uma economia capitalista.
Com o auxílio do texto acima, e tendo em vista as transformações ocorridas no Brasil na passagem do século XIX ao XX, julgue os itens subseqüentes.
Sob o prisma político, as transformações econômicas verificadas na República Velha, que incluíam os primórdios de uma industrialização, corresponderam ao alijamento das velhas oligarquias agrárias e à sua substituição pelos ascendentes segmentos burgueses.
Em geral, percebe-se que a Primeira República (1889-1930) configura um período de transição, que se teria iniciado um pouco antes, ainda no Império. Tal mudança, ao acarretar a formação de um mercado interno e a ampliação da divisão social do trabalho, implicaria o começo do rompimento com uma economia que se concentrava na agroexportação. Apesar de a Primeira República poder ser encarada como um período de transição, algumas observações devem ser agregadas: no período escravista, a plantation não conformava uma unidade auto-suficiente — ela recorria ao mercado para se reproduzir, e o fazia em um mercado interno précapitalista; aquela transição não representou a consolidação, na agroexportação, de relações capitalistas de produção, mas sim a constituição de diferentes tipos de relações de produção não-capitalistas — colonato, parceria, moradores etc. —, fato esse que redefine o ritmo da transição para uma economia capitalista.
Com o auxílio do texto acima, e tendo em vista as transformações ocorridas no Brasil na passagem do século XIX ao XX, julgue os itens subseqüentes.
A expansão da agricultura mercantil, associada à urbanização e à industrialização, processo visível nos últimos anos do século XIX e aprofundado ao longo do século XX, ajudou a promover o esvaziamento do Nordeste e a transformação do Sudeste no principal eixo econômico do país.
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