Questões de Língua Portuguesa do ano 2005

A respeito do emprego dos verbos no texto VII, assinale a opção correta.

• A.

  Na linha 1, o emprego do singular em "requer" é exigência do emprego do singular em "nova sociedade".

• B.

  O emprego do modo subjuntivo em "aprendam" (L.3) enfatiza a idéia de hipótese, mas sua substituição pelo modo indicativo preservaria a correção textual.

• C.

  A substituição de "podem" (L.5) por seu correspondente singular preserva a correção gramatical e a coerência textual.

• D.

  Por causa do complemento plural "todos" (L.8), o verbo caber poderia, opcionalmente, ser flexionado no plural.

• E.

  O emprego do tempo composto tem nascido em lugar de "nascem" (L.13) preserva a correção gramatical do texto.

Julgue os seguintes itens, a respeito das idéias e estruturas lingüísticas do texto VI.

I Os tempos verbais empregados no primeiro período indicam que as idéias desenvolvidas nos períodos seguintes constituem hipóteses possíveis de se realizarem no futuro.

II Cada uma das três qualidades atribuídas a "sociedade" pelos adjetivos, no primeiro período, é definida ou caracterizada nos períodos seguintes.

III Na linha 4, o termo "dela" refere-se a "pessoa" e estabelece a coesão textual.

IV O termo "Essa sociedade" (L.6-7) refere-se, por coesão textual, à sociedade caracterizada como "justa, solidária e fraterna" (L.2-3).

A quantidade de itens certos é igual a

• A.

  0.

• B.

  1.

• C.

  2.

• D.

  3.

• E.

  4.

Acerca das relações entre as idéias e as estruturas lingüísticas do texto V, julgue os itens a seguir.

I As duas ocorrências do verbo significar, nas linhas 2 e 4, estão flexionadas no singular por concordarem com um sujeito oracional.

II O período iniciado por "Assim" (L.6) explicita e ilustra como devem ser entendidas as afirmações dos três períodos anteriores.

III Os períodos iniciados por "Veríamos" (L.13-20) mostram o que seria o resultado do exame nas "frases" (L.10) do cotidiano.

IV A retirada da pergunta "Por quê?" (L.20) prejudicaria a clareza da argumentação e a estruturação sintática das frases do texto.

A quantidade de itens certos é igual a

• A.

  0.

• B.

  1.

• C.

  2.

• D.

  3.

• E.

  4.

Assinale a alternativa CORRETA, considerando, ainda, o Texto 1.

• A.

  O verbo ver em Quem o visse (...) à janela de uma grande casa de Botafogo... (linhas 1-2) pode ser adequadamente substituído pelo verbo olhar, como no trecho Quem o olhasse pela janela de uma grande casa de Botafogo.

• B.

  Em cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta (linhas 2-3), o verbo cuidar significa  ter cautela.

• C.

  No verbo obedecer, da sentença Como obedece bem aos remos do homem (linha 16), há re-gência obrigatória da preposição a.

• D.

  Nenhuma das alternativas anteriores está correta.

Relacione as duas colunas adequadamente, considerando o valor temporal dos verbos em negri-to. A seguir, assinale a alternativa em que os verbos tenham sido classificados CORRETAMEN-TE.

(1) Pretérito perfeito - anterioridade em relação ao momento narrado.

(2) Futuro do pretérito - posterioridade em relação a um marco temporal passado, instalado no tex-to.

(3) Pretérito-mais-que-perfeito - anterioridade em relação a um marco temporal passado, instalado no texto.

( ) Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral (linhas 8-9)

( ) Não tinha casado: ambos morreram.

( ) O espírito do ex-professor, daquele pensamento vexado, arrepiou caminho (linhas 11-12)

( ) Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande ca-sa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; (linhas 1-3)

• A.

  3 – 2 – 1 – 1

• B.

  3 – 2 – 1 – 3

• C.

  2 – 3 – 1 – 2

• D.

  2 – 3 – 2 – 1

Ainda sobre o Texto 1, assinale a alternativa CORRETA.

• A.

  No trecho: Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele (linha 8), o verbo pen-sar sugere que o narrador tudo sabe, até os pensamentos de Rubião.

• B.

  Em todo o texto há predomínio do tempo verbal pretérito perfeito, assinalando acontecimentos passados e delimitados no tempo.

• C.

  O verbo arrepiar (linha 12) carrega o significado de fazer eriçar ou encrespar-se".

• D.

  Nenhuma das alternativas anteriores está correta.

Assinale a alternativa CORRETA, ainda com base no Texto 1.

• A.

  A forma verbal cotejava (linha 4) dá a justa medida de comparação entre o passado e o pre-sente de Rubião.

• B.

  Em Que era há um ano? Professor. Que é agora! Capitalista (linha 4), os marcadores de tem-poralidade são apenas os verbos "era" (passado) e "é" (presente).

• C.

  Apesar da nova condição de Rubião, ele continua usando as velhas "chinelas de Túnis" (linha 5).

• D.

  Em Deus escreve direito por linhas tortas (linha 8), a palavra direito concorda com Deus em gênero (masculino) e número (singular).

No texto III, os tempos e modos verbais serão respeitados e a correção gramatical será preservada caso se substitua

• A. "houve" (L.4) por existia.
• B. "existe" (L.5) por haja.
• C. "Há" (L.8) por Existe.
• D. "existia" (L.9) por houve.
• E. "houver" (L.12) por existirem.

Assinale a opção em que o termo apresentado é utilizado como agente da passiva no texto I.

• A. "pelos cidadãos" (L.5)
• B. "como soberania" (L.10)
• C. "de soberano" (L.11)
• D. "sobre o território" (L.16-17)
• E. "de seus integrantes" (L.17)

As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto que segue.

É adequada a articulação entre os tempos verbais na frase:

• A.

  Mais se respeitasse a democracia, mais se deveria lutar contra as falácias dos discursos dos candidatos.

• B.

  O que tem ficado implícito na simplificação sistemática da realidade foi o desrespeito aos eleitores que a prezassem.

• C.

  Não houvéssemos ultrapassado as dimensões das comunas medievais, poderemos ter decisões que não dependeriam do sistema representativo.

• D.

  Vindo a ocorrer a insultuosa infantilização dos votantes, reagissem estes, negando-se a votar em quem os subestimava.

• E.

  Seria possível que chegassem a um acordo a dona do cachorrinho e a mãe da criança asmática, desde que se disponham a ponderar a razão de cada uma.