Questões de Medicina do ano 2020

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Com relação à esofagite eosinofílica, julgue o item a seguir.


É uma doença de maior prevalência em homens e não há evidências que a caracterizem como uma condição pré-maligna.

Com relação à esofagite eosinofílica, julgue o item a seguir.


Um dos sintomas dessa doença é a disfagia de transmissão.

Um homem de 42 anos de idade, com histórico familiar de câncer gástrico, foi submetido a videoendoscopia digestiva alta por queixa dispéptica. O exame identificou pangastrite enantemática moderada, e o teste da urease apresentou-se positivo.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Caso o controle de cura seja realizado de forma invasiva, tanto a avaliação histológica quanto o teste da urease são recomendados para esse fim.

Determinada paciente de 25 anos de idade, em uso de diclofenaco há quatro dias em razão de cólicas menstruais, é admitida em pronto-socorro por queixa de melena. Ao exame físico, encontra-se em regular estado geral, hipocorada +/4+, com FC = 110 bpm, FR = 20 irpm, SatO2 = 95% em ar ambiente e PA = 105 mmHg x 70 mmHg. Ela, então, foi levada para a unidade de cuidados intensivos onde, após estabilização clínica, foi submetida a videoendoscopia digestiva alta que constatou moderada quantidade de coágulos em câmara gástrica; lesão ulcerada de bordos regulares e planos medindo cerca de 7 mm, localizada em parede anterior de região prépilórica, fundo parcialmente recoberto por coágulo, em que se observa também coto vascular, sem sangramento ativo no momento. O médico endoscopista optou pela realização de hemostasia endoscópica com injeção de epinefrina e aplicação de clipes hemostáticos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A injeção de epinefrina poderia ter sido utilizada como terapia endoscópica única, desde que associada ao uso de inibidor da bomba de próton em dose dobrada.

Determinada paciente de 25 anos de idade, em uso de diclofenaco há quatro dias em razão de cólicas menstruais, é admitida em pronto-socorro por queixa de melena. Ao exame físico, encontra-se em regular estado geral, hipocorada +/4+, com FC = 110 bpm, FR = 20 irpm, SatO2 = 95% em ar ambiente e PA = 105 mmHg x 70 mmHg. Ela, então, foi levada para a unidade de cuidados intensivos onde, após estabilização clínica, foi submetida a videoendoscopia digestiva alta que constatou moderada quantidade de coágulos em câmara gástrica; lesão ulcerada de bordos regulares e planos medindo cerca de 7 mm, localizada em parede anterior de região prépilórica, fundo parcialmente recoberto por coágulo, em que se observa também coto vascular, sem sangramento ativo no momento. O médico endoscopista optou pela realização de hemostasia endoscópica com injeção de epinefrina e aplicação de clipes hemostáticos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A lesão descrita é classificada como IIB pela classificação de Forrest.

Determinada paciente de 25 anos de idade, em uso de diclofenaco há quatro dias em razão de cólicas menstruais, é admitida em pronto-socorro por queixa de melena. Ao exame físico, encontra-se em regular estado geral, hipocorada +/4+, com FC = 110 bpm, FR = 20 irpm, SatO2 = 95% em ar ambiente e PA = 105 mmHg x 70 mmHg. Ela, então, foi levada para a unidade de cuidados intensivos onde, após estabilização clínica, foi submetida a videoendoscopia digestiva alta que constatou moderada quantidade de coágulos em câmara gástrica; lesão ulcerada de bordos regulares e planos medindo cerca de 7 mm, localizada em parede anterior de região prépilórica, fundo parcialmente recoberto por coágulo, em que se observa também coto vascular, sem sangramento ativo no momento. O médico endoscopista optou pela realização de hemostasia endoscópica com injeção de epinefrina e aplicação de clipes hemostáticos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A presença de coágulos na câmara gástrica pode dificultar a identificação da lesão sangrante; por esse motivo, recomendam-se a passagem de sonda nasogástrica e o uso de procinéticos antes dos procedimentos endoscópicos.

Determinada paciente de 25 anos de idade, em uso de diclofenaco há quatro dias em razão de cólicas menstruais, é admitida em pronto-socorro por queixa de melena. Ao exame físico, encontra-se em regular estado geral, hipocorada +/4+, com FC = 110 bpm, FR = 20 irpm, SatO2 = 95% em ar ambiente e PA = 105 mmHg x 70 mmHg. Ela, então, foi levada para a unidade de cuidados intensivos onde, após estabilização clínica, foi submetida a videoendoscopia digestiva alta que constatou moderada quantidade de coágulos em câmara gástrica; lesão ulcerada de bordos regulares e planos medindo cerca de 7 mm, localizada em parede anterior de região prépilórica, fundo parcialmente recoberto por coágulo, em que se observa também coto vascular, sem sangramento ativo no momento. O médico endoscopista optou pela realização de hemostasia endoscópica com injeção de epinefrina e aplicação de clipes hemostáticos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A conduta inicial em pacientes com hemorragia digestiva alta não varicosa é a estabilização clínica do paciente, focada na manutenção do estado hemodinâmico, sendo a realização da endoscopia digestiva alta recomendada para após a ressuscitação hemodinâmica, em até 24 horas depois do início do quadro.

Com relação à esofagite eosinofílica, julgue o item a seguir.


Pacientes com redução do calibre esofágico podem ser beneficiados pelo procedimento de dilatação, sendo ele seguro na referida patologia, com baixo risco de perfuração.

Certo paciente de 18 anos de idade procura gastroenterologista após a realização de endoscopia digestiva alta, sem pedido médico, em razão de queixas de queimação retroesternal e regurgitação, que se iniciaram há cerca de dois meses. As queixas são geralmente pós-prandiais, principalmente após ingesta de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas. Nega náuseas, vômitos, disfagia, perda ponderal ou quaisquer outros sintomas. O laudo do exame descreve presença de erosões em esôfago distal, algumas maiores que 5 mm, confluentes, acometendo cerca de 65% da circunferência do órgão.
Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A biópsia de esôfago distal faz parte da rotina da endoscopia digestiva alta na DRGE.

Certo paciente de 18 anos de idade procura gastroenterologista após a realização de endoscopia digestiva alta, sem pedido médico, em razão de queixas de queimação retroesternal e regurgitação, que se iniciaram há cerca de dois meses. As queixas são geralmente pós-prandiais, principalmente após ingesta de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas. Nega náuseas, vômitos, disfagia, perda ponderal ou quaisquer outros sintomas. O laudo do exame descreve presença de erosões em esôfago distal, algumas maiores que 5 mm, confluentes, acometendo cerca de 65% da circunferência do órgão.
Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O diagnóstico presuntivo de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) pode ser feito na presença dos sintomas típicos de pirose e regurgitação ácida, sendo recomendada a endoscopia digestiva alta nos casos em que há sinais de alarme ou risco de complicações.

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