Questões sobre Alergia e Imunologia

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Um lactente de 8 meses de vida chega ao serviço de emergência com quadro de lesões urticariformes em face e tronco, angioedema de pálpebra direita e lábios, vômito seguido de tosse seca, rouquidão e agitação motora, de início súbito há 20 minutos, cerca de 10 minutos após o almoço. Na refeição, ingeriu chuchu, batata inglesa, cenoura, arroz e ovo mexido. Já estava habituado ao consumo desses alimentos, mas, há uma semana, apresentou bolinhas avermelhadas e pruriginosas no rosto e no corpo após ingerir ovo cozido no almoço, que melhoraram após cerca de 20 minutos com banho. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, corado, hidratado, afebril, eupneico, acianótico, com tosse seca repetitiva e rouquidão leve, sem estridor, choroso e irritado. Constatam-se MVF sem RA, FR = 41 irpm, SatO2 = 96% em ar ambiente, BRNF sem sopros, hemodinamicamente estável, abdome inocente, ativo e reativo, sem sinais meníngeos.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Deve-se orientar a família para que, duas semanas após esse episódio, novamente ofereça à criança os mesmos alimentos em casa, para fins de comprovação diagnóstica.

Um lactente de 8 meses de vida chega ao serviço de emergência com quadro de lesões urticariformes em face e tronco, angioedema de pálpebra direita e lábios, vômito seguido de tosse seca, rouquidão e agitação motora, de início súbito há 20 minutos, cerca de 10 minutos após o almoço. Na refeição, ingeriu chuchu, batata inglesa, cenoura, arroz e ovo mexido. Já estava habituado ao consumo desses alimentos, mas, há uma semana, apresentou bolinhas avermelhadas e pruriginosas no rosto e no corpo após ingerir ovo cozido no almoço, que melhoraram após cerca de 20 minutos com banho. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, corado, hidratado, afebril, eupneico, acianótico, com tosse seca repetitiva e rouquidão leve, sem estridor, choroso e irritado. Constatam-se MVF sem RA, FR = 41 irpm, SatO2 = 96% em ar ambiente, BRNF sem sopros, hemodinamicamente estável, abdome inocente, ativo e reativo, sem sinais meníngeos.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Caso a mãe do paciente o amamente, indica-se dieta de exclusão rigorosa de ovo e derivados, mesmo que a criança não tenha sintomas ao ser amamentada com a mãe consumindo ovo habitualmente.

Um adolescente de 13 anos de idade manifesta quadros recorrentes de sibilância desde o primeiro ano de vida. Em consulta de rotina, verificou-se que apresenta tosse aos esforços (atividade física e riso intenso), mas sem relato de falta de ar. Atualmente evita atividades muito intensas; prefere jogos eletrônicos. Dorme bem no geral, mas desperta cerca de duas vezes por semana com tosse seca. Não usa medicação de resgate (broncodilatador inalado) há aproximadamente quatro meses, nem medicação de manutenção. Não possui alterações dignas de nota ao exame físico.


Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.  
O achado típico esperado à espirometria é de distúrbio restritivo leve com redução da capacidade vital forçada.

Um adolescente de 13 anos de idade manifesta quadros recorrentes de sibilância desde o primeiro ano de vida. Em consulta de rotina, verificou-se que apresenta tosse aos esforços (atividade física e riso intenso), mas sem relato de falta de ar. Atualmente evita atividades muito intensas; prefere jogos eletrônicos. Dorme bem no geral, mas desperta cerca de duas vezes por semana com tosse seca. Não usa medicação de resgate (broncodilatador inalado) há aproximadamente quatro meses, nem medicação de manutenção. Não possui alterações dignas de nota ao exame físico.


Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.  
A concomitância de sintomas nasais, como espirros, prurido nasal e de palato e congestão nasal, corrobora o diagnóstico de rinite alérgica que, uma vez descompensada, pode ser fator agravador da asma.

O diagnóstico precoce dos erros inatos de imunidade (EII) é essencial para o tratamento adequado e a melhora do prognóstico de seus portadores. A triagem neonatal é uma importante ferramenta que pode auxiliar nesse diagnóstico.


Com relação a esse tema e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Idealmente, uma vez solicitadas as pesquisas de TREC e de KREC como triagem neonatal para imunodeficiências, a vacina BCG deve ser adiada até a verificação da normalidade dos resultados.

Uma paciente de 33 anos de idade, previamente hígida, refere que, há cerca de dois meses, vem apresentando placas avermelhadas elevadas muito pruriginosas disseminadas pelo corpo, que duram cerca de 12 horas a 14 horas e somem espontaneamente, sem deixar lesões residuais. Nas crises mais intensas, a paciente percebe os lábios e as pálpebras edemaciados, sendo que esse edema dura até 48 horas. Nega uso contínuo de medicações e nega doenças semelhantes nos familiares. Ao exame, apresenta leve edema em lábio inferior, além de placas polimórficas eritemato-elevadas difusas em tronco e membros, de bordos bem definidos, sem alteração na textura da pele. Constatam-se ausculta cardiopulmonar normal, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg e SatO2 = 98%.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Os principais mecanismos associados à urticária crônica espontânea são de natureza autoimune, e a confirmação de tal diagnóstico depende de positividade no teste de ativação de basófilos, no teste do soro autólogo e na detecção de anticorpos IgG anti-IgE ou anti-FceRI, que pode auxiliar na escolha do tratamento para cada paciente.

Uma paciente de 33 anos de idade, previamente hígida, refere que, há cerca de dois meses, vem apresentando placas avermelhadas elevadas muito pruriginosas disseminadas pelo corpo, que duram cerca de 12 horas a 14 horas e somem espontaneamente, sem deixar lesões residuais. Nas crises mais intensas, a paciente percebe os lábios e as pálpebras edemaciados, sendo que esse edema dura até 48 horas. Nega uso contínuo de medicações e nega doenças semelhantes nos familiares. Ao exame, apresenta leve edema em lábio inferior, além de placas polimórficas eritemato-elevadas difusas em tronco e membros, de bordos bem definidos, sem alteração na textura da pele. Constatam-se ausculta cardiopulmonar normal, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg e SatO2 = 98%.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Deve-se considerar a possibilidade de urticária vasculite quando as lesões persistirem por mais de 24 horas no mesmo local, com sensação de ardor e evolução com máculas hipercrômicas residuais. Os casos suspeitos devem ser confirmados por biópsia cutânea.

Um paciente de 18 anos de idade refere crises de angioedema recorrente, principalmente em face e nas extremidades, sem urticária associada e com ocorrência há vários anos, principalmente em locais de trauma. Relata várias idas ao pronto-socorro (PS) e tratamentos com anti-histamínicos e corticoides tanto por via oral quanto parenteral, mas sem melhora nenhuma; o edema melhora espontaneamente em cerca de 48 horas. Nega doenças prévias ou uso contínuo de medicações. Tem antecedente de laparotomia branca por quadro suspeito de apendicite. Informa que o irmão e duas tias têm o mesmo problema. Chega para avaliação por alergista com edema moderado em lábios após consulta de rotina com dentista, sem outras lesões de pele. O exame físico mostra-se sem outras alterações e, quanto aos sinais vitais, o paciente está afebril, com FC = 92 bpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FR = 16 irpm e SatO2 = 99%. A hipótese diagnóstica aventada pelo médico foi de angioedema hereditário (AEH).


Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Os níveis séricos de C4 apenas podem ser utilizados como teste de triagem durante as crises de angioedema, tendo em vista que a deficiência quantitativa e (ou) qualitativa do inibidor de C1 (C1-INH) conduz à ativação do sistema de complemento, resultando no consumo de C4.

Um paciente de 18 anos de idade refere crises de angioedema recorrente, principalmente em face e nas extremidades, sem urticária associada e com ocorrência há vários anos, principalmente em locais de trauma. Relata várias idas ao pronto-socorro (PS) e tratamentos com anti-histamínicos e corticoides tanto por via oral quanto parenteral, mas sem melhora nenhuma; o edema melhora espontaneamente em cerca de 48 horas. Nega doenças prévias ou uso contínuo de medicações. Tem antecedente de laparotomia branca por quadro suspeito de apendicite. Informa que o irmão e duas tias têm o mesmo problema. Chega para avaliação por alergista com edema moderado em lábios após consulta de rotina com dentista, sem outras lesões de pele. O exame físico mostra-se sem outras alterações e, quanto aos sinais vitais, o paciente está afebril, com FC = 92 bpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FR = 16 irpm e SatO2 = 99%. A hipótese diagnóstica aventada pelo médico foi de angioedema hereditário (AEH).


Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O termo AEH é aplicado para o angioedema recorrente causado por excesso de bradicinina, cuja forma de herança é autossômica dominante.

Uma paciente de 33 anos de idade, previamente hígida, refere que, há cerca de dois meses, vem apresentando placas avermelhadas elevadas muito pruriginosas disseminadas pelo corpo, que duram cerca de 12 horas a 14 horas e somem espontaneamente, sem deixar lesões residuais. Nas crises mais intensas, a paciente percebe os lábios e as pálpebras edemaciados, sendo que esse edema dura até 48 horas. Nega uso contínuo de medicações e nega doenças semelhantes nos familiares. Ao exame, apresenta leve edema em lábio inferior, além de placas polimórficas eritemato-elevadas difusas em tronco e membros, de bordos bem definidos, sem alteração na textura da pele. Constatam-se ausculta cardiopulmonar normal, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg e SatO2 = 98%.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O omalizumabe é indicado como terceira linha de tratamento para os pacientes com urticária refratária aos anti-histamínicos de segunda geração, sendo que a ausência de resposta ao tratamento com omalizumabe não deve ser considerada antes de, no mínimo, seis meses de tratamento.

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