Questões de Medicina

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Um paciente de 18 anos de idade refere crises de angioedema recorrente, principalmente em face e nas extremidades, sem urticária associada e com ocorrência há vários anos, principalmente em locais de trauma. Relata várias idas ao pronto-socorro (PS) e tratamentos com anti-histamínicos e corticoides tanto por via oral quanto parenteral, mas sem melhora nenhuma; o edema melhora espontaneamente em cerca de 48 horas. Nega doenças prévias ou uso contínuo de medicações. Tem antecedente de laparotomia branca por quadro suspeito de apendicite. Informa que o irmão e duas tias têm o mesmo problema. Chega para avaliação por alergista com edema moderado em lábios após consulta de rotina com dentista, sem outras lesões de pele. O exame físico mostra-se sem outras alterações e, quanto aos sinais vitais, o paciente está afebril, com FC = 92 bpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FR = 16 irpm e SatO2 = 99%. A hipótese diagnóstica aventada pelo médico foi de angioedema hereditário (AEH).


Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Os níveis séricos de C3 auxiliam no rastreamento da doença, demonstrando-se reduzidos mesmo quando os pacientes estão fora do período de crise de angioedema.

Um paciente de 18 anos de idade refere crises de angioedema recorrente, principalmente em face e nas extremidades, sem urticária associada e com ocorrência há vários anos, principalmente em locais de trauma. Relata várias idas ao pronto-socorro (PS) e tratamentos com anti-histamínicos e corticoides tanto por via oral quanto parenteral, mas sem melhora nenhuma; o edema melhora espontaneamente em cerca de 48 horas. Nega doenças prévias ou uso contínuo de medicações. Tem antecedente de laparotomia branca por quadro suspeito de apendicite. Informa que o irmão e duas tias têm o mesmo problema. Chega para avaliação por alergista com edema moderado em lábios após consulta de rotina com dentista, sem outras lesões de pele. O exame físico mostra-se sem outras alterações e, quanto aos sinais vitais, o paciente está afebril, com FC = 92 bpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FR = 16 irpm e SatO2 = 99%. A hipótese diagnóstica aventada pelo médico foi de angioedema hereditário (AEH).


Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Deve-se considerar, entre os diagnósticos diferenciais para esse paciente, o angioedema histaminérgico crônico, o angioedema não histaminérgico idiopático e o angioedema adquirido. Nesse último, a detecção de C1q reduzido é característica particular que pode auxiliar na diferenciação do AEH.

Um paciente de 18 anos de idade refere crises de angioedema recorrente, principalmente em face e nas extremidades, sem urticária associada e com ocorrência há vários anos, principalmente em locais de trauma. Relata várias idas ao pronto-socorro (PS) e tratamentos com anti-histamínicos e corticoides tanto por via oral quanto parenteral, mas sem melhora nenhuma; o edema melhora espontaneamente em cerca de 48 horas. Nega doenças prévias ou uso contínuo de medicações. Tem antecedente de laparotomia branca por quadro suspeito de apendicite. Informa que o irmão e duas tias têm o mesmo problema. Chega para avaliação por alergista com edema moderado em lábios após consulta de rotina com dentista, sem outras lesões de pele. O exame físico mostra-se sem outras alterações e, quanto aos sinais vitais, o paciente está afebril, com FC = 92 bpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FR = 16 irpm e SatO2 = 99%. A hipótese diagnóstica aventada pelo médico foi de angioedema hereditário (AEH).


Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A farmacoterapia do AEH é dividida em três modalidades: profilaxia em longo prazo, profilaxia em curto prazo e tratamento das crises. Em todas elas, a primeira escolha é pela utilização do icatibanto, antagonista competitivo e seletivo do receptor B2 da bradicinina.

Uma criança de 8 anos de idade é levada pela mãe ao consultório do alergista para avaliar antecedente de reação alérgica a betalactâmico. A mãe refere que, há cerca de dois meses, a criança teve quadro de febre, prostração, odinofagia e otalgia. À época, um médico da emergência havia examinado a criança e prescrito amoxicilina em suspensão oral. Na terceira dose da medicação, cerca de 30 minutos após a administração, a criança havia evoluído com placas urticadas difusas no corpo e angiodema em pálpebras, sem manifestações sistêmicas. O uso da medicação foi interrompido e realizado tratamento com corticoide e anti-histamínico, com melhora rápida e completa dos sintomas. A mãe deseja investigar o quadro, pois agora está com medo de dar qualquer medicação para a criança pela possibilidade da reação; deseja saber que outro antibiótico poderia usar como opção. No momento da avaliação, a criança está assintomática e com exame físico sem nenhuma alteração. Acerca dos sinais vitais, ela encontra-se afebril, com FC = 92 bpm, PA = 100 mmHg x 60 mmHg, FR = 18 irpm e SatO2 = 100%.


Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
As reações de hipersensibilidade imediata aos betalactâmicos são as que ocorrem mais frequentemente até uma hora após a última exposição ao fármaco e, na maioria dos casos, são mediadas por anticorpos da classe IgE.

Uma criança de 8 anos de idade é levada pela mãe ao consultório do alergista para avaliar antecedente de reação alérgica a betalactâmico. A mãe refere que, há cerca de dois meses, a criança teve quadro de febre, prostração, odinofagia e otalgia. À época, um médico da emergência havia examinado a criança e prescrito amoxicilina em suspensão oral. Na terceira dose da medicação, cerca de 30 minutos após a administração, a criança havia evoluído com placas urticadas difusas no corpo e angiodema em pálpebras, sem manifestações sistêmicas. O uso da medicação foi interrompido e realizado tratamento com corticoide e anti-histamínico, com melhora rápida e completa dos sintomas. A mãe deseja investigar o quadro, pois agora está com medo de dar qualquer medicação para a criança pela possibilidade da reação; deseja saber que outro antibiótico poderia usar como opção. No momento da avaliação, a criança está assintomática e com exame físico sem nenhuma alteração. Acerca dos sinais vitais, ela encontra-se afebril, com FC = 92 bpm, PA = 100 mmHg x 60 mmHg, FR = 18 irpm e SatO2 = 100%.


Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Para avaliação inicial dessa criança com suspeita de uma reação tipo imediata a um betalactâmico, deve-se combinar a dosagem de IgE específica por ImmunoCAP® aos testes cutâneos de puntura e intradérmico. Em caso de resultados negativos, o teste de provocação é o padrão-ouro para se estabelecer o diagnóstico definitivo.

Uma paciente de 33 anos de idade, previamente hígida, refere que, há cerca de dois meses, vem apresentando placas avermelhadas elevadas muito pruriginosas disseminadas pelo corpo, que duram cerca de 12 horas a 14 horas e somem espontaneamente, sem deixar lesões residuais. Nas crises mais intensas, a paciente percebe os lábios e as pálpebras edemaciados, sendo que esse edema dura até 48 horas. Nega uso contínuo de medicações e nega doenças semelhantes nos familiares. Ao exame, apresenta leve edema em lábio inferior, além de placas polimórficas eritemato-elevadas difusas em tronco e membros, de bordos bem definidos, sem alteração na textura da pele. Constatam-se ausculta cardiopulmonar normal, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg e SatO2 = 98%.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Os anti-histamínicos de segunda geração devem ser a primeira linha de tratamento dos pacientes com urticária crônica, pois, além da eficácia, apresentam um excelente perfil de segurança, de forma que, na ausência de resposta a determinado anti-histamínico, deve-se trocar para outra molécula em busca de um melhor resultado clínico.

Uma paciente de 33 anos de idade, previamente hígida, refere que, há cerca de dois meses, vem apresentando placas avermelhadas elevadas muito pruriginosas disseminadas pelo corpo, que duram cerca de 12 horas a 14 horas e somem espontaneamente, sem deixar lesões residuais. Nas crises mais intensas, a paciente percebe os lábios e as pálpebras edemaciados, sendo que esse edema dura até 48 horas. Nega uso contínuo de medicações e nega doenças semelhantes nos familiares. Ao exame, apresenta leve edema em lábio inferior, além de placas polimórficas eritemato-elevadas difusas em tronco e membros, de bordos bem definidos, sem alteração na textura da pele. Constatam-se ausculta cardiopulmonar normal, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg e SatO2 = 98%.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Sugere-se aumentar a dose do anti-histamínico de segunda geração para até quatro vezes nos pacientes com urticária crônica que não respondem à dose padrão descrita em bula; doses acima de quatro vezes a dose padrão não demonstraram maior eficácia clínica, mas podem aumentar a frequência dos efeitos adversos.

Uma paciente de 33 anos de idade, previamente hígida, refere que, há cerca de dois meses, vem apresentando placas avermelhadas elevadas muito pruriginosas disseminadas pelo corpo, que duram cerca de 12 horas a 14 horas e somem espontaneamente, sem deixar lesões residuais. Nas crises mais intensas, a paciente percebe os lábios e as pálpebras edemaciados, sendo que esse edema dura até 48 horas. Nega uso contínuo de medicações e nega doenças semelhantes nos familiares. Ao exame, apresenta leve edema em lábio inferior, além de placas polimórficas eritemato-elevadas difusas em tronco e membros, de bordos bem definidos, sem alteração na textura da pele. Constatam-se ausculta cardiopulmonar normal, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg e SatO2 = 98%.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O omalizumabe é indicado como terceira linha de tratamento para os pacientes com urticária refratária aos anti-histamínicos de segunda geração, sendo que a ausência de resposta ao tratamento com omalizumabe não deve ser considerada antes de, no mínimo, seis meses de tratamento.

Um paciente de 18 anos de idade refere crises de angioedema recorrente, principalmente em face e nas extremidades, sem urticária associada e com ocorrência há vários anos, principalmente em locais de trauma. Relata várias idas ao pronto-socorro (PS) e tratamentos com anti-histamínicos e corticoides tanto por via oral quanto parenteral, mas sem melhora nenhuma; o edema melhora espontaneamente em cerca de 48 horas. Nega doenças prévias ou uso contínuo de medicações. Tem antecedente de laparotomia branca por quadro suspeito de apendicite. Informa que o irmão e duas tias têm o mesmo problema. Chega para avaliação por alergista com edema moderado em lábios após consulta de rotina com dentista, sem outras lesões de pele. O exame físico mostra-se sem outras alterações e, quanto aos sinais vitais, o paciente está afebril, com FC = 92 bpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FR = 16 irpm e SatO2 = 99%. A hipótese diagnóstica aventada pelo médico foi de angioedema hereditário (AEH).


Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O termo AEH é aplicado para o angioedema recorrente causado por excesso de bradicinina, cuja forma de herança é autossômica dominante.

Um paciente de 18 anos de idade refere crises de angioedema recorrente, principalmente em face e nas extremidades, sem urticária associada e com ocorrência há vários anos, principalmente em locais de trauma. Relata várias idas ao pronto-socorro (PS) e tratamentos com anti-histamínicos e corticoides tanto por via oral quanto parenteral, mas sem melhora nenhuma; o edema melhora espontaneamente em cerca de 48 horas. Nega doenças prévias ou uso contínuo de medicações. Tem antecedente de laparotomia branca por quadro suspeito de apendicite. Informa que o irmão e duas tias têm o mesmo problema. Chega para avaliação por alergista com edema moderado em lábios após consulta de rotina com dentista, sem outras lesões de pele. O exame físico mostra-se sem outras alterações e, quanto aos sinais vitais, o paciente está afebril, com FC = 92 bpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FR = 16 irpm e SatO2 = 99%. A hipótese diagnóstica aventada pelo médico foi de angioedema hereditário (AEH).


Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Os níveis séricos de C4 apenas podem ser utilizados como teste de triagem durante as crises de angioedema, tendo em vista que a deficiência quantitativa e (ou) qualitativa do inibidor de C1 (C1-INH) conduz à ativação do sistema de complemento, resultando no consumo de C4.

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